Ou, na boa, rio demais com o pessoal do Maker. Muito obrigado pelos momentos de diversão.
Olha só que argumentos ótimos que encontrei aqui: o bom e velho Will vira pra mim e diz que amo assembler só porque não achei que o Maker satisfazia meus requisitos. Detalhe: em momento algum DETONEI o Maker. Apenas falei que não me satisfazia.
Aliás, este é um argumento comum usado por este povo: se você náo curte a “Revolução Makeriana”, é amante de retrocesso… Nossa, que preguiça!
Sabem, algo nunca ficou claro para mim: o argumento de venda do Maker, é que com ele o nível técnico dos profissionais não precisa ser elevado. Aí eu me pergunto: que vantagem eu teria em contratar “programadores” para minha empresa, se o nível técnico dos mesmos for inferior? Tudo bem, vão fazer pra mim uma interface bonitinha, com um CRUD básico. Ok, só tem um problema: desenvolvimento vai MUITO além disto.
Outra coisa que me pergunto: se o Maker é assim tão bacana, tão legal, porque quando assisti a uma apresentação do Maker, ao perguntar sobre o “roadmap” do produto, fui respondido com a pergunta: “o que é um roadmap?”. Já repararam na linguagem usada por estes defensores do Maker? Já repararam nos termos usados? Não são termos de desenvolvedores. São termos de “micreiros”. Aquele usuário avançado que aprende a programar por conta própria e, no final, termina com um controle de estoque. (afirmo isto com base APENAS nos comentários que estou vendo no fórum). Numa boa, parecem adolescentes. Olhem por exemplo este luca_bala aí. Foi só apertar ele com algumas perguntas e como ele responde? Com ataques pessoais.
Outro argumento ótimo: tempo perdido com erros de sintaxe. Ai! Se for assim, também perderei tempo quando errar meus fluxogramas no Maker. Sinceramente, ainda não vi aqui um exemplo REAL de processo COMPLEXO que seja viável de ser implementado apenas com fluxogramas. Se for viável, quero ver aqui, tragam para o fórum um JPG de um compilador feito usando apenas fluxogramas. Que tal? É um desafio interessante não acham? Até agora só vi exemplos básicos de validação serem feitas nestes fluxogramas. Mais simples ainda: como eu crio um parser de XML no Maker, usando apenas fluxogramas?
Outro ponto que NUNCA entendi no Maker: na demonstração que assisti, nos disseram que o Maker era orientado a objetos. Ok: no entanto as classes não eram expostas. Dado uma ferramenta se afirmar 100% visual, não é estranha a ausência de um diagrama de classes?
Sinceramente Will, você perdeu uma grande oportunidade de ficar calado. Pois se apresentou aqui como um funcionário da Softwell, não respondeu NADA direito e, ainda por cima, provávelmente, se um dos seus chefes tiver juizo e ler seus posts aqui, vai te demitir sujeito! Sujou o nome da Softwell ainda mais. Parabéns! 
Isto quer dizer que o Maker é um lixo? Não. Só que sua reputação está sendo DETONADA por aqueles que tentam defendê-lo.
Sabem o que estes caras do Maker REALMENTE me lembram? Estes fanáticos religiosos de centro de cidade que ficam obrigando as pessoas a se converterem à sua religião, afirmando que o fim do mundo está próximo.
O argumento é o mesmo:
Makerianos: "o modo correto de desenvolver é com Fluxogramas! E apenas fluxogramas! Código Jamais!"
Fanáticos: “a palavra correta é a de Deus. E apenas a de Deus. Outra religião jamais!”
E quando apertamos ambas as partes para saber um pouco mais, a resposta que obtemos é…
“Somos detentores de um conhecimento superior. Não irei perder tempo lhe explicando isto”.
Na boa. Parem de se pintar como idiotas!