[quote=ViniGodoy][quote=msato]Você ficaria impressionado com a quantidade de curriculos que essas empresas recebem. Sim, diplomas e tudo mais ajudam as empresas filtrarem os candidatos, mas…
Todos estão carecas de saber que isso não diz nada sobre a qualidade do software desenvolvido por essas empresas. Nem se os profissionais estão sendo valorizados.[/quote]
Eu sei exatamente quantos currículos essas empresas recebem. Eu fui contratador em três empresas grandes em Curitiba. Sem falar, que por ser professor, recebo constantemente pedidos de indicação de profissionais e acompanho processos seletivos de várias outras.
E o processo não se resume ao currículo. As boas empresas ainda fazem prova, entrevista, procuram indicação, etc…
A argumentação contra a regulamentação está justamente nisso:
a) O diploma não é garantia de um bom profissional (você mesmo acabou de afirmar isso) - ele ajuda na seleção, mas não é um critério por si só;
b) A falta de diploma não é a garantia de um mau profissional (temos exemplos aqui no GUJ que comprovam isso);
c) As empresas deveriam ter autonomia para escolher o que quiserem para fazer sua seleção;
d) Empresas ruins/pequenas pagando pouco para profissionais ruins/inexperientes também o direito de existir;
e) Sistemas em informática, em 90% dos casos, não matam ninguém. Nos 10% que matam, há processos em outras áreas que regulamentam.
Note que argumentar contra a presença obrigatória de um diploma não é argumentar a favor da proibição de se exigir diploma. O argumento é justamente que a opção por exigir um diploma deve caber única e exclusivamente a quem contrata.[/quote]
O que mais me incomoda é a questão c). Não basta pagar uma carga tributária monstruosa, ter direitos trabalhistas excessivos entre outros, e eles ainda querem tirarem o direito da empresa de contratar quem ela quiser. Acho isso no mínimo ridículo.
Segundo o princípio desta lei, alguém com o perfil do Bill Gates, nunca poderia exercer a profissão. O Brasil como sempre, perde o bonde da história ao querer regulamentar áreas de profundas mudanças sociais e tecnológicas (vide a lei da reserva de mercado). esta lei é mais uma “reserva” que nivelará a possibilidade de nosso desenvolvimento e criatividade por baixo.
Tudo em troca de se “dar empregos” para quem só preenche requisitos. Um “inventor” de porão terá menos valor que o menor dos estudantes de qualquer universidade em que o “papai” pagará pro “moleque” ter um “canudinho”. Lógico, haverá muitas exceções…mas, que é uma “reserva” é. Pobre de quem estuda em paralelo…
lembre - se não estou jogando pedras, apenas uma opinião sincera.
[quote=Rachel da Silveira Campos]Pessoal minha opinião:
Todos os formados que conheço são a favor.
Segundo o princípio desta lei, alguém com o perfil do Bill Gates, nunca poderia exercer a profissão. O Brasil como sempre, perde o bonde da história ao querer regulamentar áreas de profundas mudanças sociais e tecnológicas (vide a lei da reserva de mercado). esta lei é mais uma “reserva” que nivelará a possibilidade de nosso desenvolvimento e criatividade por baixo.
Tudo em troca de se “dar empregos” para quem só preenche requisitos. Um “inventor” de porão terá menos valor que o menor dos estudantes de qualquer universidade em que o “papai” pagará pro “moleque” ter um “canudinho”. Lógico, haverá muitas exceções…mas, que é uma “reserva” é. Pobre de quem estuda em paralelo…
lembre - se não estou jogando pedras, apenas uma opinião sincera.
[/quote]
Concordo plenamente com você. Já vi gente formada que não sabia fazer um simples select em um banco de dados.
Opa, faço coro. Sou formado e, mesmo assim, sou contra essa regulamentação.
Se a Sociedade Brasileira de Computação, com todo seu corpo de docentes / pesquisadores e todo tipo de pessoa (formada) em seu quadro é contra, que dirá nós, pobres mortais?
Se não formos capazes de responder essa pergunta, acho que merecemos ganhar pouco mesmo.
O cliente não é idiota. Ele entende conceitos como qualidade, garantia, processos…[/quote]
Se alguém responder essa pergunta e quer continuar sendo programador, acho que merece ganhar pouco mesmo.
O cliente não é idiota. Se ele não entende a diferença entre os dois ele pega o fedelho porque pode pagar menos.[/quote]
Primeiro que essa eh uma medida, no minimo, sem efeito pratico. Quem nao eh formado e esta trabalhando na area já está há tempos e provavelmente uma regulamentação preveria esses casos. Quem não eh formado e está começando agora ,tem pouquissimas chances de entrar no mercado porque as empresas exigem diploma e experiência. Não tendo um dos dois você tem chances, não tendo nenhum fica muito difícil.
Agora, no dia que um fedelho sem estudos puder fazer o mesmo que eu será mais que merecido eu ser chutado por ele do mercado.
E sem essa tambem dos pobrezinhos dos clientes. Esse eh um argumento valido pra quem defende que cursos como direito tenham reserva de mercado. Isso até faz sentido porque uma pessoa sem instrução nenhuma será mais facilmente enganada por algum espertalhão que não entende nada de direito.
Agora, pessoas necessitadas e sem instrução não contratam software, logo se eles quiserem bancar os espertos e contratar o mais barato, problema deles. E mesmo assim logo aprendem que vão gastar muito mais se quiserem consertar a massaroca que o “fedelho” baratinho armou.
[quote=Alexandre Saudate]Opa, faço coro. Sou formado e, mesmo assim, sou contra essa regulamentação.
Se a Sociedade Brasileira de Computação, com todo seu corpo de docentes / pesquisadores e todo tipo de pessoa (formada) em seu quadro é contra, que dirá nós, pobres mortais?
[]'s[/quote]
Não vou entrar nessa discussão pela milésima vez, mas vou apenas fazer uma correção. SBC é a favor de regulamentação, sim. O que eles são contra é a exigência de curso superior pra exercer a profissão, que são coisas diferentes. Dentre os inúmeros projetos de lei sobre nossa profissão, o SBC já ajudou em um deles dando sua ideia de como seria uma boa regulamentação da profissão (na visão deles). Existem várias profissões regulamentadas que não exigem curso superior (atendente de call center, cabeleireiro, etc).
Também sou contra a exigência de curso superior pra exercer a profissão, acho o projeto idiota e difícil de fiscalizar, tentando fazer analogia com a engenharia, mas caso acontecesse de votar uma lei dessas, na prática acredito que seria praticamente inócua: a maioria das empresas já exigem curso superior, senão pro cargo, pros melhores salários. E pras empresas que não exigem curso superior, mudariam o nome do profissional e ficaria na mesma. Exemplo: analista de sistemas (formado), desenvolvedor de sistemas (não formado). E ganhariam o mesmo salário e ficaria por isso mesmo.
Lembrando também que o projeto atual não pretende proibir a pessoa de programar.
[quote=YvGa]
Agora, no dia que um fedelho sem estudos puder fazer o mesmo que eu será mais que merecido eu ser chutado por ele do mercado.
E sem essa tambem dos pobrezinhos dos clientes. Esse eh um argumento valido pra quem defende que cursos como direito tenham reserva de mercado. Isso até faz sentido porque uma pessoa sem instrução nenhuma será mais facilmente enganada por algum espertalhão que não entende nada de direito.
Agora, pessoas necessitadas e sem instrução não contratam software, logo se eles quiserem bancar os espertos e contratar o mais barato, problema deles. E mesmo assim logo aprendem que vão gastar muito mais se quiserem consertar a massaroca que o “fedelho” baratinho armou.[/quote]
Todos aqueles comprometidos com a qualidade saem prejudicados quando o mercado não sabe diferenciar adultos e crianças porque ele se auto-regula baixando nível, ou seja, soluções simples que qualquer fedelho com curso de 48 horas no Franework XYZ pode fazer.
E quem disse que o mercado não é capaz de diferenciar? De exigir um diploma? De fazer prova, ou pedir indicação? De recorrer a alguma empresa com bom portifólio?
Novamente, o fato de ser contra reserva de mercado não põe imediatamente a gente a favor de proibir o cliente de fazer exigências. A única coisa que está sendo discutida é o fato de uma dessas exigências (o diploma) ser imposta pela lei.
[quote=javaflex][quote=balrog]Trabalhei no mercado de TI do brasil por quase dez anos, e sempre teve esse papo de regulamentar a area, o que mais me chamava a atencao eh que os mais opinioados no assunto eram pessoas que no meu ver nao eram tecnicamente excelentes, o que quero dizer eh o seguinte: direto na lata, nego acha que porque tem um canudo esta acima do cara que tbm ralou, nao teve condicoes de pagar um faculdade, ou nao teve os pais para bancar uma, e hoje esta empregadp e bem dentro de TI e digo mais, eu apostaria qualquer valor que esse povo que fica ae fazendo barulho e acha que a area deveria ser regulamentada sao simplesmente aqueles que tem um diploma e acham que por conta disso podem ser mediocres e se esconder por baixo dele, quem eh bom na area de TI sabe disso e nunca vai faltar trabalho pra eles, e eles tbm nao precisam de mais uns sangue sugas no governo sendo pagos para fazer porra nenhuma …
ps: eu sou um desses “fedelho, sem estudos” como foi colocado ali por alguem … nao frequentei faculdade porque nao tinha condicoes, simples assim, mas isso nao me barrou em correr e buscar o que eu queria.[/quote]
A questão não é desmerecer ninguém, concordo com você, mas por melhores garantias aos clientes e respeito à profissão seria importante regulamentar. Mas isso só vai acontecer quando um sistema matar alguém num caso que repercuta muito na mídia.[/quote]
E quando isto acontecer, com certeza, quem terá feito este sistema será o fedelho que cobrou baratinho e não fez faculdade porque todos aqueles que fizeram faculdade são bastante competentes e não falham nunca.
[quote=marcosalex]
Não vou entrar nessa discussão pela milésima vez, mas vou apenas fazer uma correção. SBC é a favor de regulamentação, sim. O que eles são contra é a exigência de curso superior pra exercer a profissão, que são coisas diferentes. Dentre os inúmeros projetos de lei sobre nossa profissão, o SBC já ajudou em um deles dando sua ideia de como seria uma boa regulamentação da profissão (na visão deles). Existem várias profissões regulamentadas que não exigem curso superior (atendente de call center, cabeleireiro, etc).
Também sou contra a exigência de curso superior pra exercer a profissão, acho o projeto idiota e difícil de fiscalizar, tentando fazer analogia com a engenharia, mas caso acontecesse de votar uma lei dessas, na prática acredito que seria praticamente inócua: a maioria das empresas já exigem curso superior, senão pro cargo, pros melhores salários. E pras empresas que não exigem curso superior, mudariam o nome do profissional e ficaria na mesma. Exemplo: analista de sistemas (formado), desenvolvedor de sistemas (não formado). E ganhariam o mesmo salário e ficaria por isso mesmo.
Lembrando também que o projeto atual não pretende proibir a pessoa de programar.[/quote]
Marcos, voce sabe detalhes dessa proposta da SBC para regulamentação?
Um longo tópico com os mesmos posts do passado serão colocados nesse tópico e no mínimo 10 páginas de chororô irão poluir mais uma vez a comunidade java[/quote]
A quase há 3 anos esse cara e amãe Dinah acertaram a previsão… pessoal pouco importa nossa opinião nesse momento, o que decidirem por nós sera decidido e ponto final. Sou contra e respeito todas as opiniões citadas, mas acho que essa discussão não vai levar a gente a lugar nenhum, tendo em vista que o poder não está em nossas mãos.
Se a solucao eh tao simples que até um fedelho com um curso de 48 horas pode fazer, seria um abuso e uma canalhice cobrar do cliente 10x mais pela mesma solução simples só porque tem um diploma.
Se a solução não era tão simples assim, pagarão o preço o cliente espertalhão que achou que economizaria e o fedelho que vai ouvir tanto do cliente que vai desaparecer do mapa, deixando o cliente com software ruim e sem previsão de melhora. Já vi disso várias vezes e não me causa nenhum pouco de pena.
Não sei ao certo quem sai prejudicado com uma possível regulamentação, mas sei com certeza quem sai beneficiado. Aqueles que se arrastaram pela faculdade por 4 anos tirando 6 aqui e ali e entregando trabalho copiado sem nunca ter aprendido a programar e se encostando em alguem que aprendeu pra entregar o TCC.
Esses inúteis vão agradecer uma regulamentação. Quem se esforçou, cursou uma faculdade e aprendeu e continua evoluindo nunca vai ter problemas no mercado.
Esse chororô todo, normalmente, é por conta de quem acha que ganha menos que deveria porque existe alguém puxando seu salário pra baixo.
Ninguém ganha menos do que deveria ganhar, não por muito tempo. Se acha que ganha pouco, procure um lugar melhor. Se não acha um lugar melhor, atente-se porque a culpa provavelmente não está no mercado.
Lendo as opiniões do pessoal, me chamou a atenção a opinião acima;
Acho esdrúxulo classificar todas as pessoas desta forma, na minha opinião é melhor um profissional formado do que um profissional sem formação. A área de IT não é a que possui os piores salários, se o “fedelho, sem estudos” é tão bom quando diz, porque não busca uma formação?
É triste saber que existem pessoas com extrema dificuldade em conseguir concluir seus estudos, mas estes não são a maioria, principalmente com tantas facilidades de financiamentos e bolsas atualmente. Acho sim válido o projeto de regulamentação da profissão pois esta ajudara a aumentar o nível dos profissionais no Brasil, ou pelo menos criar um padrão mínimo. Volto a citar, um profissional formado é melhor que um profissional sem formação, pelo menos esta é minha opinião.
eu sou a favor de ter regulamentação, mas não por diploma… definitivamente… más acho que nossa área sente mais falta de um sindicato (um decente) do que um conselho… o problema é que o conselho e o sindicato serem bons… simplesmente não consigo acreditar nisso mas também não consigo achar que um ruim seja pior do que não ter…
Eu sinceramente sou a favor da regulamentação, mas não acho que deveria restringir àqueles que não possuem diploma.
Eu mesmo acabei de me formar em Análise e Desenvolvimento de Sistemas pela FIAP que é tido como uma das referências no mercado e muita gente que se formou comigo eu acho que não deveria ter se formado, porque são péssimos!! E essa regulamentação teria que ser flexível quanto aos níveis porque por tempo de trabalho é muito vago, por exemplo eu me formei em novembro do ano passado e atualmente tenho um cargo de Analista Pleno, com um ano de mercado apenas, esse nível eu alcancei estudando além da faculdade, muuuito em casa sozinho.
Resumindo, sou a favor da regulamentação mas apenas para definir o piso, não sei se teria como avaliar os conhecimentos necessários pra atingir o nível pois é muito vago (acho que deveria ter uma avaliação para isso, exemplo: sou nível tal em tal linguagem com a abordagem tal e utilizando os frameworks tais, então deveria desenvolver um sistema com uma complexidade do nível tal com essas especificações) e a separação das funções e seus valores de agregação.
Acho que é isso,
Abrç
PS: Aí vem alguém e fala, mas pra isso tem a certificação, mas certificação é extremamente cara e sinceramente pelo que eu li das provas muito mais coisas conceituais do que prática, não tem jeito na nossa área tem que ser na prática.
[quote=GabrielCorrea]Eu sinceramente sou a favor da regulamentação, mas não acho que deveria restringir àqueles que não possuem diploma.
Eu mesmo acabei de me formar em Análise e Desenvolvimento de Sistemas pela FIAP que é tido como uma das referências no mercado e muita gente que se formou comigo eu acho que não deveria ter se formado, porque são péssimos!! E essa regulamentação teria que ser flexível quanto aos níveis porque por tempo de trabalho é muito vago, por exemplo eu me formei em novembro do ano passado e atualmente tenho um cargo de Analista Pleno, com um ano de mercado apenas, esse nível eu alcancei estudando além da faculdade, muuuito em casa sozinho.
Resumindo, sou a favor da regulamentação mas apenas para definir o piso, não sei se teria como avaliar os conhecimentos necessários pra atingir o nível pois é muito vago (acho que deveria ter uma avaliação para isso, exemplo: sou nível tal em tal linguagem com a abordagem tal e utilizando os frameworks tais, então deveria desenvolver um sistema com uma complexidade do nível tal com essas especificações) e a separação das funções e seus valores de agregação.
Acho que é isso,
Abrç
PS: Aí vem alguém e fala, mas pra isso tem a certificação, mas certificação é extremamente cara e sinceramente pelo que eu li das provas muito mais coisas conceituais do que prática, não tem jeito na nossa área tem que ser na prática.[/quote]
E como ficariam as pessoas que são especializadas em tecnologias quase desconhecidas? O governo, certamente, não vai ter como avaliar se esses profissionais têm ou não conhecimento sobre as ferramentas onde esses profissionais são especializados.
[quote=Alexandre Saudate][quote=GabrielCorrea]Eu sinceramente sou a favor da regulamentação, mas não acho que deveria restringir àqueles que não possuem diploma.
Eu mesmo acabei de me formar em Análise e Desenvolvimento de Sistemas pela FIAP que é tido como uma das referências no mercado e muita gente que se formou comigo eu acho que não deveria ter se formado, porque são péssimos!! E essa regulamentação teria que ser flexível quanto aos níveis porque por tempo de trabalho é muito vago, por exemplo eu me formei em novembro do ano passado e atualmente tenho um cargo de Analista Pleno, com um ano de mercado apenas, esse nível eu alcancei estudando além da faculdade, muuuito em casa sozinho.
Resumindo, sou a favor da regulamentação mas apenas para definir o piso, não sei se teria como avaliar os conhecimentos necessários pra atingir o nível pois é muito vago (acho que deveria ter uma avaliação para isso, exemplo: sou nível tal em tal linguagem com a abordagem tal e utilizando os frameworks tais, então deveria desenvolver um sistema com uma complexidade do nível tal com essas especificações) e a separação das funções e seus valores de agregação.
Acho que é isso,
Abrç
PS: Aí vem alguém e fala, mas pra isso tem a certificação, mas certificação é extremamente cara e sinceramente pelo que eu li das provas muito mais coisas conceituais do que prática, não tem jeito na nossa área tem que ser na prática.[/quote]
E como ficariam as pessoas que são especializadas em tecnologias quase desconhecidas? O governo, certamente, não vai ter como avaliar se esses profissionais têm ou não conhecimento sobre as ferramentas onde esses profissionais são especializados.
[]'s
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Por isso penso que se fosse pra regularizar dessa forma teria que ser um conselho que acompanhasse o mercado e os funcionários desse conselho teriam que realmente trabalhar, né, não daria para ficar com a bunda sentada na cadeira sem fazer nada…
Eu penso que dessa forma além da geração de empregos ficaria justo.