[quote=Kent Beck]
New generation of Business Professionals
— Grew up with technology - no longer mystical
— Trustworthy behavior expected
— Belief in the value of relationships
Agile developers have techniques for:
— Estimation/commitment
— Listening and responding to customers
— Producing reliable software
Key Skills
Social skills
— Listening
— Teamwork and teambuilding
— Appreciative attitude
— Emotional intelligence
— Integrity
Posso estar errado, mas estes tipos (o qual não é o meu caso) ainda são importantes a uma organização. Logicamente que se eles tivessem melhor relacionamento, poderiam brilhar muito mais.
O dificil é encontrar uma pessoa que sirva de interface entre essas pessoas e nós, “pessoas normais”. :roll:
Ter tanto pessoas anti-sociais quanto pessoas anti-anti-sociais na área de computação não importa muito. Contanto que ambos os tipos de perfis tenham paixão pelos bits, está tudo bem.
O que é triste é que nossa área está cheio de gente que está na área somente pela grana e se limita a conhecer apenas o que está em moda no “mercado”. Isso sem falar em vários profissionais picaretas, que praticamente compraram seus diplomas.
A paixão pela computação acabou, parece que só eu e alguns gatos pingados ainda insistem nisso.
Os melhores profissionais que conheço são sim caras muito inteligentes, mas não necessariamente anormais e anti-sociais. Pelo contrário, gostam e muito de uma farra pra descontrair. Mas quando sentam em frente ao PC dedicam-se ao máximo… Só isso
Gosto de Mulher, F1, Games, Programação, Coca-Cola…
Dããããã…
Rsrs
Abraços.
[/quote]
De volta ao jardim de infância … :twisted: Hora de subir o nível das discussões !!
Luca, realmente, tive essa experiência no projeto passado com um profissional que era excepcional. Infelizmente a falta de comunicação com o restante da equipe resultou num processo bastante indelicado. Talvez esse tipo de talento possa ser utilizado onde há uma cultura de software à distância, como homeoffice e esse pode fazê-lo de forma isolada, no seu tempo.
Fora disso, fica meio complicado, principalmente se a equipe adota metodologias ágeis como dobradinha Scrum + XP. Como um cara desses se sairá tendo como seu par por uma ou duas iterações um perfil de profissional diferente e que não esteja à sua altura tecnicamente ?
Em muitos casos de implementação, o cliente compra o “aprendizado” e é normal termos equipes mistas …Um Geek como o citado , acaba não tendo espaço realmente nesse modelo de trabalho.
Eu estava imaginando hoje uma dinâmica de grupo em alguma etapa de contratação que os concorrentes tivessem q passar uma boa cantada em uma mulher estupidamente boa.
fiquei imaginando o que daria de candidato fingindo que é gay ou sem ter o que fazer (se bobear vão querer puxar papo com ela pelo msn).
Foi apenas no campo do humor, mas não deixa de ter um fundo de verdade
[quote=Kenobi]Luca, realmente, tive essa experiência no projeto passado com um profissional que era excepcional. Infelizmente a falta de comunicação com o restante da equipe resultou num processo bastante indelicado. Talvez esse tipo de talento possa ser utilizado onde há uma cultura de software à distância, como homeoffice e esse pode fazê-lo de forma isolada, no seu tempo.
Fora disso, fica meio complicado, principalmente se a equipe adota metodologias ágeis como dobradinha Scrum + XP. Como um cara desses se sairá tendo como seu par por uma ou duas iterações um perfil de profissional diferente e que não esteja à sua altura tecnicamente ?
Em muitos casos de implementação, o cliente compra o “aprendizado” e é normal termos equipes mistas …Um Geek como o citado , acaba não tendo espaço realmente nesse modelo de trabalho.[/quote]
Ao mesmo tempo, é muito simples colocar a culpa no profissional que não tem habilidades de comunicação tão desenvolvidoas quanto as suas habilidades técnicas. É papel da equipe inserir aquela pessoa, e fazer com que as práticas das metodologias o incluam.
Trabalhei com uma pessoa assim por muito tempo e foi bastante produtivo, pois a equipe fazia questão de saber a opinião do ‘Sr. Calado’.
Além do basico do relacionamento pessoal/profissional, habilidade de comunicacao envolve saber expressar claramente sobre conceitos abstratos que lidamos no nosso dia-a-dia e não cantar a menina do RH ou saber opiniar sobre o jogo de futebol de ontem.
Ou seja, nao necessariamente estamos falando de timidez.
[quote=bandrade][quote=Kenobi]Luca, realmente, tive essa experiência no projeto passado com um profissional que era excepcional. Infelizmente a falta de comunicação com o restante da equipe resultou num processo bastante indelicado. Talvez esse tipo de talento possa ser utilizado onde há uma cultura de software à distância, como homeoffice e esse pode fazê-lo de forma isolada, no seu tempo.
Fora disso, fica meio complicado, principalmente se a equipe adota metodologias ágeis como dobradinha Scrum + XP. Como um cara desses se sairá tendo como seu par por uma ou duas iterações um perfil de profissional diferente e que não esteja à sua altura tecnicamente ?
Em muitos casos de implementação, o cliente compra o “aprendizado” e é normal termos equipes mistas …Um Geek como o citado , acaba não tendo espaço realmente nesse modelo de trabalho.[/quote]
Ao mesmo tempo, é muito simples colocar a culpa no profissional que não tem habilidades de comunicação tão desenvolvidoas quanto as suas habilidades técnicas. É papel da equipe inserir aquela pessoa, e fazer com que as práticas das metodologias o incluam.
Trabalhei com uma pessoa assim por muito tempo e foi bastante produtivo, pois a equipe fazia questão de saber a opinião do ‘Sr. Calado’.[/quote]
O problema é que no mundo de hoje que você entra jogo aos 45 minutos do segundo tempo, precisa entregar pra ontem, fica difícil admitir um membro assim no time. Sugiro que pessoas com problemas de relacionamento, tentem auxílio profissional, técnicas e por aí vai, pois esperar que a empresa faça algo por ti é acreditar demais na caridade corporativa.
Fiz uma entrevista mes passado e um amigo meu que trabalha nessa empresa disse que uma semana antes da minha entrevista eles tinham entrevistado um rapaz, que era extremamente tecnico, tinha um conhecimento fenomenal, mas era um cara super estranho, as palavras do meu amigo foram “vc nem se imagina trabalhando com um cara desse e sair pra um happy hour com ele numa sexta-feira”.
Por isso acho que tudo eh importante quando se esta trabalhando. Parte tecnica tem que ser desenvolvida, mas tb a parte pessoal que na minha opiniao inclui, boa comunicacao, amizade, honestidade, ter disposicao pra ajudar, etc.
Uma coisa eh ser geek, outra coisa eh ser “esquisito” e viver num mundo a parte.
[quote=Kenobi]
De volta ao jardim de infância … :twisted: Hora de subir o nível das discussões !!
…
Um Geek como o citado , acaba não tendo espaço realmente nesse modelo de trabalho.[/quote]
Olá, amigo.
No fim das contas, acabei não entendo o que você acha de ter em uma equipe alguém como eu, que gosta de Mulher, F1, Games, Programação e Coca-Cola…
Não se esquecam de pontos falhos técnicos se resolvem muito facilmente, agora uma pessoa com pontos “falhos” psicológicos/sociais tu não resolves do dia pra noite, as vezes nem com meses de terapia e ajuda profissional, não to falando que ser geek é uma doença (eu acho que é rsrs), mas disturbio social é fato e não se pode fingir que isso não existe.
É muito mais simples pra uma equipe nivelar um profissional menos qualificado ao nível dela do que fazer uma pessoa não comunicativa a se tornar um comunicador da noite pro dia.
Recentemente fiz algumas entrevistas e onde se trabalhava com desenvolvimento ágil, pelo menos 50% do tempo foi direcionado a saber sobre meu lado pessoal, meus relacionamento com pessoas do trabalho, com amigos, esporte e etc.
E tive um exemplo de um colega que “perdeu pontos” numa entrevista porque disse que não tinha nenhum hobbie fora do trabalho.
O kenobi esta correto, um geek hoje é muito bem vindo num home office, num campo de pesquisas por exemplo, em equipes onde a comunicação e integração dos membros é fundamental, acho que fica muito difícil.
[quote=peczenyj]Eu estava imaginando hoje uma dinâmica de grupo em alguma etapa de contratação que os concorrentes tivessem q passar uma boa cantada em uma mulher estupidamente boa.
fiquei imaginando o que daria de candidato fingindo que é gay ou sem ter o que fazer (se bobear vão querer puxar papo com ela pelo msn).
Foi apenas no campo do humor, mas não deixa de ter um fundo de verdade :)[/quote]
YESSS!!!
Ri alto. MUITO BOA a sua idéia.
YEP!
Não sei se sou geek, mas esquisito eu não sou não
[quote=Luiz Aguiar]Não se esquecam de pontos falhos técnicos se resolvem muito facilmente, agora uma pessoa com pontos “falhos” psicológicos/sociais tu não resolves do dia pra noite, as vezes nem com meses de terapia e ajuda profissional, não to falando que ser geek é uma doença (eu acho que é rsrs), mas disturbio social é fato e não se pode fingir que isso não existe.
É muito mais simples pra uma equipe nivelar um profissional menos qualificado ao nível dela do que fazer uma pessoa não comunicativa a se tornar um comunicador da noite pro dia.
Recentemente fiz algumas entrevistas e onde se trabalhava com desenvolvimento ágil, pelo menos 50% do tempo foi direcionado a saber sobre meu lado pessoal, meus relacionamento com pessoas do trabalho, com amigos, esporte e etc.
E tive um exemplo de um colega que “perdeu pontos” numa entrevista porque disse que não tinha nenhum hobbie fora do trabalho.
O kenobi esta correto, um geek hoje é muito bem vindo num home office, num campo de pesquisas por exemplo, em equipes onde a comunicação e integração dos membros é fundamental, acho que fica muito difícil.[/quote]
Discordo um pouco da sua última parte. Acredito que trabalhando em home office, dependendo da situação, exige ainda mais habilidades de comunicação/expressão, uma vez que ela se da em sua grande maioria por meios eletrônicos. Alguns casos em que o profissional é uma “caixa preta”, na qual você recebe especificações ou tarefas diretas, tudo bem. Mas quando é necessário debater a idéia e trabalhar o conceito, agrava ainda mais o problema devido a distância. Lembrando que não estamos falando de timidez e sim de dificuldade de expressão.
Concordo em gênero número e grau com o Luiz Aguiar.
Acho que já foi a época em que ser geek era suficiente pra trabalhar em TI, não precisamos mais tolerar pentelhos arrogantes só pq eles são os únicos a conhecer uma determinada ferramenta ou tecnologia.
As profissões em TI estão cada vez mais populares, o mercado só cresce e a cada dia que passa temos mais técnicos despencando na praça que nem desempregado que vira taxista. Hoje em dia os bebês já saem da maternidade com mouse plugado, qualquer retardado “programa” um vbzão da vida (sem desmerecer os retardados nem tampouco o vb okay?).
Tem um autor aí que escreveu um livro falando exatamente sobre isso (os dados a seguir foram colhidos numa conversa de botequim e tem seu conteúdo sujeito a verificação): ele diz que, hoje, nós do terceiro mundo, estamos tecnicamente aptos a manter os negócios gerados pelo primeiro mundo. Com os babyboomers se aposentando começa a fase de transição - os cargos técnicos começam a ser terceirizados para os peões do terceiro mundo e o primeiro mundo começa a valorizar cargos não técnicos …
Realmente não lembro o nome do autor, quem souber, please posta aí.
Pra mim faz todo sentido: a área está muito mais madura …