Talvez essa minha duvida seja a de todos aqui no forum e já tenha até sido respondida, porem como pretendo me especializar em metodologia, gostaria de esta pedindo a ajuda dos colegas do guj…Então vai a duvida…
Terminei o ultimo ano da faculdade em 2007 e em 2009(um ano de descanso) pretendo esta fazendo pos-graduação e me indicarão fazer o curso na FIAP de RUP, porem nos ultimos meses muito se fala em modelageis ageis e o RUP parece que esta morrendo, devido ao grande trabalho que existe para levar o RUP a serio além do que se as consultorias levarem a serio o projeto sai muito caro.
Em cima desta pequena explanação, espero que os amigos tenham entendido minha duvida, gostaria de saber o que os senhores acham…
Acredito que o RUP seja uma boa metodologia, mas pra quem sabe usar corretamente. Hoje tem muitas empresas que usam do RUP apenas seu modelo de documentação (ou seja, só os templates). Usam o RUP de forma a engessar o processo e não para melhorá-lo. Feito dessa forma, qualquer metodologia é ruim.
As metodologias ágeis não dão tanto espaço para “engessamentos”, mas também podem se tornar ruins. Só porque num projeto você usou determinados diagramas UML não significa que deva usá-los novamente em todo projeto.
Em resumo: se colocada uma certa dose de criatividade em qualquer metodologia, as coisas se tornam mais fáceis.
Como jah foi dito diversas vezes aqui, nao vale a pena vc fazer um curso de pós amarrado em uma tecnologia ou metologia, o mercado espera que vc aprenda a se adaptar as novas coisas que vão surgindo a cada momento, por isso eu indico a vc que faça uma pós de engenharia de software, que te dá uma visao mais ampla do que eh o desenvolvimento e o que vc tem que levar em conta na hora de escolher ou desenvolver sua metologia.
O mercado de desenvolvimento eh muito segmentado, vc pode encontrar uma ou outra empresa que vai mais para o lado de uma certa metodologia (RUP, Scrumms, Xp), mas a maioria tem seu proprio processo e vai esperar que vc se adapte a ele, aí uma pós especifica em RUP, nao te serve muito.
[quote=fuzzyMind]Como jah foi dito diversas vezes aqui, nao vale a pena vc fazer um curso de pós amarrado em uma tecnologia ou metologia, o mercado espera que vc aprenda a se adaptar as novas coisas que vão surgindo a cada momento, por isso eu indico a vc que faça uma pós de engenharia de software, que te dá uma visao mais ampla do que eh o desenvolvimento e o que vc tem que levar em conta na hora de escolher ou desenvolver sua metologia.
O mercado de desenvolvimento eh muito segmentado, vc pode encontrar uma ou outra empresa que vai mais para o lado de uma certa metodologia (RUP, Scrumms, Xp), mas a maioria tem seu proprio processo e vai esperar que vc se adapte a ele, aí uma pós especifica em RUP, nao te serve muito.[/quote]
Talvez essa minha duvida seja a de todos aqui no forum e já tenha até sido respondida, porem como pretendo me especializar em metodologia, gostaria de esta pedindo a ajuda dos colegas do guj…Então vai a duvida…
Terminei o ultimo ano da faculdade em 2007 e em 2009(um ano de descanso) pretendo esta fazendo pos-graduação e me indicarão fazer o curso na FIAP de RUP, porem nos ultimos meses muito se fala em modelageis ageis e o RUP parece que esta morrendo, devido ao grande trabalho que existe para levar o RUP a serio além do que se as consultorias levarem a serio o projeto sai muito caro.
Em cima desta pequena explanação, espero que os amigos tenham entendido minha duvida, gostaria de saber o que os senhores acham… [/quote]
RUP já morreu, é que no Brazil os mortos custam a serem enterrados!
Aposte no Scrum, esse ano será o ano do “PMBOK de Jeans” nas consultorias de “3 letrinhas” (Shoes ® )
Bem primeiro gostaria de agradecer os comentarios…agora tenho outra duvida??? PMBOK, na penultima edição da revista Mundo Java, o Rodrigo comenta que este tipo de metodologia não agrega em nada nos projetos…alguem aqui tem uma visão diferente…pois antes de ler a materia até esta interessado em tirar a certificação…
PMBOK: Se seguido ao pé da letra é ótimo para construir um prédio, uma ponte, uma linha de produção contínua de beneficiamento de aço. Se seguido ao pé da letra é péssimo para desenvolvimento de software. Veja que no meu artigo eu não falo mal do PMBOK. O PMBOK é ótimo para esse escopo que lhe falei (contratos de escopo fechado e projetos repetitivos, coisa que software não é). Quem é PMP hoje (pelo menos 85% dos que eu conheço) são programadores COBOL da década de 80 que não quiseram se atualizar, aí viraram gerente de projeto.
RUP pode ser ágil. RUP e metodologias ágeis se desenvolveram juntos na década de 90. O difícil é arranjar alguém que realmente conheça o RUP e principalmente a visão original do RUP (o que está na cabeça do Jacobson, como exemplo). Aqui no Brasil (infelizmente) conheço menos de 10 pessoas que REALMENTE conhecem o RUP. Phillipe Krunchten é muito B[D/R]UF. O problema do RUP é que ele é tudo. O RUP pode ser XP, pode ser Cristal, pode ser Scrum, pode ser DSDM. O problema disso é que o que quer ser tudo acaba não sendo nada [FOWLER]. Agilidade é um estado mental. Dá para ser ágil até utilizando análise estruturada pura.
Discutimos na uml-br@yahoogroups.com na semana passada algo que chamo “sincretismo” metodológico. Ainda vou desenvolver melhor a idéia num próximo artigo, mas a idéia é pensar no seu processo de desenvolvimento sempre focado nas “3 qualidades” do software que mencionei no artigo “Entregue Software Funcionando”. O que passar disso é besteira, jogar dinheiro fora…
De qualquer forma, dane-se a metodologia. Desenvolvimento de software é dependente de pessoas. Bons profissionais suplementam processos ruins. Como atualmente estou liderando equipes, prefiro contratar 3 caras seniors e entregar o projeto na metade do tempo e orçamento sem me apegar a metologia nenhuma. Uso um pouco do Scrum, bastante do XP, um pouco do RUP, Domain Modeling, de uma maneira altamente empírica. Uma metodologia “vira-lata” que nem eu…
A coisa mais irritante no mercado hoje é aquele padrão estúpido “Huguinho escreve caso de uso, Zézinho faz o modelo UML, o Luizinho codifica e o Donald testa”. Quando vejo as empresas aplicando isso dá vontade de pegar uma katana e dizimar a diretoria.
Um problema que enfrentamos no desenvolvimento de software é as pessoas darem importância demais para coisas que não são de fato tão importantes. Essa fasezinha Scrum que estamos vivenciando por aqui é uma delas. Gerenciamento de projetos de software é muito fácil. Não sei porque tanto alarde…
Um problema que enfrentamos no desenvolvimento de software é as pessoas darem importância demais para coisas que não são de fato tão importantes. Essa fasezinha Scrum que estamos vivenciando por aqui é uma delas. Gerenciamento de projetos de software é muito fácil. Não sei porque tanto alarde…[/quote]
Rodrigo, é fácil para quem é um bom desenvolvedor, a maioria dos gerentes são gerentes porque não sabiam programar e queriam ser gerentes
Como quem não sabe programar não pode ser um bom líder em um projeto de desenvolvimento, a grande maioria dos líderes são apenas um Führer
Um problema que enfrentamos no desenvolvimento de software é as pessoas darem importância demais para coisas que não são de fato tão importantes. Essa fasezinha Scrum que estamos vivenciando por aqui é uma delas. Gerenciamento de projetos de software é muito fácil. Não sei porque tanto alarde…[/quote]
A parte mais difícil do gerenciamento de projetos é promover a ingerência (sic), a auto-organização. Difícil de resistir de se intrometer e assumir que um desenvolvedor costuma entender de produção de software muito mais que um gerente. Difícil é resistir a tentação.
“A use case is simply a statement about how some entity uses a system. Consultants invent these kinds of phrases to label things we’ve all known all along - it’s a perversion of business life that fancy words always cost more than plain ones, even though the plain ones are more valuable.”
As consultorias de 3 letrinhas não estão nem ai se é rup ou scrum, dando lucro eles fazem qualquer merda.
Se rup vai desaparecer? Nem tão cedo, ainda da lucro.
Agil da mais lucro? Depende, tive uma experiência com metologia ágil no modelo cliente-fornecedor que não foi vantajoso pra consultoria. Ok, o cliente não foi lá dos mais amigáveis no final das contas (como parecia no começo).
Mas o ponto é: (Hora do advogado do diabo)
Independente da metodologia se a empresa consegue ter lucro, ta valendo. A grande mairoria não ta nem ai para o que os desenvolvedores pensam. A empresa existe pra dar lucro e não pra fazer funcionário feliz.
Um exemplo de ação MUITO cretina que vi uma consultoria fazer (e eu trabalhava nela) foi a de contratar um rabo. Sim, um rabo, mas não to falando de uma mulher gostosa e sim de um rabo pra por a culpa do projeto que não tava indo bem. Contrataram um gerente qualquer no mercado, colocaram o cara la pra gerenciar com ‘poderes totais’. Boicotaram o cara e em 3 semanas todos os outros gerentes, do cliente e da propria consultoria alinharam o discurso que só ‘começou’ a desandar o proejto agora porque o gerente novo era ruim demais e ferrou tudo. Dai antes do cara poder se explicar e falar as coisas mandaram ele embora e pronto. Todos os gerentes do cliente ficaram isento de culpa. O gestor do projeto pagou bem caro por esse rabo, mas nenhum dos gerentes dele teve a imagem arranhhada e a consultoria ficou feliz da vida porque lucrou um monte com isso.
Concordo que se der pra ter as 2 coisas é melhor, mas pra que arriscar?
Se ponham no lugar de um administrador formado em <qualquer-coisa-não-relacionada-a-TI> que não faz idéia do que é RUP ou Scrum. Mas ele tem um suporte e bons cases de RUP por ai e ágil é algo ele ve um monte de ‘moleques’ dizendo que é foda e que RUP é uma bosta (bem com esse discurso).
A visão que ele tem é ‘tenho cases e amigos me dizendo que esse trem de RUP até funciona e tem um monte de muleques fanáticos nesse tal de Scrum, querendo usar porque é mais legal…’.
O discurso fanático ágil atrapalha muito o convencimento das pessoas que é um modelo melhor de se trabalhar, pois a partir do momento que teu discurso parece fanático as pessoas já levam pro lado de que ele não em base lógica.
Sair dizendo que rup não funciona e ponto, não é verdade. O que as pessoas que querem convencer um gerente a adotar ágil tem que aprender é embasar com numeros e fatos reais reconhecidos no mercado com uma linguagem de adminsitrador e não apenas uma promessa de que é melhor e ‘meu amigo usou numa empresa ai que é bem diferente da nossa e deu certo’.
Será que a ética profissional, seja em que nível for, não está fazendo falta nesse seu argumento não? Não adianta dizer que tem gente fazendo muito dinheiro com isso porque também tem muita gente fazendo dinheiro desviando dinheiro de escolas do nordeste e, acredite, eles não acham que estão fazendo mal. Acham que estão fazendo o que é melhor para eles, estão tendo lucro e sendo espertos. Que mal tem? Se eu prometo entregar u hospita em 3 meses e demoro 4 anos que mal tem? E as pessoas que morreram, e meu compromisso com o contrato (que por um acaso é chamado mandato)? Bobeira, dar lucro é o que importa. Existem milhõs de maneiras de ser injusto, desonesto e sem ética estando dentro das leis.
Pessoas como Ricardo Semler e empresas como Toyota provam que seu argumento é falho no longo prazo. Empresas que prezam seus funcionários e sua agilidade (sejam metodologias de desenvolvimento ou não) são bem-sucedidas e empresas que buscam lucro fácil acabam sendo vítimas do ambiente que criam. Quem trabalha em consultorias de 3 letrinhas no Brasil hoje sabe o mar de incerteza que existe no mercado. Eu já trabalhei ara empresas que declararam como métrica máxima que não compram mais de consultorias, o mercado não está tão bem quanto pensam e a culpa é deles mesmos.
É exatamente esse pensamento que vai fazer as consultorias de 3 letrinhas sumirem do mapa. Todo empresário que tenho oportunidade de conhecer falo sobre as diversas maneiras de se perder dinheiro com projetos dentro de fábricas de software e escopo-fixo. Todos eles ficam com a pulga atrás da orelha.
Tinha outros argumentos para responder o resto do post, mas foge da esfera da discussão. De qualquer forma, Business não é Maracutaia.
Tá aí uma colocação muito condizente com as visões modernas de administração, principalmente para a nossa área. Essa citação você tirou daonde? Do último livro do Fernandinho Beira-Mar? De algum empresário Nazista? Fazendeiro pré-abolição?
Só pra explicar melhor: Aquilo não é minha postura ou posição referente ao modo de se trabalhar, mas sim a maneira que eu vejo o comportamento das empresas.
Eu imaginei que as pessoas aqui fossem ficar revoltadas com o post, mas é a dura realidade das empresas de 3 letrinhas.
Falando de novo: Não, não concordo com isso. Mas é assim que eles fazem as coisas, é assim que nosso capitalismo furado funciona e, sinto dizer, é assim que será pelos próximos anos. Um dia elas vão quebrar? Dificil, acho que elas vão se adaptar. Elas vão pra onde der mais dinheiro para não falir.
Mudar? Sim, claro! Adoraria! Faço minha parte.
Já trabalhei numa certa empresa de 3 letrinhas e vi cenas que sinceramente prefiro esquecer. Sai desse mundo e fui procurar empresas com mais respeito ao profissional e um modo de trabalhar mais humano.
Mas que essas empresas mercenárias ganham dinheiro… sim, elas ganham. Não todas, mas ganham. Life sux.
Cada um faz o que acha certo para mudar essa situação.
Há os que decidem montar um movimento revolucionário, há os que decidem mudar pouco a pouco o seu dia a dia fazendo sua parte e esperando o resto contribuir, há quem se revolte e vá embora para um outro pais e empresa com melhores condições de trabalho.
Eu costumava ter grandes bate papos com um certo coala (que hoje trabalha ai com você ) sobre esses assuntos metodológicos, ele sempre teve uma visão mais humana e eu vim calejado desse mundo de consultorias cretinas. Nunca concordei com as consultorias, mas sinceramente até então não via uma boa alternativa palpável, apenas promessas. Eu já pensei em sair do Brasil, mas acabei desistindo, minha vida no geral está muito bem estabelecida aqui.
Ele, felizmente, conseguiu me provar que sim, é possível mudar um ambiente de trabalho de uma consultoria e deixá-lo mais humano. (O problema foi que o diretor da empresa foi lá e destruiu tudo depois, mas isso é outra história hehehe).
Hoje estou aqui no meu emprego fazendo a minha parte e tendo um trabalho em paz e feliz
