Nossa lingua portuguesa

Bom dia,

  A língua  é o veículo da cultura.  Parece que o Português é utilizado para ligar a Europa, Brasil, África, Ásia via a CPLP.
  Mas o fato é que, antes, devemos alinhar Português Luso-Africano e o  do Brasil.
  Aproximar as  línguas e culturas. Para isso os dois devem-se conhecer melhor.

Há uma série de projectos que estão em consonância com a reconciliação :

---> [b]Acordo Ortográfico[/b] da Língua Portuguesa

—> Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira
Universidade Federal da Integração Luso-Afro-Brasileira (UNILAB)
—> Portugal e Brasil querem criar canal de televisão lusófono
Os governos de Portugal e Brasil querem criar um canal de televisão em língua portuguesa para difusão internacional que poderá resultar da associação de todos os países da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).
Um canal de televisão destinado a ampla difusão internacional e tendo como objectivo a "valorização e afirmação da língua portuguesa no mundo?.

----> etc…

Encontrei este poema que eu não conhecia.

Fado tropical :

Oh, musa do meu fado
Oh, minha mãe gentil
Te deixo consternado
No primeiro abril

Mas não sê tão ingrata
Não esquece quem te amou
E em tua densa mata
Se perdeu e se encontrou
Ai, esta terra ainda vai cumprir seu ideal
Ainda vai tornar-se um imenso Portugal

Com avencas na caatinga
Alecrins no canavial
Licores na moringa
Um vinho tropical
E a linda mulata
Com rendas do Alentejo
De quem numa bravata
Arrebata um beijo
Ai, esta terra ainda vai cumprir seu ideal
Ainda vai tornar-se um imenso Portugal

Guitarras e sanfonas
Jasmins, coqueiros, fontes
Sardinhas, mandioca
Num suave azulejo
E o rio Amazonas
Que corre trás-os-montes
E numa pororoca
Deságua no Tejo
Ai, esta terra ainda vai cumprir seu ideal
Ainda vai tornar-se um império colonial
Ai, esta terra ainda vai cumprir seu ideal
Ainda vai tornar-se um império colonial

Chico Buarque

Composição: Chico Buarque/ Ruy Guerra
Fonte vídeo :

Eu não, dependendo do erro, eu evito ao máximo até argumentar, porque o português é o mínimo que um usuário deveria saber e se o mesmo não sabe corretamente, já é possível ter idéia de como a pessoa é.

pango

-risos-

Foi uma piada por causa do Tranquedo…

    Abraço.

cara eu fico com muita duvida também pois acabo misturando ingles com portugues

Se você mistura inglês com português, pode aproveitar o seu conhecimento e escrever certas palavras em português lembrando-se de como elas são escritas em inglês.

Por exemplo:

exception -> exceção (porque ption -> ção)
assumption -> assunção (porque ption -> ção)
section -> seção (porque tion -> ção)
session -> sessão (porque sion -> são)
expression -> expressão (sion -> são)

Nunca nunca nunca escreva “excessão” - que é um excesso grande :frowning:

Mas em Portugal (pelo menos até o acordo entrar em vigor, no início deste ano) seria:

exception -> excepção [mantinha o p]
section -> secção [mantinha o c]
action -> acção [mantinha o c]
construction -> construção [NÃO mantinha o c]
contract -> contrato [NÃO mantinha o c]

Uma palavra que eu tenho sempre dificuldade em escrever em português é “costume” porque escrevo muitas vezes “customer” em inglês, que eu sei que não tem nada a ver mas a grafia é semelhante, trocando o “o” e o “u”. Daí às vezes costume sai custome…

Trazendo o tópico das cinzas para mais uma clássica que tem aparecido com frequência no GUJ:
Obfuscation => Ofuscação, e não Obfuscação.

Na área de banco de dados, eu já me deparei (e usei) algumas das seguintes:

  • commitar (já usei e uso as vezes)
  • rollbackar (essa foi f…)
  • dar o recovery (recuperar uma instância)
  • backupar (essa também foi f…)

Em um livro sobre Oracle, a tradução trazia os “Segmentos de Undo”, como “Segmentos para desfazer”. Traduziu ao pé da letra, mas perdeu todo o sentido. Depois que vi esse termo, que foi o mais bizarro do livro, eu parei de ler ele.

essa eu conto:

umas 2 semanas atrás,no banco tal(não vou citar),não tinha sistema para voce retirar a senha então “alguém” escreveu em um papel impresso a seguinte frase.

“Pegue sua FIXA aqui !,obrigado!” (e com uma seta apontando onte tinha que pegar e bem grande e em negrito para chamar bem atenção).

Sistema fora do ar.

só que ate o momento estamos no banco tinha que ser senha certo!

é do BRASIL…

É óbvio que o meio corrompe o ser (aquela história do tomate podre e tals). Mas não podemos esquecer que é responsabilidade de cada um falar bem e escrever de forma coerente e correta. Falar bem não é ser rebuscado, é se fazer entender em reuniões com altos executivos e quando conversa com alguém na rua.
Escrever direito é mais que isso, é ser claro (as palavras podem mudar de sentido, a pontuação pode acabar com o que se quer dizer, etc).
No mais, o que eu penso que seja a causa disso é a falta do hábito de ler. A leitura não é apenas um passatempo bacana, ela permite que você conheça novas e velhas palavras, melhore a sua atenção e uma série de outros benefícios.
E, para isso, serve qualquer coisa.
Um detalhe é a questão das traduções. Livros técnicos em geral perdem seu brilho pois estão sujeitos à interpretações de, nem sempre, pessoas não ligadas à área. Pense em um tradutor, cuja responsabilidade é apenas pegar um texto em inglês e fazê-lo inteligível (e não entendível) em pt-br. Difícil, não?

[quote=ViniGodoy]Alguém mais conhece algum erro comum, derivado de nosso grande contato com a lingua inglesa?
[/quote]

Vini,o grande problema não é o contato com a lingua inglesa,e sim a imensa falta de contato com a lingua portuguesa.Vide a maioria da população adulta ser analfabeta funcional(lê mas não entende o que leu).

Quem lê,não erra.Simples assim.

Adoro esses assuntos por sua diversidade de visões e situações possiveis.
Uma dela é a forma variada de metodos cognitivos.

Por que a bota vc calça e a calça vc bota?
Vc engole algodão quando come manga e se suja quando veste a manga?
Se o contexto já deveria ser suficiente, porque as palavras da lingua portuguesa precisam de pedigree?

Novamente falo sobre esse exercício:

Este é pra quem gosta de mesclar linguistica e programação:

Existem substantivos, verbos, adjetivos, pronomes, objetos diretos, indiretos etc.
Assim, suponhamos que
“A” represente o substantivo ativo (Ser que realiza a ação)
“B” represente o verbo intransitivo
“C” represente o verbo transitivo direto
“D” represente o verbo transitivo indireto
“E” represente o verbo transitivo direto e indireto
“F” represente o substantivo passivo (um objeto alvo podenso ser o sofredorda ação ou alvo)
Para B, C D e E, é seguido de um numero que represente o tempo verbal.

Dessa forma eu posso ter varias construções:
A B1 = ele dorme (1 representa o presente)
A C2 F = eu comprei um livro (2 representa o passado)
A D2 para F = ela foi para casa
A E2 F para F = ele emprestou o livro para mim

Algumas pessoas são capazes de ler e escrever qualquer palavra parfeitamente, mas para elas ler uma frase pode ser impossivel.
Isso se chama analfabetismo funcional, que deve ser pior do que escrever algumas palavras erradas.
O contexto não parece ser mais importante?

Há alguns anos, fiz uma prova de inglês, cuja idéia era interpretação de texto.
Cada texto possuía uma imagem associada que, ora condizia com o que o autor queria dizer, ora era propositalmente colocada ali para confundir.
Cada texto era seguido de perguntas como “qual o assunto do texto”, “qual a relação da imagem com o texto” e assim por diante.
Conhecer a sintaxe e a correta grafia das palavras é algo de primeira importância, porém, o contexto é mais ainda.
E isso só se constrói com boa grafia, pontuação e acentuação adequadas.
Conhecer palavras, acentuação e pontuação só é possível com leitura, muita leitura. Até mesmo gibis da Turma da Mônica valem.