Acho que não consegui me fazer entender…
Não importa o sindicato, o ramo de atividade da empresa, o estado, a cidade, o que eu condeno em nossa categoria profissional é a passividade.
Nós reclamamos anonimamente num forum, ou na mesa do bar, mas não fazemos as empresas sentirem a nossa insatisfação.
Se todos, ou quase todos os funcionários da Accenture (por exemplo) ficassem um só dia sem trabalhar, na frente do prédio, protestando, aposto que algo seria feito. Nenhuma empresa gostaria de ter a sua imagem arranhada desta maneira perante seus clientes e perante os profissionais que está tentando contratar.
Quanto ao bosta, tudo bem, eu poderia ter usado qualquer outro termo mais politicamente correto, mas a idéia é esta. E é só em relação ao ponto em discussão, por favor, não quis ofender ninguem e nem a mim mesmo.
[quote=pinto]Acho que não consegui me fazer entender…
Não importa o sindicato, o ramo de atividade da empresa, o estado, a cidade, o que eu condeno em nossa categoria profissional é a passividade.
Nós reclamamos anonimamente num forum, ou na mesa do bar, mas não fazemos as empresas sentirem a nossa insatisfação.
Se todos, ou quase todos os funcionários da Accenture (por exemplo) ficassem um só dia sem trabalhar, na frente do prédio, protestando, aposto que algo seria feito. Nenhuma empresa gostaria de ter a sua imagem arranhada desta maneira perante seus clientes e perante os profissionais que está tentando contratar.
Quanto ao bosta, tudo bem, eu poderia ter usado qualquer outro termo mais politicamente correto, mas a idéia é esta. E é só em relação ao ponto em discussão, por favor, não quis ofender ninguem e nem a mim mesmo.[/quote]
Parte-se do pressuposto de que, se uma pessoa trabalha lá, ou a lavagem cerebral já está feita ou a pessoa entrou sem opinião.
[]'s
[quote=asaudate][quote=pinto]Acho que não consegui me fazer entender…
Não importa o sindicato, o ramo de atividade da empresa, o estado, a cidade, o que eu condeno em nossa categoria profissional é a passividade.
Nós reclamamos anonimamente num forum, ou na mesa do bar, mas não fazemos as empresas sentirem a nossa insatisfação.
Se todos, ou quase todos os funcionários da Accenture (por exemplo) ficassem um só dia sem trabalhar, na frente do prédio, protestando, aposto que algo seria feito. Nenhuma empresa gostaria de ter a sua imagem arranhada desta maneira perante seus clientes e perante os profissionais que está tentando contratar.
Quanto ao bosta, tudo bem, eu poderia ter usado qualquer outro termo mais politicamente correto, mas a idéia é esta. E é só em relação ao ponto em discussão, por favor, não quis ofender ninguem e nem a mim mesmo.[/quote]
Parte-se do pressuposto de que, se uma pessoa trabalha lá, ou a lavagem cerebral já está feita ou a pessoa entrou sem opinião.
[]'s[/quote]
É uma cilada Bino!!!
Tem empresas que são realmente exigentes, pedem um profissional do tipo que assovia e chupa cana ao mesmo tempo. Tem mais é que pagar bem e com beneficios. Se investe muito tempo com estudo para obter a cobiçada qualificação e chegar aos patamares exigidos, 20%+ é mentalidade no mínimo justa.
Fora que esse argumento de “valores compatíveis com o mercado” é pura balela, papo de quem quer desconversar pra não cair em contradição.
Toda e qualquer máteria salarial envolvendo a Accenture, não deve ser levada a sério.
Exatamente.
Engraçado como nessas matérias eles nunca falam do CLT mutreta (flex e derivados) e o famigerado CLT Frankstein da BRQ já discutido aqui no guj.
Um professor da rede estadual no RJ ganha 700 reais iniciais por 20h/semana. Então me diz de onde você tirou essa estatística bizarra?
[quote=gfkauer]
Um profissional que preste consultoria e ganha um sálario na faixa dos 4mil custa para a empresa próximo a 8mil. Mas na hora de cobrar os clientes pelo mesmo profissional eles cobram 12~15mil. O que lhes da uma margem de lucro de no minimo 50% do custo da mão de obra.[/quote]
Errado, esse é um erro grosseiro que muita gente comete.
Pra começar, nesses 50% estão os impostos da empresa, não somente os encargos sociais. E também o custo do investimento em marketing, caso contrário os clientes dificilmente saberiam que sua empresa existe. Depois tem os custos da equipe de vendas, que negociou o projeto, eles também são remunerados. Segue com isso, as desepesas de custeio, como energia, telefone, aluguel do imóvel, etc.
Fora tudo isso, tem os custos que não dá pra mensurar. Se o projeto fracassar, atrasar ou der prejuízo, o profissional der uma mancada e queimar o filme da empresa, quem banca o risco é a empresa, não o funcionário. E esse risco é calculado e embutido no custo. Fora prospecção de novos clientes, pesquisa, capital de giro, risco do próprio país e do governo, etc.
Mas é da parte do funcionário tentar puxar a remuneração para cima, da mesma forma que é mérito da empresa fazer o mesmo com o lucro. É essa “briga de corda” o motor que valoriza as partes e estimula a qualidade. Uma boa oportunidade pra gente tentar negociar salário ou encontrar um emprego que valorize mais.
É engraçado o que esses diretores dizem. Mas na realidade o salário jamais aumenta com o tempo, independente do esforço feito.
O único jeito de aumentar o salário é por trocar de empresa por empresa.
Experiência própria. Só nessa de mudar de empresa e trabalhar em alphaville meu salário aumentou 3x.
Outra que sempre vejo matérias parecidas, principalmente na computerworld, é a CPM… O que sai de matérias do tipo “falta gente e sobram vagas”
[quote=alucardeck]
Nosso conhecimento é a matéria-prima, temos o direito de cobrar o quanto quisermos,
do mesmo jeito que vc pode escolher o posto de gasolina para abastecer o seu carro, aquele que é muito barato talvez não seja de boa qualidade.[/quote]
Depende do conhecimento.
Eu acho estranho, essas materias e acho estranho empresas que falam em falta de pessoas pra preecher as vagas.
Hoje em dia principalmente me SP tem uma faculdade de TI em cada esquina. (Nao quero entrar em nenhum discussao da qualidade das faculdades!!!)
Muito gente termina a graducao todos os anos e terminam a faculdade com um conhecimento basicos tipo OOP, analise de sistemas, logica, etc… Na minha opiniao linguagem nao pesa muito porque linguagem eh facil de se aprender, principalmente hoje em dia com muita informacao na net.
Ai se vc pensar que 99,9% das empresas tem sistemas que basicamente sao uns CRUDs da vida, qual a dificuldade pra achar profissional qualificado??
Tudo bem que as empresas as vezes querem alguem que tenha ingles, certificacoes, alguns anos de experiencia… mas eu acredito naquela expressao: “Quem não tem cão caça com gato”. Entao se as empresas nao conseguem achar o tao falado super profissional que elas procuram (e soh reclamam que nao conseguem achar), porque nao contratam alguem recem formado ou que nao tem tanta experiencia profissional mas que tem um grande potencial pra aprender e desenvolver???
//Daniel
[quote=johnny quest]É engraçado o que esses diretores dizem. Mas na realidade o salário jamais aumenta com o tempo, independente do esforço feito.
O único jeito de aumentar o salário é por trocar de empresa por empresa.
Experiência própria. Só nessa de mudar de empresa e trabalhar em alphaville meu salário aumentou 3x.
[/quote]
É a mais pura verdade. Por isso nunca concordei com quem fala que pra baixar o preço de um produto ou elevar a qualidade, precisa que o governo baixe imposto. O que valoriza um produto ou reduz margem de lucro sempre foi a concorrência e não o custo.
O salário nosso tem chance de subir agora porque existe concorrência de empresa atrás da gente. Eu quero te contratar, você está empregado, eu aumento a oferta por você pra trocar de empresa. E se alguém mais quiser te contratar, que cubra minha oferta, simples.
O negócio é que quando tinha o desemprego muito alto, pipocavam analistas bons desempregados, daí a empresa podia escolher bem e jogar o salário no chão. Hoje o cenário mudou, tanto pra analista, quanto pra engenheiro, quanto pra outras áreas de maior valor agregado.
Nao é estatistica, essa é a media de salario de um porfessor da rede municipal de são paulo.
Não estadual.
Inclusive dia 7 tem paralização para aumento de salario. Coisa que não fazemos.
Isso nao é estatistica, como ja disse minha esposa da aulas.
só uma correção é das 07:00 as 12:00 rs
Olha a última tabela que correponde a do professo de 30 horas, mas que não são todas completas com aulas.
http://portalsme.prefeitura.sp.gov.br/anonimo/tabvenc.aspx?MenuID=190&MenuIDAberto=114
Isso é o piso, ou seja, fora as “ajudas” de custo que chegam em média uns 800,00 reais.
Olha o QPE 21-E, um professor com cerca de 4 anos, a faixa de experiencia de um pleno java.
Tira no minimo 4000,00 reais.
Agora acha que ganhamos bem ???
[quote=marcosalex][quote=johnny quest]É engraçado o que esses diretores dizem. Mas na realidade o salário jamais aumenta com o tempo, independente do esforço feito.
O único jeito de aumentar o salário é por trocar de empresa por empresa.
Experiência própria. Só nessa de mudar de empresa e trabalhar em alphaville meu salário aumentou 3x.
[/quote]
É a mais pura verdade. Por isso nunca concordei com quem fala que pra baixar o preço de um produto ou elevar a qualidade, precisa que o governo baixe imposto. O que valoriza um produto ou reduz margem de lucro sempre foi a concorrência e não o custo.
O salário nosso tem chance de subir agora porque existe concorrência de empresa atrás da gente. Eu quero te contratar, você está empregado, eu aumento a oferta por você pra trocar de empresa. E se alguém mais quiser te contratar, que cubra minha oferta, simples.
O negócio é que quando tinha o desemprego muito alto, pipocavam analistas bons desempregados, daí a empresa podia escolher bem e jogar o salário no chão. Hoje o cenário mudou, tanto pra analista, quanto pra engenheiro, quanto pra outras áreas de maior valor agregado.
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só me preocupo um pouco com esse pula pula. Acho que não é bem visto pelas empresas e eu tb nao me sinto a vontade com isso…
mas apesar disso, eu concordo com oq vcs disseram sobre aumentar o salario ser a troca de empresa…
Outra que sempre vejo matérias parecidas, principalmente na computerworld, é a CPM… O que sai de matérias do tipo “falta gente e sobram vagas” [/quote]
Ou seja, só as que são os piores lugares pra trabalhar ficam reclamando.
Com a chegada da computação das nuvens Accenture e outras empresas com processo ineficiente estão com seus dias contados.
[quote=tiagoemerick]Não entendo bem esse posicionamento de quando se fala que devemos considerar o salário com base na gasolina que está alta, metrô com pessimas condições ou porque vc tem uma qualiadde de vida ruim porque mora longe do trabalho…
Sim, é claro que isso é algo a se considerar. Alguém aqui ja se candidatou para uma vaga de TI no Iraque? Eles pagam 320 mil anuais, mas vc tem que conviver todos os dias com uns caras mal encarados andando de um lado pro outro com uma AK-47 debaixo do braço e correr o risco de ser baleado…
[/quote]
320 mil eu tô indo amanhã… Onde é o site pra eu me inscrever pra essa vaga???
[quote=andre_mbm][quote=tiagoemerick]Não entendo bem esse posicionamento de quando se fala que devemos considerar o salário com base na gasolina que está alta, metrô com pessimas condições ou porque vc tem uma qualiadde de vida ruim porque mora longe do trabalho…
Sim, é claro que isso é algo a se considerar. Alguém aqui ja se candidatou para uma vaga de TI no Iraque? Eles pagam 320 mil anuais, mas vc tem que conviver todos os dias com uns caras mal encarados andando de um lado pro outro com uma AK-47 debaixo do braço e correr o risco de ser baleado…
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320 mil eu tô indo amanhã… Onde é o site pra eu me inscrever pra essa vaga???[/quote]
fato…
[quote=tiagoemerick]Não entendo bem esse posicionamento de quando se fala que devemos considerar o salário com base na gasolina que está alta, metrô com pessimas condições ou porque vc tem uma qualiadde de vida ruim porque mora longe do trabalho…
Sim, é claro que isso é algo a se considerar. Alguém aqui ja se candidatou para uma vaga de TI no Iraque? Eles pagam 320 mil anuais, mas vc tem que conviver todos os dias com uns caras mal encarados andando de um lado pro outro com uma AK-47 debaixo do braço e correr o risco de ser baleado…
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Ou seja, mesma coisa que (antigamente pelo menos) trabalhar em alguns lugares do RJ (Experiência própria).