Projeto de Regulamentação de Analista de Sistemas volta a tramitar no Senado

O exemplo que eu dei é um passo antes disso. Vc quer crescer, atender um cliente, ou numa situação melhor ainda vc quer colocar um produto no mercado. E nesta situação uma pessoa a mais seria ótimo para agilizar o processo [ considerando que vc já esteja adotando boas praticas, testes unitários, programação em par, etc, etc, etc] está fazendo tudo certo e quer mais uma pessoa.

O seu orçamento é baixo afinal vc é uma micro empresa [como a maioria dos empregadores no brasil são: micro e pqnas empresas]. Vc não é mau, mas pagar o piso pode estar acima do seu orçamento, como vc faz ?

Se fosse eu eu contrataria abaixo, não pq eu sou mau.
E sim pq o piso só atrapalha.[/quote]

Quer ser microempresa, monte um mercadinho ou um armarinho.

[quote=LucasAdri07]Pelo que entendi, com esse projeto, se eu me formar em Analista de Sistemas daqui 5 anos, vou estar sussegado, pois o governo ira me proteger, se eu tiver um diploma, mesmo que eu não tenha a minima condição de trabalho ( não saber de nada ) .

Se for assim, estamos feito … puff’

Obs: Me proteger que digo, me apresentar n vagas de trabalhos, me encaminhar e talz…[/quote]

Sem noção.
Que outra profissão regulamentada o governo manda oferta de emprego p/ os profissionais registrados no conselho ?

[quote=Edufa]@MatHeuZ

Este é o problema, existem dezenas de maneiras de fazer a mesma coisa, algumas mais certas [mais rápidas, seguras, bonitas] do que outras.

Por mais que eu ache errado desenvolver usando cascata hoje em dia, eu acharia ridiculo que uma lei impedisse, da mesma forma que impedisse desenvolvimento ágil.

A mesma coisa acho básico desenvolver com testes, mas terá o que na lei, limite de cobertura ? E se os testes forem criados depois por algum gerador automático, qual a validade ? É a mesma coisa que uma lei dizendo que quadros devem ser pintados com uma proporção de vermelho maior que 53%.

Leis podem ser boas para validar a construção de uma ponte e obrigar a obedecer parametros, mas em software muito disso é subjetivo.

Um mesmo software para um cliente pode ser perfeito e para outro pode ser horrível.

Aí criam um conselho cheio de pessoas que não acreditam em testes unitários [e existem muitas pessoas assim] e aí como fica ? Ou alguem no suposto conselho acha que ponha sua linguagem preferida aqui é inutil, ruim, não oferece segurança, é lenta, etc.

Teremos uma frente de resistencia ao conselho de informática?

Para que complicar, deixa do jeito que está.[/quote]

O foco dos comentários está no desenvolvimento de software e programação (pessoal falando em POG, buffer overflow, …). É fácil distinguir quem tem e quem não tem formação. Analise de sistemas vai muito além de programar, desenvolver e criar site.

Metodologias de analise (cascata, estruturada, OO, incremental, espiral, …), técnicas de documentação modelagem, levantamento de requisitos, design e desenho de solução, gerencia de configuração, gerencia de riscos, gerencia de mudanças, impacto em ambiente e processos, infra-estrutura, topologias de redes (estrela, anel, barramento), teleprocessamento, protocolos e modelo ISO/OSI, 7 camadas, modelagem e simulação, sistemas operacionais, integração, API, barramento (SOA, Vitria), EntireX, midware, internet, ethernet, wi-fi, LAN, WAN, VLAN, virtualização, linguagem compilada, linguagem interpretada, linguagem de script, XML, DTD, cabeamento estruturado, fluxograma, algoritmo, auditoria, log, trilha de auditoria, fluxo de dados, grafico de gantt, segurança (SSH, SSL), active directory, COM, OLE, UML, caso de uso, estados e atividades, workflow, sequencia, MER, DFD, formas normais, infra-estrutura, datacenter, risc, cisc, plataforma micro, mainframe, BBS, memória ROM e RAM … e por aí vai.

Analista de sistemas que se prese, deve conhecer no mínimo tudo isso aí acima (mesmo que só conceitualmente, pq não dá p o cara se especializar em tudo).
Daí vem uns micreiros que aprendem a programar em vídeo no YouTube se dizer analista da sistemas ???

Acho que a regulamentação da profissão não vai definir piso nem restringir o mercado. Vai apenas distinguir o micreiro do analista. O cliente que contrate quem ele quer e pode ($$). Mesmo pq existe um mercado enorme para os micreiros. Mas se não é analista de sistemas, seja ético, honesto e se assuma como micreiro. E se o micreiro é bom mesmo, ele vai se dar bem na faculdade e vai tirar de letra.

Alimentando a comparação: Conheço muito pedreiro bom de serviço e caprichoso, o cara bate uma laje com tanta paciência e dedicação que dá até p/ ficar no concreto aparente. Agora será que esse pedreiro está habilitado para elaborar, planejar, executar, acompanhar e gerenciar toda uma edificação ?? Assim como ocorre com ótimos programadores sem formação que tem no mercado. O cara é bom, cauteloso, dedicado e não faz gambiarra. Mas será que ele está apto a elaborar, planejar, executar, acompanhar e gerenciar todo um projeto (projeto pq não é necessariamente software, pode ser um projeto de infra-estrutura onde deverá ser feito o trabalho desde “passar” cabeamento e fibra ótica até como programar switches e roteadores).

mas nenhum desses conhecimentos é exclusividade de quem frequentou facul, certo?

Pra mim o único diferencial das escolas de ensino superior hoje em dia são os contatos que você estabelece com as pessoas, o conhecimento em si você pode adquirir na net de forma até mais barata.

[quote=carlos alexandre moscoso][quote=pimentelfelipe]
Analista de sistemas que se prese, deve conhecer no mínimo tudo isso aí acima (mesmo que só conceitualmente, pq não dá p o cara se especializar em tudo).
Daí vem uns micreiros que aprendem a programar em vídeo no YouTube se dizer analista da sistemas ???
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mas nenhum desses conhecimentos é exclusividade de quem frequentou facul, certo?

Pra mim o único diferencial das escolas de ensino superior hoje em dia são os contatos que você estabelece com as pessoas, o conhecimento em si você pode adquirir na net de forma até mais barata.
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Concordo Carlos, mas acho bem difícil você encontrar alguém que tenha toda essa bagagem de conhecimento sem ter passado por uma facul. E ainda assim. O cara pode ter o conhecimento mais vasto e a mais extensa experiência que sem a formação ele não tem o título da profissão.

O fato do Neymar ser um dos melhores jogadores de futebol do mundo, não faz dele um professor de educação física.
O fato do Silvio Santos ser fundador de uma das maiores emissoras de TV do Brasil, não faz dele um publicitário ou jornalista.
O fato de uma pessoa saber fazer curativos, aplicar injeções e ter conhecimento sobre várias drogas e remédios não faz dele um enfermeiro ou farmacêutico.
O fato do cara saber desenhar casas e mexer com autocad não faz dele um arquiteto.

E como eu falei antes também, se um cara autodidata sem formação tem disciplina para ter agregado tanto conhecimento e capacidade para ser tão bom profissional, ele vai tirar a faculdade de letra. Estamos em plena era da globalização e do encurtamento de distâncias. Existem várias opções de EAD. A dica é: Façam faculdade e se possível pós graduação também, valorize seu título e seu currículo, se um cara é realmente bom ele com certeza conseguirá ganhar dinheiro para sustentar a si e a família e ainda guardar um tempinho p/ dar uma estudada.

E independente de regulamentação de profissão ou não, o mundo sempre estará aberto a grandes transformadores como Stev Jobs, Marck Zuck, Larry Page & Sergey Brin, Tim Berners-Lee, John Presper Eckert e John W. Mauchly, Charles Babbage, Alexander Graham Bell, Antonio Meucci, Thomas Edison, Alessandro Volta, Nendertal Uga Buga (Inventor da roda), Australopitecus Sombrancelhus Tarantulus (Inventor da manipulação do fogo), …

Faz tempo que a discussão desse tópico já passou dos limites. Alguém poderia ter me avisado, eu teria trancado antes.

É provável que volte para a gaveta…

Não será essa regulamentação que manterá os profissionais no país (é mais provável que cause um “fuga” ainda maior :twisted: )

Já fui a favor, já fui contra. Hoje espero que, se for regulamentada, seja ao menos analisada com muito critério, observando o “mercado” atual e especialmente, as atribuições que um Analista de Sistemas deve possuir.