Estava meditando sobre a natureza.
Sabe quando você tem uma ideia, depois descobre que alguém já pensou nisso antes de você?
Há alguns anos estava tentando entender como se dava o deslocamento dos objetos pela divisão do espaço em infinitos pontos, nunca consegui entender o movimento contínuo.
Veja, para chegar de a em A em D, você tem que passar antes por B.
Mas para chegar em B, você tem que passar antes pela metade do caminho ©;
Mas para chegar em C, você tem que passar antes pela metade do caminho.
Ou seja, invariavelmente você acaba saltando de um ponto A para um ponto X e isso não pode ser considerado contínuo.
Ocorre que alguém, milhares de anos atrás já havia abordado esse paradoxo: Zenão de Eléia.
E esse mesmo paradoxo pode ser aplicado à divisão do tempo.
Assim, temos que tanto o tempo quando o movimento são ilusões e a partir daqui surge uma visão computacional sobre estas grandezas físicas.
Veja, se o movimento é uma ilusão, podemos dizer que com o conceito de frames e a consequente sobreposição dessas imagens conseguimos representar o movimento “continuo” computacionalmente.
Também teríamos que o tempo seria a mudança ocorrida entre dos estados do universo, que nos lembra inclusive as famosas instâncias.
Há muitas considerações, por isso disponibilizo o documento com as argumentações:
https://drive.google.com/file/d/1-ilxE5V2sUg4i4mZTeXXAsODAszOP6vj/view?usp=sharing
Não sei apontar quais as aplicações físicas de tal abordagem, mas posso apontar algumas implicações, onde a principal delas é que presente, passado e futuro coexistem em um momento chamado agora e que o que conhecemos como passado nada mais é que um estado do universo, semelhante a uma instância computacional.
Há muitas outras considerações, mas a base de tais conclusões é que o tempo e o deslocamento, como os percebemos fisicamente, são ilusões constatadas matematicamente.
Procurei publicações sobre o tema e encontrei apenas menções a Stephen Wolfram criador da linguagem Mathemática, entretanto pelo que entendi ele busca representar o universo de forma computacional enquanto procuro descrever o comportamento do universo de forma computacional.
Se alguém conhecer autores que tenham uma visão computacional do universo seria interessante.