Plataforma Java x Plataforma .NET - Edição SP 2010

O evento Plataforma Java x Plataforma .NET será realizado em São Paulo pela primeira vez, uma vez que as quatro edições anteriores foram realizadas no Distrito Federal.

O que NÃO É o evento?
Uma disputa para demonstrar qual é a melhor das plataformas: Java ou .NET.

O que É o evento?
Um conjunto de palestras técnicas de Java e .NET, apresentadas por especialistas nos temas abordados, seguidas por debates motivados por perguntas dos participantes.

Vejam informações detalhadas sobre o evento no site: http://www.javaversusdotnet.com.br/sp2010

Motivação: http://www.javaversusdotnet.com.br/sp2010/Motivacao.aspx
Objetivos: http://www.javaversusdotnet.com.br/sp2010/Objetivos.aspx
Programação: http://www.javaversusdotnet.com.br/sp2010/Programacao.aspx
Palestrantes e mediadores: http://www.javaversusdotnet.com.br/sp2010/Palestrantes.aspx
Apoio: http://www.javaversusdotnet.com.br/sp2010/Apoio.aspx
Beneficência: http://www.javaversusdotnet.com.br/sp2010/Beneficencia.aspx
Inscrição: http://www.javaversusdotnet.com.br/sp2010/Inscricao.aspx
Local: http://www.javaversusdotnet.com.br/sp2010/Local.aspx
Imprensa: http://www.javaversusdotnet.com.br/sp2010/Imprensa.aspx
Créditos: http://www.javaversusdotnet.com.br/sp2010/Creditos.aspx

Eu, como idealizador e principal organizador do evento, estou disposto a debater com os integrantes do GUJ sobre o evento. Todos os comentários, questionamentos, sugestões e críticas são muito bem-vindos.

Se não é uma disputa então muda o título para Plataforma Java & Plataforma .NET - Edição SP 2010.

O versus (x) no nome do evento significa debate e não rixa. E isto tem haver com o formato do evento. Seguem alguns detalhes da organização do evento.

O evento ocorrerá em dois dias: 15/10/2010 (sexta-feira) e 16/10/2010 (sábado). Em cada dia serão apresentados 4 temas, totalizando 8 temas nos dois dias do evento. Cada tema será apresentado em 2 horas, seguindo a divisão abaixo.

Palestra 1
Apresentação das tecnologias da plataforma Java ou .NET relacionadas com o tema.
Duração: 45 minutos, mais 5 minutos para transição da palestra 1 para a palestra 2.

Palestra 2
Apresentação das tecnologias da outra plataforma relacionadas com o tema.
Duração: 45 minutos, mais 5 minutos de transição da palestra 2 para o debate.

Debate
Debate motivado por perguntas dos participantes e conduzido por um mediador.
Duração: 20 minutos.

Haverá duas aberturas, com duração de 30 minutos cada, antecedendo as apresentações dos temas em cada dia do evento. As aberturas são para credenciamento e descrição do dia do evento.

Haverá dois fechamentos, com duração de 1 hora e 5 minutos cada, finalizando as apresentações dos temas em cada dia do evento. Os fechamentos são para informar sobre educação e certificação e o futuro das plataformas Java e .NET.

Informações detalhadas dos dois dias do evento com descrições das aberturas, dos temas, dos fechamentos, das palestras de Java e .NET, dos palestrantes e dos mediadores podem ser visualizadas na página de Programação.

Eu já tive a ideia de modificar o nome do evento de versus (x) para e (&), exatamente como você está propondo. Porém, devido ao formato de debate do evento, os participantes que tiverem uma visão de rixa continuariam achando que o evento seria uma disputa. Além disto, ainda há a questão da reserva do domínio javaversusdotnet.com.br. Na época da reserva, eu achei este nome mais interessante que javaedotnet.com.br.

Bem, eu acredito que a intenção do evento ficou muito clara e em destaque na página inicial do site, onde há as seguintes explicações: “O que NÃO É o evento?” e “O que É o evento?”. Em minha opinião, a mudança do nome do evento não mudaria a cabeça de quem quer enxergar o evento como uma rixa devido ao formato de debate.

Não tem essa de debate, X signivica versus.

Olá

Concordo!

E parece evento para fazer propaganda de empresas. Como dar credibilidade a um evento lotado de palestrantes empregados na Microsoft? Tenho até pena dos caras da RedHat que aparecerão ao lado deles.

Será que alguma cara da Microsoft terá independência para lamentar que seu software só roda em um sistema operacional que evoluiu muito pouco desde 2001 quando foi lançado o XP? Não é a toa que 50% dos clientes Microsoft ainda não se convenceram que vale a pena deixar de usar o XP.

Tenho usado o Windows 7 do note da minha filha. Reconheço que não é tão ruim quanto o Vista. Acho até que é tão bom quanto o XP (ainda não percebi nada melhor e ainda reclamo que dá mais trabalho para achar as coisas).

O principal pacote da Microsoft é o Office. Atualmente uso o Office 2008 no Mac. A única melhoria que percebo em relação ao Office 97 é que agora permitem salvar em PDF. Mas continuam aquela carroça para carregar mesmo na minha máquina com 2 processadores e 4 Gb de memória.

Tenho a impressão que algumas ferramentas de desenvolvimento da Microsoft (exemplo C# e F#) são boas. Mas o pior propagandista delas é a própria Microsoft que não mostra quase nada que preste feita com eles. Ou será que alguém aqui gosta do Silverlight, uma espécie de Flash reinventado fora de hora?. Então como vou confiar em um cara que é empregado da Microsoft falando em desenvolvimento de software?

Um conselho: nos próximos eventos convidem alguém que desenvolva software de verdade. Ou pelo menos mostrem alguma coisa recentemente desenvolvida por estes caras (vale github, google.code, etc.).

[]s
Luca

Existe casos e casos, onde determinada linguagem se aplica melhor ao cenario por isso evito dizer que java é melhor que .net e vice-versa, o mundo é windows nao adianta ficar de choro, portanto essa de odiar o windows pra tbm nao cola, quanto ao flex e silverlight…que foi que motivou a responder esse post…aff flex é muito ruim qualquer um que trabalha com flex sabe, um sistema pequeno ele se encaixa bem, mas se o sistema for medio ou grande…fuja, passe longe, flex consome memoria igual a um monstro. Tambem me diga como, COMO a adobe implementa uma versao limitida do HTTP na linguagem, fazendo assim o uso do rest limitado, EM UM linguagem RIA, e o pior alega que é por seguranca, se vc estudar a seguranca do flash player vc vai rir, é por isso que ele é tao odiado por steve jobs, sinceramente as linguagens ria que eu ja trabalhei todas sao melhores que flex, isso inclui silverlight.

Ou seja, é uma disputa para demonstrar qual é a melhor plataforma, poruqe VS. é luta, disputa, porrada (fonte: UFC)

Olá

Só para complementar…

Por favor não me incluam ente os que odeiam Windows. Me considero bem agnóstico em relação a tecnologias. Ganho dinheiro com Windows desde que ele foi lançado assim como ganhei muito dinheiro com a Microsoft desde os tempos do DOS 1.0.

O que reclamo da Microsoft é a falta de evolução. Antigamente uma nova versão do DOS representava uma real melhoria. Agora não consigo perceber melhoria em relação ao XP de 2001. Para mim a verdade nua e crua é que se o Bill Gates usasse OS X, já teria trocado pelo menos a metade dos desenvolvedores do seu anacrônico e difícil de usar sistema operacional. Bastaria ele deixar as janelas do Finder abertas por semanas como eu faço para reclamar porque isto é difícil no frágil Windows Explorer.

E se evoluiu pouco, alguma coisa está errada com as ferramentas que usa ou com seu jeito de desenvolver.

[]s
Luca

Eu acredito que deixei muito claro no meu post anterior que o evento se trata de um debate entre tecnologias das plataformas Java e .NET. Inclusive, eu detalhei a organização do evento, que tem como principal objetivo promover palestras técnicas de Java e .NET seguidas por debates motivados por perguntas dos participantes e conduzidos por mediadores.

Porém, para vocês o “X” no nome é suficiente para concluir que não se trata de debate, independente de como o evento está organizado.

Por este raciocínio, se eu colocar “&” no nome do evento estará tudo resolvido, independente de como o evento será organizado.

Olá

Eu colocaria o “&” no lugar do “X” e convidaria mais palestrantes independentes.

[]s
Luca

Qualquer disputa ou rixa é válida desde que mostre as características e novidades das tecnologias, sempre da para aprender com os especialista em sua área. Na graduação sempre aprendia bastante com debate, por que sempre apareciam os MicrosoftMAN, ou JavaMAN, FlexMAN, LinuxMan, etc…
Bem interessante a ídeia do evento dá para aprender muito! :smiley:

Quanto ao evento estar lotado de palestrantes da Microsoft, isto é mais que natural. Afinal de contas, a plataforma .NET é desenvolvida pela Microsoft. Diferente da plataforma Java, não existe um mecanismo como o JCP (Java Community Process) para o desenvolvimento de padrões de especificações técnicas. Quem define o rumo da plataforma .NET é a Microsoft.

Quanto aos profissionais da Red Hat que participarão do evento, eles são profissionais reconhecidos no mercado e com amplo conhecimento técnico na plataforma Java. Não existe motivo algum para ter pena deles.

[quote=Luca]Será que alguma cara da Microsoft terá independência para lamentar que seu software só roda em um sistema operacional que evoluiu muito pouco desde 2001 quando foi lançado o XP? Não é a toa que 50% dos clientes Microsoft ainda não se convenceram que vale a pena deixar de usar o XP.

Tenho usado o Windows 7 do note da minha filha. Reconheço que não é tão ruim quanto o Vista. Acho até que é tão bom quanto o XP (ainda não percebi nada melhor e ainda reclamo que dá mais trabalho para achar as coisas).[/quote]
Realmente, a Microsoft somente suporta a plataforma .NET em sistema operacional Windows. Mesmo que exista o projeto Mono para portar a plataforma .NET para Linux e Mac OS X, ele é um projeto patrocinado pela Novell e não tem participação direta da Microsoft.

Quanto às suas experiências negativas com os sistemas operacionais Windows do lado do cliente (Windows XP, Windows Vista e Windows 7), isto corresponde a uma opinião pessoal sua. É importante ressaltar que existem versões de Windows para servidores, como: Windows Server 2003, Windows Server 2008 e, atualmente, Windows Server 2008 R2. Estes são os sistemas operacionais Windows que hospedam sistemas distribuídos e de alta escalabilidade e disponibilidade desenvolvidos com a plataforma .NET.

A questão de você achar o Microsoft Office uma carroça, é uma opinião pessoal sua também. Porém, você tem a liberdade de escolher os softwares de escritório que preferir. Então, eu sugiro que você use o OpenOffice, que é gratuito, open source, roda em ambiente Java (JRE) e em múltiplas plataformas, como: Windows, Linux, Mac OS X e Solaris. Talvez assim, ele não deixe a sua máquina com “2 processadores e 4 GB de RAM” uma “carroça”.

Em primeiro lugar, C# e F# não são “ferramentas de desenvolvimento” da Microsoft, mas sim linguagens de programação criadas por ela. Ferramenta de desenvolvimento é o Visual Studio. E qual é a sua experiência com a plataforma .NET para dizer que a Microsoft “não mostra quase nada que preste feita com eles”? Você acompanha as ferramentas desenvolvidas pela Microsoft? Qual é a sua experiência com Silverlight?

Eu não sou empregado da Microsoft. Portanto, o seu comentário “Então como vou confiar em um cara que é empregado da Microsoft falando em desenvolvimento de software?” não tem sentido. MVP (Most Valuable Profissional) da Microsoft é um título dado pela empresa às pessoas reconhecidas, confiáveis e acessíveis, que têm experiência em um ou mais produtos Microsoft e que participam ativamente de comunidades on-line e off-line com o intuito de compartilhar seu conhecimento e experiência com outros clientes Microsoft. Veja mais informações em: http://www.microsoft.com/brasil/mvp/overview.mspx. Algo similar a um Java Champion na plataforma Java.

Então, você está querendo dizer que os palestrantes convidados não desenvolvem “software de verdade”? Eu sugiro que você veja os currículos dos palestrantes de Java: http://www.javaversusdotnet.com.br/sp2010/PalestrantesJava.aspx. Muitos deles possuem certificação SCEA (Sun Certified Enterprise Architect) e participam ativamente de projetos open source. Se você acompanha os eventos de Java, já deve ter visto muitos destes palestrantes.

Para terminar, eu acho curioso que, assim como você, existem outras pessoas que vivem criticando o Windows e o Microsoft Office, mas mesmo assim insistem em usá-los. E não adianta dar a desculpa de que já compraram máquinas com eles pré-instalados, pois basta formatar e instalar o que desejar. Por exemplo, o Ubuntu 10.10 fornece uma experiência excelente para os usuários finais. Isto sem contar outras distribuições de Linux, como Fedora, openSUSE, etc. Há também diversas opções de pacotes de escritório open source muito bem conceituados.

Abraços,

Olá

Não falei mal daqueles como você que não trabalha para a Microsoft e por conseguinte pode ter total liberdade de dizer o que pensa. Falei daqueles que por vínculos empregatícios não podem ser independentes. O mesmo caso ocorria naqueles eventos chatos Sun Tech Days em que os caras da Sun ficavam o tempo todo lambendo a cria. E acho que acontecerá também no evento de Java com palestrantes da Oracle. Já vi acontecer assim nos antigos Oracle Open World.

Tem quem goste de assistir propaganda. Eu prefiro mudar de canal.

Realmente só conheço da Microsoft o que ela mostra para todos. Dos servidores desisti ainda nos tempos do Windows 2000 e por motivos bem justos: maus serviços. Nem contarei aqui os problemas que vi em uma empresa de cartão de crédito que tinha um servidor feito em VB+SQL Server e que por isto exigia o uso do Windows 2000.

Se C# não é ferramenta de desenvolvimento, se linguagem não instrumento de trabalho de programador, então eu não entendo mais nada. E olhe que já programei e ganhei bom dinheiro com as seguintes linguagens:

Fortran, PL/1, APL, Cobol e Assembler da IBM
Fortran da Control Data
Fortran da Burroughs
Fortran da Honeywell Bull
Basic, C, C++ e Assembler da Microsoft
C e Delphi da Borland
Clipper da CA
Java da Sun e da IBM
JavaScript da Netscape (e depois do mundo)

Em algumas delas usei algum editor ou IDE mas com nenhuma foi realmente necessário. Se alguém acha que o que lhe dá dinheiro é a IDE e não a linguagem, então deve ser alguém do tipo Next, Next com pouco conhecimento de programação tipo alguns VBzeiros que conheci.

Por fim digo que uso o Office porque todo mundo usa, virou uma espécie de fusca no mercado. Mas isto não quer dizer que seja bom. Parabéns se na sua máquina ele carrega rápido.

[]s
Luca

Só lembrando que a Novel tem parceria direta com a Microsoft.
Se a Novel esta patrocinando o mono tem algum interesse da M$ na historia.

nota rapida:
esse negocio de MVP é a maior enrolacao, ja vi muito nego MVP que meu deus do ceu,e o pior nao escreve um post num blog ou forum

nota rapida2:
A microsoft nao tem servidor de aplicativos…meu deus, o IIS é tudo menos servidor de aplicativos.

Com relação a isto, eu concordo plenamente com você. Um funcionário não terá a mesma liberdade para falar sobre as limitações das tecnologias da empresa em que trabalha do que um profissional independente. Porém, os bons profissionais destas empresas são pessoas muito capacitadas para falar das vantagens das suas tecnologias, não das desvantagens. O formato do evento permite que os participantes possam questionar eventuais limitações nas tecnologias da empresa. Neste ponto é que o evento passa a ser um grande aliado para quem tem interesse em conhecer melhor as vantagens e desvatagens de várias tecnologias, divididas em temas, das plataformas Java e .NET.

Eu, particularmente, gosto de assistir apresentações técnicas, independente delas serem feitas por funcionários de empresas ou por profissionais independentes. Mesmo que envolvam produtos das empresas, eu acho válido ficar sabendo da evolução dos produtos fornecidos. Por exemplo, os bons funcionários da Red Hat são extremamente capacitados para falar da evolução do servidor de aplicações JBoss. Geralmente, os funcionários são pessoas mais capacitadas para falar da evolução das tecnologias das suas empresas, inclusive tendo acesso a informações confidenciais. Por exemplo, eu gostaria muito de conseguir um palestrante da Oracle para apresentar a palestra “O futuro da platafroma Java” no evento. Afinal de contas, todos que trabalham com Java estão curiosos para saber quais são os planos reais da Oracle com a tecnologia Java após ter adquirido a Sun Microsystems. Porém, se ela não está sendo transparente nem mesmo nos eventos dela, como no JavaOne 2010, então muito menos num evento organizado por terceiros.

Conforme você mesmo acabou de deixar claro, você está defasado em 10 anos nos servidores Windows da Microsoft. Depois do Windows 2000 Server, a Microsoft lançou o Windows Server 2003, o Windows Server 2003 R2, o Windows Server 2008 e, atualmente, o Windows Server 2008 R2. Ou seja, você precisa se limitar a falar do Windows 2000 Server. E, mesmo assim, se você realmente tiver conhecimento técnico sobre este sistema operacional. Talvez assim, você possa fazer comparações com outras opções de 10 anos atrás que você também tenha conhecimento técnico.

Quanto ao VB, ele foi superado pela criação da plataforma .NET 1.0 em 2002 e suas evoluções: .NET 1.1 em 2003, .NET 2.0 em 2005, .NET 3.0 no início de 2007, .NET 3.5 no final de 2007, .NET 3.5 SP1 em 2008 e, atualmente, .NET 4.0 em 2010. Quanto ao SQL Server, eu posso citar as seguintes evoluções: SQL Server 2000, SQL Server 2005, SQL Server 2008 e, atualmente, SQL Server 2008 R2. Portanto, você está muito defasado em tecnologias de desenvolvimento e servidores da Microsoft também.

[quote=Luca]Se C# não é ferramenta de desenvolvimento, se linguagem não instrumento de trabalho de programador, então eu não entendo mais nada. E olhe que já programei e ganhei bom dinheiro com as seguintes linguagens:

Fortran, PL/1, APL, Cobol e Assembler da IBM
Fortran da Control Data
Fortran da Burroughs
Fortran da Honeywell Bull
Basic, C, C++ e Assembler da Microsoft
C e Delphi da Borland
Clipper da CA
Java da Sun e da IBM
JavaScript da Netscape (e depois do mundo)[/quote]
Neste contexto que você está colocando, eu posso considerar qualquer tecnologia de desenvolvimento de software como uma ferramenta de desenvolvimento. E eu não considero que você está errado, mas acho que é mais preciso dizer linguagem de programação quando você estiver citando uma. Usamos muito o termo ferramenta de desenvolvimento para IDEs. Mas, é uma bobagem perder tempo com este tipo de debate. Use o termo que você achar mais conveniente.

Ficou claro que você já desenvolveu com diversas linguagens, porém isto não te qualifica a criticar ou elogiar linguagens que você não conhece, como C# ou F#. Qual será a força da sua opinião com uma linguagem que você nunca desenvolveu?

Pelos seus comentários, talvez você seja um daqueles programadores que ache sensacional utilizar um editor de texto simples, sem ajudas como coloração do código, inidcação de erros de sintaxe, ferramentas de depuração, integração com a documentação, ajuda sensível ao contexto, dentre diversas outras. E depois, utiliza os compiladores de comando de linha para compilar o seu código.

Para ficar um pouco mais no mundo que você conhece, eu posso te dizer que prefiro muito mais utilizar todo o poder do Eclipse para codificar em Java e compilar para código intermediário (bytecode) do que fazer isto num editor de texto simples e compilar com o Java compiler em linha de comando (javac). E não acho que isto me torne um programador pior, mesmo porque eu sei codificar num editor simples e compilar na linha de comando. Porém, eu dou valor na minha produtividade e evoluo muito mais rápido usando uma boa IDE. Isto para não citar o NetBeans, que tem evoluído muito nos últimos anos. Ainda existe o IntelliJ IDEA, que é um IDE comercial que oferece uma versão gratuita para a acomunidade e possui recursos sensacionais. Todas estas ferramentas possuem Wizards (“Next, Next”) para automatizar tarefas repetitivas. Nem por isto, eu considero que os profissionais que usam Wizards têm “pouco conhecimento de programação”. Se o programador tem conhecimento do que está sendo feito nos bastidores pelo IDE, então ele está sob controle do que está sendo gerado.

Você não deve ser preconceituoso devido ao seu conhecimento de “alguns VBzeiros”. É importante ressaltar que até o Visual Basic 6.0, antes da plataforma .NET, a linguagem VB não suportava herança, sobrecarga e nem construtor, dentre outros recursos essenciais para uma linguagem de programação orientada a objetos (POO). Ou seja, a linguagem Visual Basic não era considerada uma linguagem POO no sentido completo da palavra. É esta visão que você tem da Microsoft, uma visão de quase dez anos atrás.

A sua justificativa dispensa comentários: “uso o Office porque todo mundo usa, virou uma espécie de fusca no mercado.”. Mesmo que os pacotes de escritório concorrentes tenham integração com os documentos gerados pelo Office, conseguindo ler e escrever nos formatos dos aplicativos do Office.

Abraços,

offtopic: a primeira pagina parece muito um caso de uso, cai no chão e começei a tremer babando.

[quote=Mordor]Só lembrando que a Novel tem parceria direta com a Microsoft.
Se a Novel esta patrocinando o mono tem algum interesse da M$ na historia.[/quote]

Tanto a Novell quanto a Microsoft são empresas capitalistas e visam o lucro. E isto é uma regra para todas as empresas de TI que queiram se manter competitivas num mercado de TI que evolui a passos gigantes. Como investir em pesquisa e desenvolvimento se uma empresa não visar o lucro?

O acordo entre a Microsoft e a Novell é para garantir interoperabilidade entre as suas tecnologias. Veja mais sobre esta parceria no seguinte endereço: http://www.novell.com/linux/microsoft/ . Por exemplo, interoperabilidade entre Linux (entenda SUSE Linux) e Windows, PHP rodando em Windows Server 2008 R2, Moonlight (implementação da Novell que permite a vários recursos do Silverlight rodar em Linux), dentre outros. Tanto a Microsoft quanto a Novell lucram com esta parceria. Muitas empresas usam sistemas heterogêneas e precisam de interoperabilidade. Este tipo de atitude gera negócios para ambas as empresas. Tenha certeza que elas não fazem isto por caridade.

Por exemplo, a Sun Microsystems teve que ser vendida porque estava afundada em dívidas. Eles não foram capazes de manter a empresa lucrativa. A Oracle comprou a Sun Microsoft por 7,4 bilhões de dólares, sendo que boa parte do dinheiro foi usado para pagar dívidas. Veja maiores informações em: http://www.oracle.com/us/corporate/press/018363. E, mais que rápido, a Oracle começou a cobrar por produtos que antes eram fornecidos de graça pela Sun Microsystems, como o sistema operacional Solaris, por exemplo. Agora, o James Gosling está fazendo campanha por um Java livre. Ele deveria ter feito isto antes da Sun Microsystems se afundar em dívidas. Ele perdeu o controle sobre a própria criação.

Abraços,

Olá

[quote=rogeriom]Pelos seus comentários, talvez você seja um daqueles programadores que ache sensacional utilizar um editor de texto simples, sem ajudas como coloração do código, inidcação de erros de sintaxe, ferramentas de depuração, integração com a documentação, ajuda sensível ao contexto, dentre diversas outras. E depois, utiliza os compiladores de comando de linha para compilar o seu código.
[/quote]

Agora nos entendemos. Acho bem produtivo usar somente o VIM com Ruby e com javascript. Muito mais prático escrever na linha de comando “node qqcoisa.js” do que abrir o eclipse. E tudo que uso pode ser facilmente testado, se integra com qualquer gerenciador de código fonte mais ou menos moderno sem gambiarras como no caso do Eclipse ou Visual Studio com git e ocorre mesmo com todo o ferramental de um pipeline de deployment bom, bem testado e que não me custe um centavo.

A obrigação de usar o Eclipse é uma das coisas que faz o desenvolvimento em Java perder de goleada para Ruby on Rails ou mesmo Python com Django. Quando a linguagem de programação chega ao ponto do Java que exige IDE, Maven e outras tranqueiras, é um sinal claro que alguma coisa não anda bem. Foi exatamente por exigir IDE que abandonei o Visual C++ em 1997. Sair do ambiente do Visual Studio foi uma das decisões mais acertadas da minha carreira. Me propiciou pegar a fase inicial do Java em que os salários eram altíssimos pela carência de profissionais no mercado.

Hoje ainda trabalho com Java para ganhar dinheiro. Mas o que faço por prazer e diletantismo no momento é programar em Javascript que acredito ser uma das linguagens com maior potencial de resolver problemas que necessitem de escalabilidade. No momento chega a me dar mais prazer do que Ruby. Parei até de brincar com erlang, clojure, scheme e scala só para me concentrar no Javascript.

PS: Se você quiser experimentar brincar com Javascript do mesmo modo que eu no windows será necessário instalar o cigwin. Mas no Linux e no Mac rodam sem problemas.

[]s
Luca

[quote=Crown]nota rapida:
esse negocio de MVP é a maior enrolacao, ja vi muito nego MVP que meu deus do ceu,e o pior nao escreve um post num blog ou forum[/quote]
MVP da Microsoft, assim como qualquer outro título, pode ser dado para pessoas extremamente competentes tecnicamente, assim como para outras extremamente limitadas. Por exemplo, você acha que todo Java Champion é altamente capacitado em tecnologias da plataforma Java? Eu tenho certeza que não.

Por exemplo, eu somente cito o meu título de MVP no site do evento (http://www.javaversusdotnet.com.br/sp2010/) porque muitos potenciais participantes acham importante saber destas coisas. Mas, os títulos não fazem a menor diferença em debates técnicos. Ou você demonstra conhecimento técnico com embasamento teórico, ou sua argumentação será pouco convincente para aqueles que são mais preparados. Portanto, não levem em consideração o fato de hoje eu ser MVP da Microsoft. Amanhã, eu posso não ser e o que vai valer no final das contas é o a minha argumentação técnica.

[quote=Crown]nota rapida2:
A microsoft nao tem servidor de aplicativos…meu deus, o IIS é tudo menos servidor de aplicativos.[/quote]
É impressionante como são feitos comentários sem conhecimento de causa. O Internet Information Services (IIS), atualmente na versão 7.5, é o servidor HTTP construído no Windows Server 2008 R2 e corresponde apenas a uma parte do papel do servidor de aplicações. Veja mais informações em: http://www.microsoft.com/windowsserver2008/en/us/internet-information-services.aspx . O servidor de aplicações fornece ainda uma série de outros serviços, conforme você pode conferir no artigo “Application Server Role Services”: http://technet.microsoft.com/en-us/library/cc732513.aspx . Além disto, a Microsoft está trabalhando no Windows Server AppFabric. Veja maiores informações introdutórias no seguinte white paper: http://download.microsoft.com/download/7/F/8/7F8BD8A0-EB05-4DB5-A5A4-DD1D3C909A0A/Introducing_Windows_Server_AppFabric.pdf .