Pessoal, minha dúvida é a seguinte: sou bem novato em Java e não sei muita coisa. Por enquanto consigo fazer apenas criar coisas mais básicas, como um crud. Entrei em um novo estágio em uma empresa pequena que tinha um programador Java com 11 anos de experiência. No começo ele me ajudava, me ensinando as coisas e tal. Até aí tudo bem. Mas esse cara saiu da empresa pouco tempo depois que entrei. Aí fiquei sabendo que o dono da empresa só pegou um estagiário porque esse cara havia pedido para sair. Quando ele finalmente saiu, fiquei sozinho para modificar um sistema gigante em java que esse programador havia feito. Não conheço quase nada dele: telas, tabelas do banco de dados, enfim, nada. Estou me sentindo perdido pois sou novato e não tem ninguém na empresa que possa me ensinar. Para piorar, o dono da empresa fica pedindo pra eu fazer modificações urgentes no sistema, coisa que não tenho muita noção de como fazer. Até tento fazer, mas preciso de tempo para olhar a parte a ser modificada e isso leva tempo. O dono da empresa quer que eu faça o mesmo serviço na mesma velocidade que um profissional com 11 anos de experiência fazia. Que eu saiba, um estágio é para você aprender com pessoas mais experientes, o que não tenho aqui. Minha dúvida é: vcs acham certo isso? Ou eu que estou reclamando demais? Alguém já passou por uma experiência assim? Caso tenha passado por algo assim, o que você fez?
Estágio é só uma forma mais barata das empresas terem mao de obra.
Um conselho que sempre dou nesses casos, trabalhe normalmente no seu tempo. Se for necessário mais tempo pra conhecer o sistema, isso vai ser problema da empresa. E sempre que estiver insatisfeito já vá procurando empresas melhores. Fuja de empresas pequenas ou com equipes muito pequenas em um mesmo projeto.
Obrigado pela resposta, javaflex. Para falar a verdade, saí da empresa hoje. Como você disse, estava muito insatisfeito com tanta pressão e sem ninguém para ensinar. Só acho errado isso que fazem com os estagiários.
Teoricamente é isso, mas na prática, depende muito da empresa onde você está trabalhando.
Particularmente nunca passei por essa situação, mas já tive muitos colegas que passaram por isso, muitos conversaram com suas lideranças, pedindo ajuda, outros mudaram de departamento e outros optaram por procurar outra empresa.
Depende a empresa, onde estagiei nem é tão barato assim (salário de ±3k) e tratam estags de uma forma mais profissional que a maioria das empresas. Geralmente trabalhávamos em projetos de certa importância para equipe, seja desenvolvendo, testando ou mantendo. Algumas coisas até viram produtos ou acabam sendo usadas pela equipe de forma contínua.
Não passei. Onde estagiei peguei um projeto que não estava tão grande, modifiquei e terminei ele. Como eu tinha domínio na linguagem, sabia de algumas ferramentas e sistemas, foi tranquilo. No seu caso, há falta de caráter do patrão. Ele com certeza não tem conhecimento de causa e também quer pagar pouco. Isso é recorrente em pequenas empresas vide alguns relatos de amigos meus.
Quis dizer o seguinte: Um estagiário ganhando 3k custa menos pra empresa do que um funcionário efetivo ganhando os mesmos 3k.
Pode ser terrivel sim dar manutenção em codigos de terceiros.
Imagina pegar um codigo em javascript todo remendado, metade em objeto e outra procedural.
É pra deixar qualquer um louco.
Aff !!!, dar manutenção em codigo da gente já é osso agora imagina em de terceiros.
Por isso uma boa documentação ajuda bastante.
Sua sorte é que foi feito em Java (linguagem boa pra ler e entender)
Em relação a ser estagiario e pegar um sistema grande e robusto, fala pro seu patrão que Ele tá viajando na maionese, provavel que vc correrá o risco de ser demitido, mas não esquenta, estagio vc arruma outro se acontecer dele te demitir.
Hoje em dia tem muita gente difundindo que programação é facil e apenas um detalhezinho.
Doce ilusão !!!.
Se o sistema foi feito por um programador senior provavel seja preciso de outro senior, alem é claro de entender todo o processo que envolva o sistema.
De fato, por esse lado, com certeza.