?Programação deveria ser ensinada nas escolas?, dizem Bill Gates e Mark Zuckerbeg

Cada pessoa nasce com um dom para determinada coisa. Música, Desenho, etc… é uma disposição genétca. Não basta ter dinheiro e estudar para ser bom em algo. É uma das poucas coisas que o dinheiro não consegue comprar.

“Aqui no Brasil ainda temos que brigar para que os alunos saiam do ensino médio sabendo ler, escrever e efetuar as 4 operações aritméticas elementares .”

E a coisa tá bem pior do que imaginamos…

discordo, deveria ser ensinado empreendedorismo, e como gerir o seu dinheiro e sua carreira.

A idéia é muito boa. Seria uma oportunidade das pessoas exercitarem a lógica e a programação.
Se é ensinado matemática e primeiros socorros, por que não programação?
Mas se for pra utilizar o “logo”, que foi a linguagem que vi no ginásio, é melhor deixar quieto.

Acho que vc substima as pessoas.
Um adolecente que não seja capaz de entender uma explicação do que seja um if precisa da APAE.

[quote=Luiz Augusto Prado]Um adolecente que não seja capaz de entender uma explicação do que seja um if precisa da APAE. [/quote]Conheço esse tipo de pessoa.
Sabem a teoria do if mas não sabem quando ou como usar.

E não só adolescente, adulto também.

Ainda vejo isso como interesse deles de colocar mais profissionais na área. Vejo reportagens falando que o deficit em nossa área vai aumentar em mais de 100k de pessoas só no brasil.

Se a pessoa gosta de arte, ela vai detestar if. Já vi e vejo acontecendo isso…

Uma coisa seria ensinar crianças a jogar xadrez, ou algum outro modo de lógica como música.

Agora programação? Em que será útil a um cirurgião? A não xingar o PC? Ou até mesmo tomar mais ódio ainda por um PC?

Eles falam como se ensinar programação nas escolas fosse novidade.

Já existem até sistemas educacionais feitos para isso:

Entretanto, ainda há dificuldade em comprovar que aprender a programar realmente melhor a maneira de pensar do indivíduo. Até porque, a programação está relacionada apenas a lógica, e não a outras habilidades, como a espacial, social, humana ou artística.

Particularmente, acho que esse vídeo ganhou destaque demais por bobagem.
Especialmente vindo de pessoas que usaram em sua vida técnicas de mercado sujas para vencer, como o Bill Gates e o Zuckeberg.

[quote=Hebert Coelho][quote=Luiz Augusto Prado]Um adolecente que não seja capaz de entender uma explicação do que seja um if precisa da APAE. [/quote]Conheço esse tipo de pessoa.
Sabem a teoria do if mas não sabem quando ou como usar.

E não só adolescente, adulto também.

Ainda vejo isso como interesse deles de colocar mais profissionais na área. Vejo reportagens falando que o deficit em nossa área vai aumentar em mais de 100k de pessoas só no brasil.

Se a pessoa gosta de arte, ela vai detestar if. Já vi e vejo acontecendo isso… [/quote]

Um artista não precisa ser um Newton da matemática, mas precisa no mínimo saber quanto dar em dinheiro e quanto de troco receber na padaria.

Saber quando usar é uma questão de experiência e estudo aprofundado. Isso ela só vai ter se um dia começar.
Vejo pessoas que nem filosofia nem teoria possuem.

[quote=Luiz Augusto Prado]Um artista não precisa ser um Newton da matemática, mas precisa no mínimo saber quanto dar em dinheiro e quanto de troco receber na padaria.[/quote]Mas isso eu aprendi na escola, não quando aprendi a programar.

Eu fiz uma metáfora.

Ontem fiz a prova do BNDES e este era o texto da prova de ingles que fala sobre as questões da educação e empreendedorismo. Achei interessante:

Queria saber o que vcs pensam disso:

Meu deus.
Não, não, não e não.

Meu deus.
Não, não, não e não.
[/quote]

Estar entre os melhores realmente é um dom, como sommeliers.
Mas não é necessário que os estudantes aprofudem tanto para ver como a coisa funciona ou mesmo utilizem a tecnologia em seus trabalhos.
Existe uma corrente filosófica de que estamos vivendo uma época em que se precisa ser o melhor em alguma coisa para garantir a sobrevivência.
São 7 bilhões de pessoas no mundo. Dá pra viver apenas sendo bom em algumas coisas.

Meu deus.
Não, não, não e não.
[/quote]

Estar entre os melhores realmente é um dom, como sommeliers.
Mas não é necessário que os estudantes aprofudem tanto para ver como a coisa funciona ou mesmo utilizem a tecnologia em seus trabalhos.
Existe uma corrente filosófica de que estamos vivendo uma época em que se precisa ser o melhor em alguma coisa para garantir a sobrevivência.
São 7 bilhões de pessoas no mundo. Dá pra viver apenas sendo bom em algumas coisas.
[/quote]
Não, e é simplesmente um absurdo achar que no momento de sua concepção por meio de um ato randômico você “ganhou” o “dom” da programação, enquanto o outro ganhou o “dom” de ser taxista, e o outro de ser um vigia de prédio.
Existe apenas um fator em comum com Bill Gates, Mozart ou Zuckerber: Prática.

[quote=Kazdum]Não, e é simplesmente um absurdo achar que no momento de sua concepção por meio de um ato randômico você “ganhou” o “dom” da programação, enquanto o outro ganhou o “dom” de ser taxista, e o outro de ser um vigia de prédio.
Existe apenas um fator em comum com Bill Gates, Mozart ou Zuckerber: Prática.
[/quote]

Eu discordo.

Acho que existe, sim, dom para as coisas. Negar isso seria negar que pessoas são diferentes. Que os organismos nascem com predisposições diferentes.

Há, inclusive, inclinações determinadas pelo seu sexo, ou local de nascimento. Por exemplo, é uma tendência mundial que homens tenham preferência por áreas exatas, e mulheres por áreas linguísticas e humanísticas. Alguns países, como a inglaterra, tentaram inverter isso e falharam miseravelmente. Essa tendência se manifesta na infância, uma menina de 8 anos tem um vocabulário mais rico (estima-se que em torno do dobro de palavras) que um menino de mesma idade. Por causa dos hormônios, os garotos se arriscam mais e se machucam mais, e ficam mais fortes. Por isso, há uma tendência natural para que homens sejam melhores esportistas (tão evidente que chega ao ponto dos sexos serem separados nas olimpíadas), pedreiros, militares, estivadores…

Não significa, claro, que seja impossível você ir contra seu dom e treinar com prática. O dom só te dá um pouco mais de facilidade. E, percebendo essa facilidade, você tenderá a ter mais prazer em praticar determinada atividade e, por consequencia, a aperfeiçoa-la. E também estou convencido que é melhor uma pessoa bem treinada, do que uma que só conte com seu dom (vejo isso todos os dias, com alunos que tem altíssimo potencial e desistem da faculdade, versus alunos que tem dificuldade e persistem).

Além disso, o dom é algo que abrange várias profissões. Você ter uma tendência a lógica matemática te habilita a fazer física, engenharia ou a ser cobrador de ônibus. Ter talento com humanas te habilita a ser um bom síndico, ou um bom gerente de multinacional… Acho uma simplificação grosseira dizer que o dom predetermina a vida do indivíduo. Ele certamente ajuda, mas não é fator determinante.

[quote=ViniGodoy]
Eu discordo.

Acho que existe, sim, dom para as coisas. Negar isso seria negar que pessoas são diferentes. Que os organismos nascem com predisposições diferentes.

Há, inclusive, inclinações determinadas pelo seu sexo, ou local de nascimento. Por exemplo, é uma tendência mundial que homens tenham preferência por áreas exatas, e mulheres por áreas linguísticas e humanísticas. Alguns países, como a inglaterra, tentaram inverter isso e falharam miseravelmente. Essa tendência se manifesta na infância, uma menina de 8 anos tem um vocabulário mais rico (estima-se que em torno do dobro de palavras) que um menino de mesma idade. Por causa dos hormônios, os garotos se arriscam mais e se machucam mais, e ficam mais fortes. Por isso, há uma tendência natural para que homens sejam melhores esportistas (tão evidente que chega ao ponto dos sexos serem separados nas olimpíadas), pedreiros, militares, estivadores…

Não significa, claro, que seja impossível você ir contra seu dom e treinar com prática. O dom só te dá um pouco mais de facilidade. E, percebendo essa facilidade, você tenderá a ter mais prazer em praticar determinada atividade e, por consequencia, a aperfeiçoa-la. E também estou convencido que é melhor uma pessoa bem treinada, do que uma que só conte com seu dom (vejo isso todos os dias, com alunos que tem altíssimo potencial e desistem da faculdade, versus alunos que tem dificuldade e persistem).

Além disso, o dom é algo que abrange várias profissões. Você ter uma tendência a lógica matemática te habilita a fazer física, engenharia ou a ser cobrador de ônibus. Ter talento com humanas te habilita a ser um bom síndico, ou um bom gerente de multinacional… Acho uma simplificação grosseira dizer que o dom predetermina a vida do indivíduo. Ele certamente ajuda, mas não é fator determinante.[/quote]

Eu discordo em partes!

Concordo que tem pessoas que tem facilidade em fazer algumas coisas… Mas não que a pessoa nasça com esse dom ela apenas na infancia teve mais contato com aquele determinado conhecimento… Ou musical ou físico matemática ou para se localizar --> Isso são tipos de inteligencias… E eu não acredito no “dom”, pois é possivel se fabricar gênios. Veja o caso da Susan Polgar que foi praticamente fabricada por seu pai para ser uma genia e ela é! Então a pessoa pode ser pode ser o que for desde que na infancia tenha algum contato, goste daquilo etc… São muitos fatores que fazem com que aquela pessoa cresça gostando ou entendendo facilmente aquele conteúdo.

Então resumindo eu acredito que as pessoas exercitem partes diferentes do cérebro um pouco mais do que outras. Como no nosso caso a físico matemática.

Eu sou da opinião que esse cara argumenta: http://cogprints.org/656/1/innate.htm

Existem? Possivelmente. Seria difícil negar que organismos são diferentes, inclusive em sua parte cerebral.

São determinantes ou fatores decisivos de sucesso? Definitivamente não. Talentos ajudam, mas não definem.
A ausência de um talento não te impede de adquiri-lo. E certamente alguém que praticou irá superar alguém que nasceu com o dom, sem pratica-lo.

Eu só acho que tratar algo como “dom” é como se fosse algo que você nasce e já praticamente tem facilidade de fazer tao função.

O problema é que se você nasce com o “dom” deve vir do seu pai ou da sua mãe e ate hoje eu não vi uma reportagem de co-relação dessas informações…
Na verdade, não existe nenhuma evidência científica que sustente exclusividade em favor de características hereditárias ou ambientais no desempenho apresentado.

Por isso acredito em diferentes inteligencias como proposto por Howard Gardner

“Todos os indivíduos têm potencial para ser criativos, mas só serão se quiserem”

[quote=ViniGodoy][quote=Kazdum]Não, e é simplesmente um absurdo achar que no momento de sua concepção por meio de um ato randômico você “ganhou” o “dom” da programação, enquanto o outro ganhou o “dom” de ser taxista, e o outro de ser um vigia de prédio.
Existe apenas um fator em comum com Bill Gates, Mozart ou Zuckerber: Prática.
[/quote]

Eu discordo.

Acho que existe, sim, dom para as coisas. Negar isso seria negar que pessoas são diferentes. Que os organismos nascem com predisposições diferentes.

Há, inclusive, inclinações determinadas pelo seu sexo, ou local de nascimento. Por exemplo, é uma tendência mundial que homens tenham preferência por áreas exatas, e mulheres por áreas linguísticas e humanísticas. Alguns países, como a inglaterra, tentaram inverter isso e falharam miseravelmente. Essa tendência se manifesta na infância, uma menina de 8 anos tem um vocabulário mais rico (estima-se que em torno do dobro de palavras) que um menino de mesma idade. Por causa dos hormônios, os garotos se arriscam mais e se machucam mais, e ficam mais fortes. Por isso, há uma tendência natural para que homens sejam melhores esportistas (tão evidente que chega ao ponto dos sexos serem separados nas olimpíadas), pedreiros, militares, estivadores…

Não significa, claro, que seja impossível você ir contra seu dom e treinar com prática. O dom só te dá um pouco mais de facilidade. E, percebendo essa facilidade, você tenderá a ter mais prazer em praticar determinada atividade e, por consequencia, a aperfeiçoa-la. E também estou convencido que é melhor uma pessoa bem treinada, do que uma que só conte com seu dom (vejo isso todos os dias, com alunos que tem altíssimo potencial e desistem da faculdade, versus alunos que tem dificuldade e persistem).

Além disso, o dom é algo que abrange várias profissões. Você ter uma tendência a lógica matemática te habilita a fazer física, engenharia ou a ser cobrador de ônibus. Ter talento com humanas te habilita a ser um bom síndico, ou um bom gerente de multinacional… Acho uma simplificação grosseira dizer que o dom predetermina a vida do indivíduo. Ele certamente ajuda, mas não é fator determinante.[/quote]
Não é uma questão de acreditar ou não, é um fato, o gene do talento não existe.

[quote]In a famous study, researchers went into a violin academy in Germany. Their assumption was that if natural talent exists, they should be able to find top-performing students who didn’t or hadn’t practised as much as the others. The researchers consulted experts to make judgements about the performance level of the violinists, putting them into three groups: the highest level solo performers, average-level solo performers, and music teachers mostly aspiring to become solo performers. The researchers found that the top group had practised significantly more than the second group, which in turn had practised more than the third group. The key was accumulated lifetime practice. The more practice, the better the performers.

That’s right: they didn’t find anyone who succeeded without lots of practice. This means it’s reasonable to make a seemingly radical hypothesis: there is no such thing as natural talent. Everyone who becomes a talented musician has to spend thousands of hours practising.[/quote]

E por fim:

Levante as hipoteses erradas, e você chega a conclusão errada. Aí ele está supondo que um talento natural tornaria alguém excelente sem estudo, o que não é o caso que estou falando.

Como eu também falei, também considero um talento “overrated”, mas não inexistente.

Finalmente, como assim não existe evidência científica? A de haver diferenças existe sim. Ou você é identico ao seu vizinho? Ou não existe na sociedade superdotados?

Eu trabalho com educação há 10 anos e é bem evidente que pessoas tem aptidões diferentes. Assim como é que quem não as desenvolve é superado por quem não.

Cuidado com a definição. Não estou falando de excelência inata, nem falando que a ausência de um talento é impeditivo de nada, como alguns autores dão a entender.

[quote=ViniGodoy]Levante as hipoteses erradas, e você chega a conclusão errada. Aí ele está supondo que um talento natural tornaria alguém excelente sem estudo, o que não é o caso que estou falando.

Como eu também falei, também considero um talento “overrated”, mas não inexistente.

Finalmente, como assim não existe evidência científica? A de haver diferenças existe sim. Ou você é identico ao seu vizinho? Ou não existe na sociedade superdotados?

Eu trabalho com educação há 10 anos e é bem evidente que pessoas tem aptidões diferentes. Assim como é que quem não as desenvolve é superado por quem não.

Cuidado com a definição. Não estou falando de excelência inata, nem falando que a ausência de um talento é impeditivo de nada, como alguns autores dão a entender.[/quote]

Discordo em partes de você!

Concordo que cada pessoa é diferente, porém porque o seu visinho consegue fazer aquela conta de cabeça e você não?

Simples, ele tem a inteligencia físico matemática bem desenvolvida.
Igualmente pessoas que conseguem aprender uma lingua apenas assistindo filme e ouvindo musica.

Mas tudo isso foi exposto a criança quando pequeno. Eu ja citei a criação de super dotados aqui. Então ela não nasceu sabendo tudo ela simplesmente foi submetida a muito estudo quando criança e o filho dela também é super dotado que fez a mesma coisa que a mãe.

E se eu quiser criar um filho programador? Desde pequeno ensino ele lógica de programação como o pai de Mozart fez!
É uma questão da educação que você da na infância para formar seu caráter.