Sem acordo, profissionais de TI ameaçam greve

Nem precisa a gente parar …lembra-se quando o speed da telefonica fcou paralizado …SP entrou em caos … mês de março somos obrigados a pagar 1 dia de serviço para o sindicato …como somos da TI até o ano passado no meu caso como pagava um anuidade para o sindicato dos tecnologos de SP …a empresa aceitava e não descontava 1 dia de trampo …este ano sem chance …o RH aqui flw que não aceita , porque nossa profissão não regulamentada … portanto galera …não se iludam com nada disto …lá em Brasilia tem um projeto …para regulamentação de nossa profissão … porém já viu né …
Então a regra é simples …esta descontente com o seu $$$$ …busque um melhor …acredite vc vai encontrar …abçs …

Lekão

Acho q a galera tem q parar mesmo e reinvindicar… e por que não parar e pedir a regulamentação da profissão de uma vez por todas …

ja deveria ter por muito tempo.
se houver no RJ eu participo. sou da area de TI apesar de não estar atuando como programador.

johnny quest, eu entendo a revolta do pessoal, mas também acho (com ressalvas) que as disciplinas de engenharia no Brasil realmente estão distantes da área de software. Os conselhos regulatórios começaram para as outras engenharias, onde há regulamentação e regras muito rígidas (imagina você como engenheiro de software ter que carimbar seu número do CREA em cada diagrama de casos de uso que escrever). Atualmente, até a utilização do termo “Engenharia de Software” está em discussão, sendo que as correntes mais atuais estão chegando à conclusão que desenvolvimento de software é mais uma atividade científica e empírica do que uma atividade de engenharia. Bom mas isto é discussão pra outro post.

Também concordo que se os profissionais de TI tivessem um sindicato mais forte, e que se as empresas contratassem mais legalmente a situação seria bem melhor. E quem pode mudar isso são somente nós, os profissionais de TI ! Não aceitando sermos contratados como PJ e exigindo as coisas dos sindicatos (conheço muita gente que paga há muitos anos e nem sabe que existe). Eu sei que tem toda a situação econômica do país e tal, mas sem uma atitude gradativa dos profissionais nada vai mudar.

Sou do Paraná, e meu sindicado é:

Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Serviços Contábeis, Assessoramento,
Perícias, Informações, Pesquisas, e em Empresas Prestadoras de Serviços do Estado do Paraná

Poxa, não entendo bem como funciona isso de sindicato pra TANTA coisa diferente. Mas enfim…

quando Profissionais de TI realizarem algo como isso:

http://www.contrafcut.org.br/noticias.asp?CodNoticia=18706

pode ser que haja esperança

Sindicato é que nem essas escola de treinamento que certificam profissional em qualquer coisa, o mercado de TI é pura prostituição.

Olá, amigos.

Também tenho acompanhado essas movimentações do sindicato aqui em Sao Paulo (SINDPD) e estou achando interessante. Mas…infelizmente, não creio que haverá uma adesão forte. A leitura dos posts de vários colegas aqui, com todo o respeito, reforça minha interpretação.

Trabalho em uma empresa de software, e conversando sobre o assunto com um rapaz do Suporte daqui, ele disse “essa empresa é como um hospital, não pode parar”. Achei isso o cúmulo. Com todo o respeito novamente, mas é esse tipo de mentalidade que permite aos patrões fazerem o que querem conosco, inventarem CLT Flex, CLT Cotas, CLT-sei-lá-o-que, e a cultura do medo do brasileiro permite tudo.

Também não sou vinculado ao SINDPD (levo ao sindicato todo ano minha carta de não-filiação), mas ao contrário dos colegas, acho que o sindicato conseguiu sim muitas coisas boas para a categoria. Isso é algo que muitas vezes os funcionários perdem de vista, que o sindicato representa a categoria e não os funcionários da empresa X.

Por exemplo, o SINDPD foi o único que conseguiu com que a carga horária semanal dos trabalhadores fosse de 40hs. As empresas de TI são obrigadas a pagar auxilio-creche. Os digitadores tem horário de descanso, ao contrário dos digitadores que trabalham em bancos. E comparem o nosso dissídio com o de outras categorias. O piso de auxilio-refeição da nossa categoria, aprovado ano passado, foi de R$8,00, uma lástima sem dúvida. No entanto, minha esposa recebe R$6,00 no trabalho dela… O Dieese diz que a Convenção Coletiva dos trabalhadores de TI em SP é a quarta melhor do Brasil. Por essa mesma convenção, as empresas de TI são OBRIGADAS a ajudar com o custeio de faculdade dos funcionarios, se for relacionada à atividade da empresa. Entre outros itens…Com todo o respeito a todos os colegas, mas os srs. sabiam disso?

A pauta desse ano é muito boa, achei. Em especial o ponto da PLR que o sindicato quer aprovar. Ano passado a convenção aprovada pelo SINDPD e pelo SEPROSP determinava que as empresas entregassem ao Sindicato um plano de PLR até julho/2010. Voces acham que alguma empresa enviou isso? O sindicato foi frouxo, ou essas empresas canalhas, que alegam ser bons lugares pra trabalhar, que pouco se interessam com os funcionários?

Não sou sindicalizado pois acho o Sindicato muito fraco em questões como CLT-Flex, Cotas, PJ, etc. Mas não por isso vou deixar de apoiar as revindicações que, afinal, são para o meu benefício. Muitos reclamam, mas na hora da ação, quantos estão dispostos a cruzar os braços ao invés de apenas reclamar da vida no Twitter ou Facebook?

Sindicato pra mim não é nada! Quando eu não estou contente com a minha remuneração, eu procuro ofertas no mercado e se tiver alguma interessante eu simplesmente exponho isso para meu superior e reivindico aumento. Senão houver negociação, eu caio fora. Simples!

É assim que tem que ser, o produto que vendo é meu conhecimento e minhas habilidades. Se sinto que tem alguém ganhando exacerbadamente em cima do que eu faço, eu vou querer mais!

O trabalhador tem que se comportar como se fosse sua própria empresa.

Ainda bem que não temos sindicato!

Outra coisa é esses politicos de merda que temos! A carga tributaria em torno do funcionário é muito alta!

Por isso dou sempre preferência por PJ, pois fica mais fácil se desvincular.

[quote=giulianocosta]Sindicato pra mim não é nada! Quando eu não estou contente com a minha remuneração, eu procuro ofertas no mercado e se tiver alguma interessante eu simplesmente exponho isso para meu superior e reivindico aumento. Senão houver negociação, eu caio fora. Simples!

É assim que tem que ser, o produto que vendo é meu conhecimento e minhas habilidades. Se sinto que tem alguém ganhando exacerbadamente em cima do que eu faço, eu vou querer mais!

O trabalhador tem que se comportar como se fosse sua própria empresa.[/quote]

Não discordo do que você tá observando, mas política existe e precisamos de todos os mecanismo de vantagens para controlar essa Máfia que vem ganhando vantagem encima do Analista de Sistema, essa porra de PJ JR, PL, Sr é uma hierarquia encima mesmo de treinamento do que qualquer outra coisa, salário na nossa área tem que começar com um piso mínimo de 4.000 reais , o resto é mera demagogia, estamos vivendo em um estado onde não se tem direção ou carreira, é tudo as cegas.

Essa questão é muito complicada, gostaria de compreender melhor o que de fato acontece, pois o que eu percebo (estando eu numa gigante de IT Services) é que a seleção Go Horse feita por pessoas que são ineptas (para não dizer outra coisa) dos candidatos, impacta diretamente nisso, ou seja, contrata-se um cem número de Júniores para resolver problemas que um Sênior toca sozinho, porém, como um cara bom não aceita qualquer merreca, a contratação Go Horse impera, pois quando estourar o problema ( o júnior não vai dar conta do recado…) o gerente Horser simplesmente demite e diz aos seus superiores que já ‘cuidou para que isso não volte a ocorrer’…
Esse ciclo insano é o que deteriora a categoria (em todos os sentidos).
Citando meu caso, tive que abrir mão de um salário maior na negociação e vislumbrar um plano de carreira mais interessante e benefícios que vão complementar minha renda, tudo isso porque a empresa coloca um patamar de salários baixo para não ter problemas futuros quando tiver que fazer uma equiparação com novos contratados, ou seja, o arroxo (ou arrocho?) salarial é um instrumento mundialmente difundido e que deve ser negociado pelos sindicatos (essa é a função dos mesmos, fazer o contra-ponto na correlação de forças que há entre o empregado x empregador).
Já fui PJ, mas hoje eu não quero mais seguir nesse rumo, principalmente pelo aspecto de eu me sentir ‘amparado pelo Estado’, não em sua conotação negativa, mas nos mecanismos que o Estado oferece (conforme a CLT/Constitutição) para promover um estado de bem estar social, sem contar as inúmeras facilidades de quem está registrado (aqui poderíamos citar a parte de financiamento público e privado, enfim, o crédito de maneira geral).
Enfim, só pra resumir onde quero chegar, os sindicatos são um instrumento democrático para ajudar nas negociações.
Agora, se o indivíduo tem uma visão unitaleral (normalmente construída pelos ‘formadores de opinião’ que estão justamente do outro lado: os patrões) ele está impedindo uma visão conjuntural mais ampla que pode ajudá-lo a ter uma melhora salarial e de suas condições de trabalho.

Achei o seu comentário muito bom!
Esse trecho em especial me chamou a atenção. O medo não é privilégio dos brasileiros, na realidade é o instrumento de dominação mais poderoso que existe.

Uma outra questão é o que o sindicato faz pelo sindicalizado, não há uma identificação, não há conhecimento do que é feito. Isso sem dúvida é um desafio do sindicato: mostrar o que está sendo feito e ficar mais perto dos trabalhadores; não é fácil, mas o caminho é esse.

E detalhe… muitos engenheiros estão desempregados, simplesmente pq não podem ser contratados por empresas menores. Outra opção são os engenheiros que estão assinando papéis, para outros técnicos de menor valor fazerem o trabalho deles. E, finalmente, os diversos engenheiros contratados como Analistas de Sistemas.

Não existe “piso mínimo” estipulado pelo governo se não existirem empresas capazes de pagar esse piso. E não estou falando de uma ou outra empresa grande, mas de uma grande massa de empresas.

Se querem melhor salário, o primeiro passo seria lutar por uma economia mais flexível e livre de impostos, onde seríamos facilmente contratáveis. Aí seu patrão seria obrigado a te segurar com base em boas condições de trabalho. E, o melhor, ele provavelmente poderia oferecer.

Uma coisa que definitivamente nunca resolveu problemas são burocratas assinando leis de piso salarial. Só colocar uma lei dizendo que você deve receber mais não deixará sua empresa mais rica e capaz de te pagar mais.

Aliás, esse assunto é tão recorrente no fórum, que fiz um post inteiro sobre ele no meu blog:

Olá,

Com todo respeito eu não acredito nem um pouco em sindicatos. Não acredito nem um pouco em CUT e acho que são um bando de safados. Não vi eles fazendo 1 só protesto decente na era Lula (Não estou falando de política, estou apenas expondo meu ponto de vista do sindicatos), então está tudo bem?? E esse mínimo ai?..rss
Vi um dos comentários que nossa área é uma prostituição e é bem isso mesmo.
Vi em outro comentário que se você não estiver contente procure outro e eu acredito nisso também.

“Tem que fazer os corre tipo pacman”

abss

[quote=Marcelo Lauter][quote=giulianocosta]Sindicato pra mim não é nada! Quando eu não estou contente com a minha remuneração, eu procuro ofertas no mercado e se tiver alguma interessante eu simplesmente exponho isso para meu superior e reivindico aumento. Senão houver negociação, eu caio fora. Simples!

É assim que tem que ser, o produto que vendo é meu conhecimento e minhas habilidades. Se sinto que tem alguém ganhando exacerbadamente em cima do que eu faço, eu vou querer mais!

O trabalhador tem que se comportar como se fosse sua própria empresa.[/quote]

Não discordo do que você tá observando, mas política existe e precisamos de todos os mecanismo de vantagens para controlar essa Máfia que vem ganhando vantagem encima do Analista de Sistema, essa porra de PJ JR, PL, Sr é uma hierarquia encima mesmo de treinamento do que qualquer outra coisa, salário na nossa área tem que começar com um piso mínimo de 4.000 reais , o resto é mera demagogia, estamos vivendo em um estado onde não se tem direção ou carreira, é tudo as cegas.[/quote]

O individuo que se valoriza, valoriza o grupo automaticamente. Cada um tem que ser responsável pelo seu nariz. Agremiações, só tem um fim no meu ponto de vista, organizar paralizações.

E detalhe… muitos engenheiros estão desempregados, simplesmente pq não podem ser contratados por empresas menores. Outra opção são os engenheiros que estão assinando papéis, para outros técnicos de menor valor fazerem o trabalho deles. E, finalmente, os diversos engenheiros contratados como Analistas de Sistemas.

Se querem melhor salário, o primeiro passo seria lutar por uma economia mais flexível e livre de impostos, onde seríamos facilmente contratáveis. Aí seu patrão seria obrigado a te segurar com base em boas condições de trabalho. E, o melhor, ele provavelmente poderia oferecer.

[/quote]

Vou fazer algumas considerações mas não gostaria que gerasse flame, são só opniões baseadas em um ponto de vista:

  1. Engenheiro Desempregado - não acredito nisso, existe até uma cogitação de trazer profissionais de fora e incentivo do governo para formação de profissionais por falta de mão de obra no brasil.
    http://www.creasp.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=607:comeca-em-brasilia-o-6o-encontro-de-liderancas-do-sistema&catid=34:crea-news-destaques.

  2. Engenheiros assinando papéis para outros técnicos de menor valor fazer o trabalho - isso também acontece com TI.

  3. Empresas pequenas não podem pagar alto - mas as grandes, que podem, muitas vezes pagam menos que as pequenas e médias.

  4. Lei não resolve problemas e existe muita sacanagem em leis, sindicatos, etc - é verdade, uma pena, e acho que será muito dificil isso ter uma solução