[quote=javablue][quote=AUser][quote=felipefranz]Mesmo assim, eu acho complicado tu humilhar um cara que acabou de fazer 24 horas extras seguidas pra empresa porque outra equipe fez 48 e outra 72 horas.
Este não é um método muito bem vindo em gestão, independente do tipo de empresa, hoje em dia já é até complicado fazer isto porque os processos por assédio moral estão rolando solto, principalmente nos Estados Unidos.
Apesar de ser fã de Adam Smith e do livre mercado, acho que competitividade tem limite, e o maior limite é o respeito ao ser humano, não é porque tem pessoas que levam o trabalho como uma religião, o que é uma patologia, que todos sejam obrigados a fazer isto por coação.
E leve em consideração que o cara fazia as coisas, se dedicava ao trabalho e ainda assim eram humilhados, não vou nem entrar em detalhes quanto a teoria X/Y de Hezberg sobre lidar com pessoas com diferentes perfis porque iria me alongar, mas dá uma pesquisada, tem gente que simplesmente não é proativo, mas rende muito quando cobrado, outros são o contrário.[/quote]
Não sei, o de 24h fez menos que os outros dois e isso é um fato, se ele entrou na competição, pq perdeu? Ele deveria ter ganhado. A questão da “humilhação” é tentar elevar o cara ao máximo. Por ex: faço muay thai há algum tempo, e sempre que tô quase morrendo, o mestre começa a gritar e se eu abaixar a guarda, ainda tomo um na cara, isso é incentivar pra chegar até o máximo, e no final sempre tem alguma coisa pra melhorar. E eu tenho consciência disso, porquê quero chegar sempre no meu máximo. E a questão é simples: você olhar pra alguém e tentar mostrar pra esse alguém que ele não está no máximo dele, e que ele foi muito pior, já que pessoas fizeram bem melhor.
Não é falta de respeito com alguém você xingar o trabalho, falar que está um lixo, e querer que esse cara faça o melhor. E tb não acho que que trabalho como religião é uma patologia. Nem de longe. Arbeit macht frei, é uma grande verdade…[/quote]
Entendo sua opinião. Mas e o que você acha de metodologias ágeis, colaboração e etc? Onde não se tem essa figura “tirânica” e sim um líder. Que exige mais de você, mas respeitando o ritmo de cada um. Até onde eu vi é a “moda” do momento. Onde encaixaria a atitude do seu mestre? Eu já fiz Krav Maga e meu mestre não era assim. Fazia você se esforçar e se esforçar, mas sem faltar com o respeito e nem xingamentos. [/quote]
Opa,
Cara, eu vou te ser sincero: isso nunca funcionou desse jeito comigo. Eu realmente acho que esse negócio de metodologia ágil é uma tentativa meio atravessada de se regular o que não está regulado, e onde existem outros caminhos. Já usei Scrum e, sem querer gerar flame, acho que é moda e não curti. Tem algumas coisas óbvias, como sprints, mas muitas vezes temos sprints e nem por isso dizemos que usamos Scrum, entende?