Morre Steve Jobs, e agora, o que será da Apple?

Steve Jobs sempre foi um gênio bastante excêntrico e antes do retorno a Apple, bastante contestado, tanto que foi demitido por John Sculley, quem quiser ler bem sobre o assunto, recomendo o livro A Odisséia: Da Pepsi a Apple escrito pelo John Sculley.

Mas fato é que a empresa sempre dependeu da criatividade dele para sustentar-se, fico curioso como o mercado de ações vai reagir a sua morte, apesar dele já ter deixado o cargo antes. Será que a Apple já é uma empresa auto gerenciável e criativamente sustentável?

A Apple vai continuar sendo a mesma coisa. A Apple não era o Steve Jobs, é uma empresa gigante com uma porrada de gente criando e desenvolvendo e pesquisando e tudo mais.
Steve Jobs era um gênio do marketing, não da criatividade. Seus produtos TODOS eram cópias melhoradas de produtos já existentes - como quase tudo nesse mundo, não é demérito algum, por favor - e tinha a arte da lábia como ninguém: chegou a convencer o mundo que o trabalho escravo que ele fomentava na China era algo bom.
Vai continuar tudo igual… bem capaz dos produtos da Apple ainda virarem “cult mórbido” e custarem mais caro por conta disso.
Abraço!

[quote=leoramos]A Apple vai continuar sendo a mesma coisa. A Apple não era o Steve Jobs, é uma empresa gigante com uma porrada de gente criando e desenvolvendo e pesquisando e tudo mais.
Steve Jobs era um gênio do marketing, não da criatividade. Seus produtos TODOS eram cópias melhoradas de produtos já existentes - como quase tudo nesse mundo, não é demérito algum, por favor - e tinha a arte da lábia como ninguém: chegou a convencer o mundo que o trabalho escravo que ele fomentava na China era algo bom.
Vai continuar tudo igual… bem capaz dos produtos da Apple ainda virarem “cult mórbido” e custarem mais caro por conta disso.
Abraço![/quote]

Discordo. Acho que o maior patrimônio que ele deixou foi o foco pelo produto perfeito, a alma do produto em si. O cara foi um gênio do design. E, por ex: o iPod não era cópia de alguém, nem a pau.

Concordo que o preço dos produtos é extremamente alto, mas isso no Brasil. Fora daqui não fica nessa diferença moooooonstra toda não. É aquele negócio: ou você paga 800 reais por um computador MegaWare sem qualidade alguma, ou você paga 1800 reais por um desktop Dell que as únicas qualidades reais são a fonte e o teclado, ou você paga 4k por um macbook. Não dá pra negar que o design do bicho e a qualidade da construção são excelentes. Já viu o carregador do Macbook? Ele tem uma imã na ponta, só pra você poder conectar mais fácil o carregador. Esse tipo de atenção ao detalhe é GENIAL. Claro que tem muitas pessoas por trás disso, e do design em si, mas a base da Apple inteira em design foi ele que construiu.

Muito nerdzinho pseudo intelectual bota óculos branco e tem um macbook, mas cara, sério, eu não ligo pra eles, ligo pelo que eu uso… Eu não compro um Macbook pq acho o valor mto alto e já tive um, mas que é inegável a qualidade dele, é sim.

[]'s

Eu tenho (e ainda funciona) um player de mp3 e vídeo da Clone (sim, marca diabo), que eu tenho desde 99 (eu lembro pq ganhei na formatura do terceirão).
O iPod foi lançado em 2001.
Tirando o lance da bolinha do controle do iPod, nada nele é original.
Não é nem querer gerar flame, mas cara, a coisa mais GENIAL que eu vi ali, foi o lance do “beliscar” do multitouch, que foi uma sacada animal. De resto, tudo já existia, mudou foi a forma de apresentação.

TouchScreen? Tablet? Eu tenho um “laptop sem teclado” (era assim que era vendido) da Fujitsu (antes de ser um pedaço da Siemens), processador Pentium 233 MMX, trazido do Japão, que tá lá em casa desde 2000. Tô tentando ressuscitar a fonte do maldito, que morreu. Tudo isso já existia. Ele reinventou o MARKETING em cima desses produtos.

E pra mim, é aí que morou a genialidade do cara. Nisso, ele não teve (e acho que não terá, por um bom tempo) ninguém pra bater!
Como eu falei, não é demérito nenhum. O que cada um faz com as ideias, sua ou dos outros, é que torna a coisa genial.

E eu preciso concordar MUITO contigo sobre a busca pela perfeição nos produtos, especialmente com relação ao acabamento. Hoje em dia, fazer o usuário / cliente se sentir “acariciado” e criar paixão por um produto é tarefa para pouquíssimos.

Abraço!

“e agora”

resp: grande bosta…

morreu ja foi pessoal…

resp: o que será da Apple:vai planta maças vai…

Eu tenho (e ainda funciona) um player de mp3 e vídeo da Clone (sim, marca diabo), que eu tenho desde 99 (eu lembro pq ganhei na formatura do terceirão).
O iPod foi lançado em 2001.
Tirando o lance da bolinha do controle do iPod, nada nele é original.
Não é nem querer gerar flame, mas cara, a coisa mais GENIAL que eu vi ali, foi o lance do “beliscar” do multitouch, que foi uma sacada animal. De resto, tudo já existia, mudou foi a forma de apresentação.

TouchScreen? Tablet? Eu tenho um “laptop sem teclado” (era assim que era vendido) da Fujitsu (antes de ser um pedaço da Siemens), processador Pentium 233 MMX, trazido do Japão, que tá lá em casa desde 2000. Tô tentando ressuscitar a fonte do maldito, que morreu. Tudo isso já existia. Ele reinventou o MARKETING em cima desses produtos.

E pra mim, é aí que morou a genialidade do cara. Nisso, ele não teve (e acho que não terá, por um bom tempo) ninguém pra bater!
Como eu falei, não é demérito nenhum. O que cada um faz com as ideias, sua ou dos outros, é que torna a coisa genial.

E eu preciso concordar MUITO contigo sobre a busca pela perfeição nos produtos, especialmente com relação ao acabamento. Hoje em dia, fazer o usuário / cliente se sentir “acariciado” e criar paixão por um produto é tarefa para pouquíssimos.

Abraço![/quote]

Opa leoramos,

Relaxa, hehe. Não tá gerando flame algum. :slight_smile:

Eu não sei, eu acho que foi genial o lance do iPod e ninguém mais fez pelo seguinte: ele foi o primeiro que colocou um hd dentro do bicho. Aí podemos concordar numa coisa: todos os players do mercado tinham algum prob: ex, esse seu da Clone, qual era o problema dele? Bateria? O iPod foi o primeiro que veio que tentou ser a síntese de todos eles , sem problemas. Resumindo a coisa: 90% dos produtos tem características de “pesquisa” dentro dele. Os da Apple não. Era a síntese disso. Concorda?

[]'s

Não, a bateria dura bastante tempo. Problema dele é armazenamento: vá você carregar com vídeos e áudio um troço de 256 mb… hahaha

Sim, é bem isso. O que tu falou, sobre o acabamento dos produtos, colocar neles toda a solução necessária, isso é ótimo.

Chefe aqui comprou um MacbookPro… tô impressionado com a quantidade de interfaces que ele tem. Coisa que ainda nem vende muito, tipo Thunderbolt, já vem nativo. Ou seja: é máquina pra um bom tempo de uso. Nisso, não tem nem chance de eu discordar.

Na arte de vender produtos que atendam os clientes, os caras (e o Jobs) foram e são mestres. É por isso que eles cobram caro… e nego paga com gosto! hahaha

O cara era um visionário desde bem antes do Ipod, da criação do primeiro Mac, com a idéia de fazer com o computador o que o Henry Ford fez com os carros, popularizá-los.
Depois ele foi demitido pelo John Sculey com razão pois tratava os funcionários igual a lixo, demitindo e humilhando no elevador, gerando concorrência de quem trabalha mais horas seguidas e fazendo assédio moral aos perdedores, neste ponto ele era muito ruim. Saiu de lá e criou a Pixar, principal empresa de animação do mundo e um sistema que não recordo o nome que depois viria a torná-lo presidente de uma Apple em queda livre, e tornou-a uma das empresas mais lucrativas do planeta.

O ipod, iphone e ipad são só detalhes.

felipefraz, isso é uma das coisas que mais me intriga (e impressiona) na história de vida do Jobs.
O cara tava lá embaixo, fez um bocado de m…, deu bostaço atrás de bostaço, até que ele deu uma dentro ANIMAL.
E saiu lá no ostracismo pra virar o tiozão que todo mundo idolatrava, junto aos produtos dele.
Virada de mesa é mato… hehe

[quote=leoramos]Não, a bateria dura bastante tempo. Problema dele é armazenamento: vá você carregar com vídeos e áudio um troço de 256 mb… hahaha

Sim, é bem isso. O que tu falou, sobre o acabamento dos produtos, colocar neles toda a solução necessária, isso é ótimo.

Chefe aqui comprou um MacbookPro… tô impressionado com a quantidade de interfaces que ele tem. Coisa que ainda nem vende muito, tipo Thunderbolt, já vem nativo. Ou seja: é máquina pra um bom tempo de uso. Nisso, não tem nem chance de eu discordar.

Na arte de vender produtos que atendam os clientes, os caras (e o Jobs) foram e são mestres. É por isso que eles cobram caro… e nego paga com gosto! hahaha[/quote]

Me lembro até hoje da pior compra de um amigo meu que trabalhava quebrando pedras num Kibutz em Israel: comprou um player da Creative com 32mb de memória, com 2 meses de salário que economizou. Isso em 2002…

A questão é que tecnologia boa no Brasil é muito caro mesmo, por isso que eu acredito que hoje em dia, tem uma baita lacuna em computadores no Brasil: ou você compra um pc de 799 na RicardoEletro , ou paga 4k num macbook. E os intermediários desses, são só peças sem qualidade alguma, num amontoado de chips dentro de um gabinete que tem o tamanho de uma daquelas torres de gravação de CD de antigamente, com cinco leds e um barulho assustador.

[quote=leoramos]felipefraz, isso é uma das coisas que mais me intriga (e impressiona) na história de vida do Jobs.
O cara tava lá embaixo, fez um bocado de m…, deu bostaço atrás de bostaço, até que ele deu uma dentro ANIMAL.
E saiu lá no ostracismo pra virar o tiozão que todo mundo idolatrava, junto aos produtos dele.
Virada de mesa é mato… hehe[/quote]

Não sei se foi só isso não. Eu por exemplo acho ele gênio pelo extremismo dele, ou 8 ou 80. A polaridade. Pouca gente tem isso assumido, e se você for notar, foi uma das coisas que deixou ele aonde ele chegou. Já deu uma lida no livro dele? Muito interessante…

[quote=felipefranz]O cara era um visionário desde bem antes do Ipod, da criação do primeiro Mac, com a idéia de fazer com o computador o que o Henry Ford fez com os carros, popularizá-los.
Depois ele foi demitido pelo John Sculey com razão pois tratava os funcionários igual a lixo, demitindo e humilhando no elevador, gerando concorrência de quem trabalha mais horas seguidas e fazendo assédio moral aos perdedores, neste ponto ele era muito ruim. Saiu de lá e criou a Pixar, principal empresa de animação do mundo e um sistema que não recordo o nome que depois viria a torná-lo presidente de uma Apple em queda livre, e tornou-a uma das empresas mais lucrativas do planeta.

O ipod, iphone e ipad são só detalhes.[/quote]

Sobre essa questão de ser “muito ruim” sobre o tratamento aos funcionários, é bem discutível… Eu, particularmente, concordo com a forma feroz que ele tratava.

Acho que me expressei mal… mas é bem isso.
O cara acreditava num negócio tão cegamente, que se lascou um monte em nome disso… até que deu certo.
E como deu! hehe

Não, não li o livro não. Tanta coisa pra ler… quem sabe mais pra frente :slight_smile: Valeu a dica!

[quote=AUser][quote=felipefranz]O cara era um visionário desde bem antes do Ipod, da criação do primeiro Mac, com a idéia de fazer com o computador o que o Henry Ford fez com os carros, popularizá-los.
Depois ele foi demitido pelo John Sculey com razão pois tratava os funcionários igual a lixo, demitindo e humilhando no elevador, gerando concorrência de quem trabalha mais horas seguidas e fazendo assédio moral aos perdedores, neste ponto ele era muito ruim. Saiu de lá e criou a Pixar, principal empresa de animação do mundo e um sistema que não recordo o nome que depois viria a torná-lo presidente de uma Apple em queda livre, e tornou-a uma das empresas mais lucrativas do planeta.

O ipod, iphone e ipad são só detalhes.[/quote]

Sobre essa questão de ser “muito ruim” sobre o tratamento aos funcionários, é bem discutível… Eu, particularmente, concordo com a forma feroz que ele tratava.[/quote]

Eu discordo, você está lidando com seres humanos, tem que ter o mínimo de respeito, seja na vida pessoal ou na profissional. Não pode usar o mercado como desculpa para desreipeitar os outros.

[quote=felipefranz][quote=AUser][quote=felipefranz]O cara era um visionário desde bem antes do Ipod, da criação do primeiro Mac, com a idéia de fazer com o computador o que o Henry Ford fez com os carros, popularizá-los.
Depois ele foi demitido pelo John Sculey com razão pois tratava os funcionários igual a lixo, demitindo e humilhando no elevador, gerando concorrência de quem trabalha mais horas seguidas e fazendo assédio moral aos perdedores, neste ponto ele era muito ruim. Saiu de lá e criou a Pixar, principal empresa de animação do mundo e um sistema que não recordo o nome que depois viria a torná-lo presidente de uma Apple em queda livre, e tornou-a uma das empresas mais lucrativas do planeta.

O ipod, iphone e ipad são só detalhes.[/quote]

Sobre essa questão de ser “muito ruim” sobre o tratamento aos funcionários, é bem discutível… Eu, particularmente, concordo com a forma feroz que ele tratava.[/quote]

Eu discordo, você está lidando com seres humanos, tem que ter o mínimo de respeito, seja na vida pessoal ou na profissional. Não pode usar o mercado como desculpa para desreipeitar os outros.[/quote]

Vida pessoal é completamente diferente da vida profissional. Na vida profissional, você ofender o cara com bons argumentos eu considero bem válido, só ajuda o cara a crescer. Se não quer crescer, pra quê vou querer tê-lo como empregado? Isso só contribui pro trabalho, pela excelência. Um lance que muita gente não vê é: pra você lançar algo inovador, fazer um trabalho excelente, ele tem que ser a sua religião. Não existe qualidade extrema em produto sem dedicação máxima…

As pessoas tem mania de ver o trabalho como ganha-pão, e não como uma forma de se expressar, é aí que mora a diferença…

logo mais todos esquecem quem ele era…

ele ja sabia que ia morrer…

[quote=bolad?]logo mais todos esquecem quem ele era…

ela ja sabia que ia morrer…

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É mais fácil esquecerem a mim e à você que a ele. Muito mais fácil. Poucas pessoas foram tão extremistas e empreendedoras.

Mesmo assim, eu acho complicado tu humilhar um cara que acabou de fazer 24 horas extras seguidas pra empresa porque outra equipe fez 48 e outra 72 horas.

Este não é um método muito bem vindo em gestão, independente do tipo de empresa, hoje em dia já é até complicado fazer isto porque os processos por assédio moral estão rolando solto, principalmente nos Estados Unidos.

Apesar de ser fã de Adam Smith e do livre mercado, acho que competitividade tem limite, e o maior limite é o respeito ao ser humano, não é porque tem pessoas que levam o trabalho como uma religião, o que é uma patologia, que todos sejam obrigados a fazer isto por coação.

E leve em consideração que o cara fazia as coisas, se dedicava ao trabalho e ainda assim eram humilhados, não vou nem entrar em detalhes quanto a teoria X/Y de Hezberg sobre lidar com pessoas com diferentes perfis porque iria me alongar, mas dá uma pesquisada, tem gente que simplesmente não é proativo, mas rende muito quando cobrado, outros são o contrário.

para quem é dessa area não , afinal milhões de pessoas nem sabem quem é esse cara, e quando michael Jackson morreu (por exemplo) , parece que esta vivo ainda , contudo ele era da musica…certo…

já pra nois não.

[quote=bolad?]para quem é dessa area não , afinal milhões de pessoas nem sabem quem é esse cara, e quando michael Jackson morreu (por exemplo) , parece que esta vivo ainda , contudo ele era da musica…certo…

já pra nois não.[/quote]

Não só pra quem é da área de computação, mas também pra quem é da área de administração, design, publicidade e propraganda e outros.