Testei muitas distros e vou dar minha opiniões em algumas:
Debian:
-Prós: apt-get é uma maravilha e é uma distro muito estável. Para servidores, uma das melhores;
-Contras: pela obsessão deles por estabilidade, os pacotes oficiais são muito desatualizados.
Fedora:
-Prós: gerenciamento por rpm e com a ferramenta yum, tornando atualização e controle muito fáceis;
-Contras: pela falta de controle de o que entra na distro, alguns pacotes entram na release sem nem mesmo funcionar.
OpenSuse:
-Prós: agora mantida pela Novell, com a ferramenta Yast e o client Netware adaptado(somente no 10.1);
-Contra: hahahaha, quer client para o Netware na versão 10.2? Se ferrou!
Ubuntu:
-Prós: debian-based mas sem a loucura da estabilidade. Aceita os pacotes .deb na sua grande maioria;
-Contras: vem com muita porcaria de padrão. Se quiser uma distro enxuta, vai ter que escolher tirar muita coisa.
Kurumin:
-Prós: quer um desktop linux para alguém que não sabe o que é um mouse? Essa é a sua distro.
-Contras: cai no mesmo problema do Ubuntu.
Slackware:
-Prós: muito estável sem comprometer muito as datas dos pacotes. Melhor gerenciador de pacotes que já encontrei(pkgtools) e a mais “UNIX-like” dentre essas.
-Contras: pouca disponibilidade de pacotes prontos para a distribuição e qualquer outra coisa que queiras instalar, pode cair em compilar “na mão”. A ferramenta slackpkg ainda precisa amadurecer muito.
Bem, eu ainda prefiro Slackware, mas colocando o Slapt-get( apt-get para Slackware) para atualizar os pacotes. Como já indicado, se puder, pegue uma máquina e teste. Veja qual mais te satisfaz.
Sou usuário Debian desde 98, e recomendo fortemente o (k)Ubuntu, isso de que ele vem com um monte de tranqueiras não procede, o que vem por padrão nele é o básico de um desktop, claro que vc não vai usar as mesmas coisas que as outras pessoas usam, mas uns MB a mais ocupados no disco não vai matar ninguém né.
Essa é uma distro que eloluiu muito, esta ainda evoluindo muito, tem uma comunidade brasileira muito grande, muita documentação em português.
Pra quem tem masi o que fazer da vida do que passar a noite toda no micro configurando as coisas, é perfeito, detecta praticamente todo o hardware, configura tudo certinho, tem ferramentas gráficas excelentes para adicionar/remover programas, avisa (e atualza) sua distro automaticamente… entre outras coisas excelentes dessa distro.
Dica: quem usa apt-get nos ambientes debian-based, passem a usar o aptitude, pois é um “front-end” muito mais inteligente em relação a dependências e soluções para quebras dos pacotes. man aptitude
[quote] Debian:
-Prós: apt-get é uma maravilha e é uma distro muito estável. Para servidores, uma das melhores;
-Contras: pela obsessão deles por estabilidade, os pacotes oficiais são muito desatualizados. [/quote]
mais ae você pode usar as versoes testing ou unstable quem usa o debian stable é so servidor de auto riso kkkk
Uso o Ubuntu 6.10 em casa e no trabalho. Usei já o Ubuntu 6.06, 5.10, 5.04, Mandriva, CL10, CL9,CL7. Não uso Linux para desafiar o poderio dos Janelas,que aliás tem coisas bem legais, poucas mas tem ;).
Uso porque é beeeeeemmm mais produtivo. Seu sistema pode dar o pau que for que ‘no problema’ você recupera ele sem ter que dar reboot. Uso num P IV 2.4 e 756mb o Ubuntu com mysql, postgresql, tomcat, Eclipse (não da distribuição do ubuntu, que vem compiliado para usar a JVM livre e por isso meio lerda), skype, servidor virtual do vmware (esse consome máquina pra caramba e mais do que 1 aberto fica triste) e tudo ok, nada trava.
Aqui no escritório é parte Linux e parte Janelas, e o problema que apesar de tudo ser legalizado, o update é um saco, tem que ser máquina a máquina, não pode fazer um proxy de atualização como o Linux (http://blog.riopro.com.br/2007/01/04/criando-um-proxy-de-pacotes-deb-com-http-replicator/), tem que dar o reboot a cada atualização/instalação/mudança de padrão de redes pra teste,…
O clodoaldoaleixo deve ter algum fanatismo Janeliano, mas não se intimide, vale bem à pena.
Eu diria que a maior diferença está nas ferramentas disponíveis, e não no sistema em si. No Windows, a sua ferramenta mais poderosa é a IDE. Fora dela, você perde completamente o poder. Como experiência, tente programar por um dia sem o Eclipse. Você vai ver o quanto usar o ‘cmd’ é desgastante.
Já no Linux, ou em outro sistema estilo unix qualquer, é bem diferente. Você vai ver que a IDE perde um pouco da soberania. É bastante comum aqui, eu programar um script ou outro em python para fazer uma tarefa automatizada, ou usar a linha de comando pra algo que exija mais agilidade. Na verdade, tudo o que você imaginar pode ser feito em linha de comando, ou pode ser automatizado. Além disso, o que não faltam são editores, compiladores, depuradores, e outras ferramentas úteis, como diff, grep, awk, wget, etc.
Meu conselho é de que, se você quiser programar em Linux, use uma distro para programadores. Ubuntu é bom para usuários casuais, mas não te dá essas ferramentas todas, por padrão. Aqui, eu uso Slackware, e recomendo.
Essas ferramentas estão incluídas em praticamente todas as distribuições.
Sem querer gerar qualquer tipo de flame por favor, mas não acho legal isso de ficar rotulando as distribuições com melhor acabamento visual, de instlação e manipulação de pacotes, como distros para usuários casuais ou inexperientes, claro que por esses fatores, elas se adequam melhor a esses usuários. O que elas ((K)Ubuntu, SuSE, Mandriva, etc) tem de diferente é que elas tentam facilitar ao máximo muitas coisas que deveriam ser triviais sim, não exigir o esforço do usuário para fazer funcionar, simplesmente vc instalar e estar funcionando.
Pois certa vez vi um camarada falando que KDE e Gnome era pra mulherzinho, que programador usa fluxbox, windowmaker e etc… hehehe… ai mostrei o link pra uma matério do Linus Torvalds falando pra todos usarem o KDE e que no micro da casa dele, como ele não queria ficar perdendo tempo com coisas banais, ele usava o SuSE, acho que ele começou a mudar de opnião.
PS: acho muito legal o slack, gentoo e debian (o original mesmo), mas são para usuários mais avançados e com experiência em configuração de ambientes Linux, pra quem “gosta” de ficar brincando com a distro mesmo, fazer testes, explorar recursos que não são conhecidos pela grande maioria.
Prezado, sem querer defender o Ubuntu mas basicamente TODAS as distribuições de respeito oferecem TODAS as ferramentas de programação. No ubuntu é só dar
#sudo aptitude install PACOTE
e pronto. É o famoso “escolhe a balinha”. O que muda são quais os repositórios que tem no seu sources.list (no caso das distribuições que usam o padrão apt).
O Ubuntu é excelente para quem quer um ambiente desktop estável e tranquilo. Esse teu papo me lembra a instalação do Conectiva que tinha milhares de opções “desktop ou programadores ou servidores” que na verdade só modificava os pacotes default. O Slack é legal mas não é único nem é melhor nem pior que o Ubuntu, é diferente, e por isso os sistemas GNU/Linux são tão legais, eles te dão a oportunidade de conviver com a diferença de forma saudável. Tem gente que gosta do Fedora, do Centos, do Mandriva, do Debian…
Acho até que o seu comentário desvia do assunto principal do tópico.
[quote=boaglio]O Linux por exemplo tem diversos ambientes gráficos, como o Gnome (usando no Ubuntu), o KDE (usado no Kubuntu) e outros bem mais leves (e feios), como o WindowMaker e o FluxBox.
[/quote]
o Fluxbox não é feio.
babaquice?? O java tem um desempenho muito maior no linux e além disso linux é muito melhor pra programar
Eu gostava da epoca que o linux era menos popular e praticamente from scratch, voce tinha que escrever drivers, e coisas mais interessantes. as pessoas usavam por que era bom … e nao por que nao era windows
Renato, sem fanatismo, talvez você não conheça como funciona a comunidade, mas pra começar temos a questão da integração da equipe de desenvolvimento que é espalhada e tem um baita gerenciamento (e bota gerenciamento nisso).
Depois várias distribuições criam aplicativos próprios que depois se tornam projetos independentes e criam uma comunidade ao seu redor que se organiza para o desenvolvimento de um projeto. Veja o caso do modelo do apt-get tão usado. No começo a RedHat sozinha (com sua comunidade logicamente) criou um mecanismo que empacota aplicações (os rpm). Depois veio o Debian, gostou da história e criou os deb’s que introduziram o conceito de repositório de deb’s. E daí nasceu o Yum e outros mais. Evolução da espécie.
Logicamente, como toda evolução, possui máximos locais. Vários projetos evoluiriam a partir desse conceito (que não é do GNU/Linux) mas das comunidade de desenvolvedores. Mais que isso, se um dia você já tentou gravar um arquivo num pen drive no Linux já deve ter reparado que é uma flecha. Isso acontece porque a API do kernel é evolutiva e aberta, sendo que módulos inteiros são reescritos e reimplementados inteiramente em 1 ano (quando o Janelas faria uma coisa dessas), ao invés de gambiarras que faz o módulo parecer uma múmia de tantos patchs e compatibilidades pra trás impossíveis de se resolver pois o código é fechado.
Não é algo que dá para se fazer em todos os tipos de programas, mas na parte de baixo nível dos servidores faz toda diferença do mundo. Note que a microsoft é competente, mas sem competição o nosso máximo local de tecnologia não ia nem ter o GUJ por dois motivos: os Janelas man não achavam que a internet tivesse futuro (isso é que é visão) e também não acreditava em comunidades, só em nichos (de mercado, óbvio) :P.
Uhauhauahu, você citou o pior exemplo: pacotes. Yum, Apt, Slackpkg e tantos outros… Não posso instalar deb no Fedora, não posso instalar rpm nos Debians (não me venha com alien), e assim por diante…
Não era mais fácil pegar o melhor disso e criar um padrão que garanta compatibilidade para todas as distribuições? Ah não, mas aí a tal liberdade vai pro espaço não é mesmo? E é aí que eu digo:
[quote=renato3110]
Uhauhauahu, você citou o pior exemplo: pacotes. Yum, Apt, Slackpkg e tantos outros… Não posso instalar deb no Fedora, não posso instalar rpm nos Debians (não me venha com alien), e assim por diante…
Não era mais fácil pegar o melhor disso e criar um padrão que garanta compatibilidade para todas as distribuições? Ah não, mas aí a tal liberdade vai pro espaço não é mesmo? E é aí que eu digo:
Liberdade não é libertinagem.[/quote][/quote]
Ai vem uns caras falando que next -> next -> finish é coisa do capeta… huauha… eu me divirto viu.
Um médico passa 10 anos estudando medicina e se especializando, e esses FOSS-emos acham que o cara tem que sentar e recompilar o kernel para ler seus emails, só pra ele não ficar alienado como os usuários do Windows…me poupe…
NNF é a tecnologia que mudará nossa maneira de lidar com o computador uahauhahahuuahauhau
Agora sério, o software deve ser flexível ao ponto de ser fácil e ao mesmo tempo caso o usuário deseje ou precise, ir descendo à níveis mais avançados, mas não apenas um ou outro, como é a maioria. É o que eu penso…
Antes de programar em Java eu me prendia ao Windows por causa das Ide’s.
Agora só uso linux (atualmente uso o OpenSuse 10.2, mas já usei e recomendo o Kurumin e o Mandriva).