Maker! Galinha dos ovos de Ouro? Ou não?

[quote=carlosmacieljrpe][quote]Pode ser tranquilo pra você.
Porém, nem todo mundo conhece a infinidade de frameworks e “misturas” de Java que existem hoje. Fora que para aprender isso tudo perde-se muito tempo/dinheiro.[/quote]
Realmente, tem coisas na vida que não caem do céu e só é possível aprender correndo atrás e sendo curioso, mas você acha que consegue ser um bom profissional sem gastar dinheiro para se especializar (e obter mais conhecimentos) na sua profissão?Que tipo de profissional você é?
[/quote][/quote]

Eu não estou questionando isto.
Estou questionando que para as empresas, não é fácil encontrar pessoas que entendam de grande parte das misturas possíveis de frameworks e mecanismos de persistência em Java.

Sabe porque?

Porque Java cada um faz de um jeito, e todo mundo discorda de todo mundo.

[quote=carlosmacieljrpe]
Seria interessante responder essas perguntas…

[quote]

  1. Como o maker gerencia cookies? Quais cookies são criados no cliente? O que acontece se o cliente desabilitar cookies? É suportado URL rewriting? Se sim, como?

  2. Se eu estiver efetuando conexão a um webservice e ocorre um SOAP fault, como este é tratado?

  3. Algumas secretarias estaduais de fazenda provêem um serviço de nota fiscal eletrônica via webservices. Porém o WSDL de algumas é defeituoso. Que mecanismos podem ser feitos no maker para “consertar-se” manualmente o WSDL ou obtê-lo de uma URL diferente sem ter que reinventar a roda?

  4. Que estratégia o maker usa para processar XML? Como é o suporte a XML-Schemas?

  5. Como o maker lida com a situação onde o DBA altera a estrutura de uma tabela removendo algum campo ou alterando alguma regra crucial?

  6. Que formas de debug existem no maker?

  7. Há suporte a JSON?

  8. Que mecanismos de multithreading existem no maker?
    [/quote][/quote]

Vou dar uma resposta genérica para estas perguntas.
Tudo que se pode fazer no Java (ou no JavaScript) pode ser feito no Maker. Sendo também possível acoplar coisas já prontas.

O Maker abstrai (ou “encapsula” para os mais orientados a objeto) as linguagens de programação. Então, qualquer tipo de funcionalidade em Java/JavaScript pode ser acrescentada à API do Maker.

Isso é uma falácia. Primeiro que erros de digitação (além de serem corrigidos por qualquer IDE meia-boca) são equivalentes a erros de diagramação e depois porque qualquer linguagem não-natural, gráfica ou não, vai ter uma sintaxe para ser aprendida. ou será que o Maker não possui regras sintáticas?

“O uso de mnemônicos”? Há décadas que estes são usados para desenvolvimento de sistemas, desde o primeiro Assembly. O que o maker revoluciona nisso?

[quote=willrocks]
Qual o problema desta afirmação ir contra tudo que existe até hoje?
Existe uma coisa chamada evolução, as coisas não tem que ser do mesmo jeito sempre, só porque passaram muito tempo sendo assim.

Olha só, como você mesmo disse, a área de programação usa linhas de código há anos. Não seria a hora agora de evoluir?[/quote]

Errr… há décadas que linguagens de programação não textuais (quase sempre visuais) são utilizadas sem grande sucesso na indústria (exceto por DSLs). Faça uma busca no google por “flowchart programming” e você vai ver algumas delas. No que o make revoluciona aqui?

Que tal citar um artigo vindo de uma fonte técnica com alguma credibilidade?

Ainda não entendi a “revolução” do Maker no camo visual. Existem dezenas de linguagens visuais de programação. O que o maer traz de novo nisso?

Como eu expresso modelagem? Como eu expresso uma ubiquitous language?

[quote=willrocks]
A primeira linguagem de programação era textual (desconsiderando as linguagens mecânicas, tipo ligação de cabos e cartões perfurados), e até hoje desenvolvemos (sem o Maker) de forma textual.
Agora você vem me falar que fluxograma é antigo?[/quote]

Mais uma falácia. Se ignorarmos produtos de empresas menores e focarmos apenas em grandes fontes eu te dou 2 exemplos de ferramentas visuais: MDA (é, na verdade, um padrão para ferramentas baseadas em modelagem de alto nível) e Microsoft DSL Tools.

Um bom artigo: http://en.wikipedia.org/wiki/Visual_programming_language

Abstração não é o mesmo que encapsulamento. De qualquer forma, se para fazer estas coisas básicas eu recorro a Java para que eu quero o maker?


O Maker é apenas mais uma implementação de um conceito que já é usado (e, IMHO falhou) diversas vezes. Até agora eu não entendi como o Maker se diferencia dos concorrentes -e o concorrente do Maker não é Java nem Eclipse, são estes aqui: http://www.google.com/search?q=visual+programming+tool

[quote=pcalcado][quote=willrocks]
Escrever comandos textuais não é a melhor maneira de se programar, pois além de ter que se preocupar com a sintaxe de cada linguagem, existe o tempo perdido com erros de digitação.
[/quote]

Isso é uma falácia. Primeiro que erros de digitação (além de serem corrigidos por qualquer IDE meia-boca) são equivalentes a erros de diagramação e depois porque qualquer linguagem não-natural, gráfica ou não, vai ter uma sintaxe para ser aprendida. ou será que o Maker não possui regras sintáticas?
[/quote]

No Maker é necessário aprender apenas uma sintaxe: fluxogramas. Não é necessário aprender JavaScript/Java/.NET ou seja lá o que for.

Da mesma maneira que o Windows 3.1 revolucionou com as metáforas de: “janela”,“lixeira”,“desktop”,“pastas”… É tudo visual.
Pra quem utilizava um console, aquilo foi um choque.

Só porque elas não tem tido sucesso não quer dizer que não vão ter. Que lógica é essa?
A história muda.

Se você lesse direito, iria ver que esse artigo é sobre a explicação da “hipérbole”, já que disseram (Sergio) que a Wikipedia não presta.

Uma solução prática e comercial. Não é nada de “teórico”/“científico”/“experimental”. Uma abordagem prática.

Que tipo de modelagem? Quanto à questão da ubiquitous language, não consegui achar uma boa fonte informativa sobre esse tema. Porém, como eu disse, tudo que se pode fazer em Java, pode ser feito no Maker.

Olha só! Os gringos estão entrando nessa seara de programação visual e modelagem de “alto nível” também! Maravilhoso, agora não podemos mais falar que isto é inaplicável.
Agora você tá se contradizendo, dizendo que programação visual não tá com nada hein? Olha aí a Microsoft.

Abstração é a habilidade de concentrar nos aspectos essenciais de um contexto qualquer, ignorando características menos importantes ou acidentais. No Maker, uma função “encapsula” o código fonte Java, então o usuário não precisa se concentrar no código-fonte Java, abstraindo-se dele.

Porque o Maker te dá 99.9% porcento já pronto sem recorrer a Java. Na maioria das vezes até 100%.

Como eu já falei, só porque as linguagens de programação visual não vingaram, não quer dizer que nunca vão vingar.
Olha sua lógica (um exemplo):

Até hoje nenhum jogador de futebol do Zimbabwe se destacou,
logo,
Nenhum jogador do Zimbabwe se destacará no futuro.

Isso sim é que é uma falácia.

Capiche?

[quote=willrocks]Eu não estou questionando isto.
Estou questionando que para as empresas, não é fácil encontrar pessoas que entendam de grande parte das misturas possíveis de frameworks e mecanismos de persistência em Java.

Sabe porque?

Porque Java cada um faz de um jeito, e todo mundo discorda de todo mundo.
[/quote]

Eu conheço muito mais programadores Java do que programadores Maker, então não dá pra investir no Maker também porque eu não vou encontrar profissionais qualificados pra dar manutenção nos sistemas.

Pior, além de ter que encontrar programadores maker, eu tenhoq ue pegar os que além de saber Maker saibam Java, porque o que o maker não faz tem que ser feito em java e plugado no Maker.

Acho que tá meio complicado de usar o Maker :slight_smile:

[quote=Maurício Linhares][quote=willrocks]Eu não estou questionando isto.
Estou questionando que para as empresas, não é fácil encontrar pessoas que entendam de grande parte das misturas possíveis de frameworks e mecanismos de persistência em Java.

Sabe porque?

Porque Java cada um faz de um jeito, e todo mundo discorda de todo mundo.
[/quote]

Eu conheço muito mais programadores Java do que programadores Maker, então não dá pra investir no Maker também porque eu não vou encontrar profissionais qualificados pra dar manutenção nos sistemas.

Pior, além de ter que encontrar programadores maker, eu tenhoq ue pegar os que além de saber Maker saibam Java, porque o que o maker não faz tem que ser feito em java e plugado no Maker.

Acho que tá meio complicado de usar o Maker :)[/quote]

A curva de aprendizado do Maker é absurdamente menor do que a do Java (sem contar os inúmeros frameworks e “misturas”).

As situações que não são atendidas pelo Maker são 0.1% do projeto, na maioria das vezes 0%.
O problema se resolve contratando 10 programadores Maker e 1 Java, que tal?

A documentação da ferramenta não está disponível online nem existe uma versão demo, então você afirmar que a curva de aprendizado é “absurdamente menor” não tem muito fundamento.

[quote=willrocks]As situações que não são atendidas pelo Maker são 0.1% do projeto, na maioria das vezes 0%.
O problema se resolve contratando 10 programadores Maker e 1 Java, que tal?[/quote]

E essas estatísticas saíram de onde? Do Istatistical Generator Super Power Tabajara?

E caramba, se eu preciso de 10 programadores Maker eu estou ferrado mesmo, teria que mandar importar todos da Bahia, porque aqui não tem nenhum não.

[quote=willrocks]Da mesma maneira que o Windows 3.1 revolucionou com as metáforas de: “janela”,“lixeira”,“desktop”,“pastas”… É tudo visual.
Pra quem utilizava um console, aquilo foi um choque.[/quote]

Assim, você já ouviu falar de Macs? Tipo, os primeiros computadores a terem janelas, lixeiras, desktops e pastas visuais?

A revolução do Windows não foi ter interface gráfica, foi rodar em diferentes computadores. Estude um pouquinho mais sobre história de computadores

[quote=willrocks]Só porque elas não tem tido sucesso não quer dizer que não vão ter. Que lógica é essa?
A história muda.[/quote]

Então o seu argumento de que a história muda é baseado totalmente na sua crença de que vocês fazem a mesma coisa mas de um jeito diferente que é tão diferente que chega a ser revolucionário?

Pelo que o pessoal já comentou aqui a grande revolução do Maker é no marketing :stuck_out_tongue:

Uau. Quer dizer que nenhuma outra das soluções são práticas e comerciais, tipo nem o Magic -> http://www.magicsoftware.com/

Você já trabalhou com alguma outra ferramenta RAD na sua vida antes de conhecer o Maker?

[quote=willrocks]Olha só! Os gringos estão entrando nessa seara de programação visual e modelagem de “alto nível” também! Maravilhoso, agora não podemos mais falar que isto é inaplicável.
Agora você tá se contradizendo, dizendo que programação visual não tá com nada hein? Olha aí a Microsoft.[/quote]

A idéia do DSL tools da microsoft é BEM distante do que o Maker faz, na verdade, o Maker poderia ser todo feito em cima do DSL Tools, ele seria só uma das possíveis DSLs da ferramenta, não compare alhos com bugalhos.

Sei. Baseado no que? Nos sistemas de exemplo que vocês mostram no site? Que vocês mesmo desenvolveram pra mostrar como o maker funciona?

Tenha dó :slight_smile:

Até o Dephi for PHP gera coisas mais bonitinhas do que aquilo :slight_smile:

A questão não é de que não vá vingar, simplesmente não tem nada de especial o suficiente pra fazer com que ela vingue.

Sim, os Macs foram os primeiros a terem isto, eu não disse que o Windows foi o primeiro. Mas isto não muda o fato de que o ambiente gráfico foi uma revolução.

Exatamente. Isso tudo somado às experiências do meu dia-a-dia.

As outras soluções a que me referi, são as liguagens de programação visual que surgiram nos anos 50 e não as atuais.
Mais uma prova de que esse é o caminho a ser seguido.

[quote=Maurício Linhares]
A idéia do DSL tools da microsoft é BEM distante do que o Maker faz, na verdade, o Maker poderia ser todo feito em cima do DSL Tools, ele seria só uma das possíveis DSLs da ferramenta, não compare alhos com bugalhos.[/quote]

Eu nem sei o que são as Microsoft DSL Tools. Pra te falar a verdade, culpe o pcalcado. Ele quem trouxe isso pra comparar.

Baseado na lista de clientes. :slight_smile:

O que é que o Java tem de especial e diferente? Multiplataforma?

Os sistemas feitos no Maker rodam em Java, então tudo isso o Maker também tem.

A documentação está sim disponível online.
E o fato de que não existe uma versão demo, isto NÃO altera a curva de aprendizado. Não faz sentido. Olha sua lógica:

Se não tem demo,
logo,
A curva de aprendizado é menor

A relação de causa e consequência não é válida. A curva de aprendizado parte do treinamento e da utilização do dia-a-dia.
As versões de demonstração de software, como sugere o nome, servem apenas para DEMONSTRAR. Isso não aumenta a curva de aprendizado do software.

[quote=Maurício Linhares]
E caramba, se eu preciso de 10 programadores Maker eu estou ferrado mesmo, teria que mandar importar todos da Bahia, porque aqui não tem nenhum não.[/quote]

Questão de tempo. :slight_smile:

Não achei ela no site, poderia postar aqui o link.

[quote=willrocks]E o fato de que não existe uma versão demo, isto NÃO altera a curva de aprendizado. Não faz sentido. Olha sua lógica:

Se não tem demo,logo,
A curva de aprendizado é menor

A relação de causa e consequência não é válida. A curva de aprendizado parte do treinamento e da utilização do dia-a-dia.
As versões de demonstração de software, como sugere o nome, servem apenas para DEMONSTRAR. Isso não aumenta a curva de aprendizado do software[/quote]

O fato de não haver um demo me impede de fazer uma avaliação própria da curva de aprendizado da ferramenta, eu tenho que simplesmente acreditar em vocês, o que não é interessante, porque o que vocês querem é vender a ferramenta a todo custo. Eu fico impossibilitado de tirar as minhas conclusões porque vocês não disponibilizam a informação.

Ou, na boa, rio demais com o pessoal do Maker. Muito obrigado pelos momentos de diversão.

Olha só que argumentos ótimos que encontrei aqui: o bom e velho Will vira pra mim e diz que amo assembler só porque não achei que o Maker satisfazia meus requisitos. Detalhe: em momento algum DETONEI o Maker. Apenas falei que não me satisfazia.
Aliás, este é um argumento comum usado por este povo: se você náo curte a “Revolução Makeriana”, é amante de retrocesso… Nossa, que preguiça!

Sabem, algo nunca ficou claro para mim: o argumento de venda do Maker, é que com ele o nível técnico dos profissionais não precisa ser elevado. Aí eu me pergunto: que vantagem eu teria em contratar “programadores” para minha empresa, se o nível técnico dos mesmos for inferior? Tudo bem, vão fazer pra mim uma interface bonitinha, com um CRUD básico. Ok, só tem um problema: desenvolvimento vai MUITO além disto.

Outra coisa que me pergunto: se o Maker é assim tão bacana, tão legal, porque quando assisti a uma apresentação do Maker, ao perguntar sobre o “roadmap” do produto, fui respondido com a pergunta: “o que é um roadmap?”. Já repararam na linguagem usada por estes defensores do Maker? Já repararam nos termos usados? Não são termos de desenvolvedores. São termos de “micreiros”. Aquele usuário avançado que aprende a programar por conta própria e, no final, termina com um controle de estoque. (afirmo isto com base APENAS nos comentários que estou vendo no fórum). Numa boa, parecem adolescentes. Olhem por exemplo este luca_bala aí. Foi só apertar ele com algumas perguntas e como ele responde? Com ataques pessoais.

Outro argumento ótimo: tempo perdido com erros de sintaxe. Ai! Se for assim, também perderei tempo quando errar meus fluxogramas no Maker. Sinceramente, ainda não vi aqui um exemplo REAL de processo COMPLEXO que seja viável de ser implementado apenas com fluxogramas. Se for viável, quero ver aqui, tragam para o fórum um JPG de um compilador feito usando apenas fluxogramas. Que tal? É um desafio interessante não acham? Até agora só vi exemplos básicos de validação serem feitas nestes fluxogramas. Mais simples ainda: como eu crio um parser de XML no Maker, usando apenas fluxogramas?

Outro ponto que NUNCA entendi no Maker: na demonstração que assisti, nos disseram que o Maker era orientado a objetos. Ok: no entanto as classes não eram expostas. Dado uma ferramenta se afirmar 100% visual, não é estranha a ausência de um diagrama de classes?

Sinceramente Will, você perdeu uma grande oportunidade de ficar calado. Pois se apresentou aqui como um funcionário da Softwell, não respondeu NADA direito e, ainda por cima, provávelmente, se um dos seus chefes tiver juizo e ler seus posts aqui, vai te demitir sujeito! Sujou o nome da Softwell ainda mais. Parabéns! :slight_smile:

Isto quer dizer que o Maker é um lixo? Não. Só que sua reputação está sendo DETONADA por aqueles que tentam defendê-lo.

Sabem o que estes caras do Maker REALMENTE me lembram? Estes fanáticos religiosos de centro de cidade que ficam obrigando as pessoas a se converterem à sua religião, afirmando que o fim do mundo está próximo.

O argumento é o mesmo:
Makerianos: "o modo correto de desenvolver é com Fluxogramas! E apenas fluxogramas! Código Jamais!"
Fanáticos: “a palavra correta é a de Deus. E apenas a de Deus. Outra religião jamais!”

E quando apertamos ambas as partes para saber um pouco mais, a resposta que obtemos é…
“Somos detentores de um conhecimento superior. Não irei perder tempo lhe explicando isto”.

Na boa. Parem de se pintar como idiotas!

[quote=kicolobo]
é que com ele o nível técnico dos profissionais não precisa ser elevado[/quote]

“Elevado” é um conceito relativo.
Pra você, conhecer Java pode te tornar elevado. Pra algumas empresas, ser mais produtivo pode te tornar elevado.

Correto. E por isso o Maker não é só um gerador de CRUD’s.

Falar é fácil, todo mundo tem boca (dedo, neste caso :slight_smile: ). Posso falar que vi uma apresentação de um evangelista da Sun que não sabia o que era um classpath.

Qualquer processo/algoritmo pode ser representado em um fluxograma. Não existem restrições. Só porque ele é complexo, isso não o faz apenas representável em linhas de código.

Do mesmo jeito que você criaria com Java, apenas não precisa aprender Java pra fazer isto. Basta ter a lógica, porque o Maker já dispõe da API suficiente para criar isto (além de ser desnecessário pois já existe um parser de XML na API).

Não é 100% orientado à objetos na fase de projeto.

As únicas perguntas técnicas foram feitas pelo victorsww, o resto foi tudo flamewar.

Ótimo.

[quote=kicolobo]Makerianos: "o modo correto de desenvolver é com Fluxogramas! E apenas fluxogramas! Código Jamais!"
Fanáticos: “a palavra correta é a de Deus. E apenas a de Deus. Outra religião jamais!”
[/quote]

Nunca disse que o modo correto de desenvolver é com fluxogramas.
Eu disse que o modo mais manutenível e mais fácil de se desenvolver é com fluxogramas.

Se você não gosta, continue no código-fonte. Aliás, desinstale o Windows/X (do linux) e fale comigo pela shell. É mais poderoso.

[quote=Maurício Linhares]
O fato de não haver um demo me impede de fazer uma avaliação própria da curva de aprendizado da ferramenta, eu tenho que simplesmente acreditar em vocês, o que não é interessante, porque o que vocês querem é vender a ferramenta a todo custo. Eu fico impossibilitado de tirar as minhas conclusões porque vocês não disponibilizam a informação.[/quote]

Eu não estou aqui para vender nada.
Se quiser comprar, entre em contato com a empresa pelo site.

Querido Will, leia de novo este meu último post: vai perceber que há perguntas técnicas no mesmo.

Aqui uma pergunta técnica. Realmente, não consigo ver como fazer isto de maneira produtiva. Por que não me mostra um exemplo Will?

A resposta que você me deu é a mais vaga possível, veja:

[quote=willrocks]
Qualquer processo/algoritmo pode ser representado em um fluxograma. Não existem restrições. Só porque ele é complexo, isso não o faz apenas representável em linhas de código.[/quote]

Outra resposta vaga.

Aí entra outra dúvida: então por que o demonstrador infeliz disse isto? E se não é 100% orientado a objetos na fase de projeto, quando é? Se é que é. E se não tem nada a ver com objetos, por que usam tanto o termo orientação a objetos na hora de demonstrar o bicho? (outra pergunta técnica).

Como pode ver Will, você não respondeu minhas perguntas. E eram técnicas. Será que sua leitura não está exageradamente seletiva?

No entanto, fiz algumas perguntas de comprador também. No próprio site da Softwell, não encontrei NADA relativo ao roadmap do produto. Será que poderia nos dizer quais os planos para a ferramenta?

Veja Will, não stou fazendo nenhum flame aqui. Estou lhe fazendo perguntas.
Na realidade, pode-se dizer que EU estou até defendendo o Maker, o que é o cúmulo da irônia. Eu, cujo Maker não satisfez, pois estou aqui dizendo que vocês ao tentarem defendê-lo da forma como o fazem acabam por destruí-la. Não é irônico? :slight_smile:

Olá

Maurício, desculpe discordar. Apesar de achar este tópico horrível e o assunto pior ainda, conheci muito bem o israelense Magic no tempo em que eu acreditava em geradores de programa e como falei, comprei vários. Isto lá se vão mais de 10 a 12 anos.

O Magic é um lixo tão ruim quanto o Genexus. A moda dos geradores de programa já passou. Estes caras hoje vivem do terrível legado que deixaram. Não tem sentido gerar programas web. Concorrer com o Rails? Como Django ou com o Google API engine? Será que só de ver quem compra o Maker não dá para avaliar a qualidade dele? O dia em que uma empresa de respeito comprar o Maker darei valor a ele. Mas citar Prefeituras do interior nordestino não me diz nada até porque compras de Prefeituras não costumam ser muito honestas.

[]s
Luca

Me responda, kicolobo. Como criar um parser de XML no Java? Que aí eu vou te responder como faz no Maker.

Nunca vi isso em nenhuma demonstração.

São planos secretos (dominar o mundo).

Sim é irônico. Você podia ater me ensinar por MP como defender o Maker aqui no GUJ. Já tô até com meu colete Kevlar aqui preparado.

[quote=Luca]Olá

Maurício, desculpe discordar. Apesar de achar este tópico horrível e o assunto pior ainda, conheci muito bem o israelense Magic no tempo em que eu acreditava em geradores de programa e como falei, comprei vários. Isto lá se vão mais de 10 a 12 anos.

O Magic é um lixo tão ruim quanto o Genexus. A moda dos geradores de programa já passou. Estes caras hoje vivem do terrível legado que deixaram. Não tem sentido gerar programas web. Concorrer com o Rails? Como Django ou com o Google API engine? Será que só de ver quem compra o Maker não dá para avaliar a qualidade dele? O dia em que uma empresa de respeito comprar o Maker darei valor a ele. Mas citar Prefeituras do interior nordestino não me diz nada até porque compras de Prefeituras não costumam ser muito honestas.

[]s
Luca[/quote]

Pode começar dando uma olhadinha no site.
Concordo que compras de prefeituras não costuma ser muito honestas… Nem com o Maker (coitado do bichinho, centenas de usuários acessando ao mesmo tempo :frowning: , não é justo )

[quote=willrocks]
“Elevado” é um conceito relativo.
Pra você, conhecer Java pode te tornar elevado. Pra algumas empresas, ser mais produtivo pode te tornar elevado.[/quote]

Elevado Will,
na realidade, “elevado” não é relativo e, muito admira você dizer que sabe o que pra mim é elevado, uma vez que nem sequer nos conhecemos direito.

Por elevado, quero dizer conhecimento básico de engenharia de software: digo técnicas de desenvolvimento, aplicação de padrões de projeto, conhecimento profundo de como um sistema computacional de fato funciona, mobilidade entre linguagens de programação e ambientes. Conhecimento básico de algoritmos e estruturas de dados, este tipo de coisa.

Acredito que a partir desta definição de “elevado”, já podemos começar a discutir de uma maneira, de fato, mais elevada.

O segundo conceito que você apresenta de “elevado”, ou seja, de empresas que consideram elevado alguém que seja altamente produtivo, é no mínimo perigoso. Isto porque alguém pode criar diversas aplicações em pouquíssimo tempo (não estou dizendo que seja o caso do Maker, apesar do mesmo propiciar o que irei dizer logo a frente) se ignorar os pontos básicos que citei fazerem parte do que considero um nível técnico elevado.

No entanto, a médio e longo prazo, esta mesma empresa irá sofrer com o seu “elevado” desenvolvedor se o mesmo não possuir o conhecimento técnico que citei acima, pois a manutenção do sistema será extremamente dispendiosa. Já ouvi demais, por exemplo, gente dizer que testabilidade é perda de tempo. Que teste mesmo é feito pelo cliente. Neste segundo caso, por exemplo, seu conceito de “elevado”, que julga ser tão relativo, acaba por se tornar “rebaixado”.

Sendo assim, ainda continuo sem entender o ganho do principal argumento de vendas do Maker, e adoraria se você pudesse esclarecê-lo melhor para mim de uma maneira profissional e menos juvenil.