Mais um da série "Falta profissionais de TI"

Não sei quem é esse Jurgen Appelo, sabe por que ele acha isso?

Não sei quem é esse Jurgen Appelo, sabe por que ele acha isso?[/quote]

Ele escreveu Management 3.0, um livro excelente sobre gerenciamento de equipes ágeis. Ele defende o tempo todo o auto-gerenciamento da equipe, mas defende também alguém pra manter a visão do negócio e principalmente negociar com os agentes externos, como diretores, clientes, investidores e etc, já que esses não conseguem se auto-gerenciar e têm o ímpeto de “atacar” a equipe o tempo todo.

O livro é muito bom, apesar dele deixar claro que, na opinião dele, um pouco de gerência e hierarquia são necessárias, mas muito muito longe do que é padrão hoje em dia. Ele compara a rede de relacionamentos dentro das empresas à teoria de sistemas complexos e, em cima disso, tenta explicar porque a simplicidade da relação causa-efeito não costuma funcionar pra nós. Mesmo ela sendo a forma de pensar que rege ainda hoje o gerenciamento.

[quote=YvGa]
O livro é muito bom, apesar dele deixar claro que, na opinião dele, um pouco de gerência e hierarquia são necessárias, mas muito muito longe do que é padrão hoje em dia.[/quote]
Isso que é bacana desses debates, acabamos achando alguns pontos em comum depois de algumas divergências.

Literatura anotada. Valeu :wink:

Nossa, é tanta besteira que não vou me dar ao trabalho de responder.[/quote]

Kkkkkkkkkkkkkkkkkk Realmente ta cheio de gerente enganadores que levam os custos dos projetos as alturas e não produzem nada Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

Isso ocorre nas empresas de padarias e nas três letrinhas Kkkkkkkkkkkkkkk

Não sei quem é esse Jurgen Appelo, sabe por que ele acha isso?[/quote]

Ele escreveu Management 3.0, um livro excelente sobre gerenciamento de equipes ágeis. Ele defende o tempo todo o auto-gerenciamento da equipe, mas defende também alguém pra manter a visão do negócio e principalmente negociar com os agentes externos, como diretores, clientes, investidores e etc, já que esses não conseguem se auto-gerenciar e têm o ímpeto de “atacar” a equipe o tempo todo.

O livro é muito bom, apesar dele deixar claro que, na opinião dele, um pouco de gerência e hierarquia são necessárias, mas muito muito longe do que é padrão hoje em dia. Ele compara a rede de relacionamentos dentro das empresas à teoria de sistemas complexos e, em cima disso, tenta explicar porque a simplicidade da relação causa-efeito não costuma funcionar pra nós. Mesmo ela sendo a forma de pensar que rege ainda hoje o gerenciamento.[/quote]

Valeu pela Dica !

Se separar negócio da implementação o que temos, segundo o próprio autor, é implementação submetido ao gerenciamento externo do negócio. Só que auto-gerenciamento não significa intervenção desde que mínima ou organizada, e sim nenhuma intervenção externa.

[quote=YvGa]
O livro é muito bom, apesar dele deixar claro que, na opinião dele, um pouco de gerência e hierarquia são necessárias, mas muito muito longe do que é padrão hoje em dia. Ele compara a rede de relacionamentos dentro das empresas à teoria de sistemas complexos e, em cima disso, tenta explicar porque a simplicidade da relação causa-efeito não costuma funcionar pra nós. Mesmo ela sendo a forma de pensar que rege ainda hoje o gerenciamento.[/quote]

Ele têm todo direito de ter opinião, mas não de chamar isso de equipe auto-gerenciavel ou mesmo de equipe ágil, já que ter um intermediário responsável por gerenciar as expectativas do cliente em relação ao produto é justamente o contrário do que o manifesto agile prega!

[quote=JDesenvolvedor][quote=YvGa]
Ele escreveu Management 3.0, um livro excelente sobre gerenciamento de equipes ágeis. Ele defende o tempo todo o auto-gerenciamento da equipe, mas defende também alguém pra manter a visão do negócio e principalmente negociar com os agentes externos, como diretores, clientes, investidores e etc, já que esses não conseguem se auto-gerenciar e têm o ímpeto de “atacar” a equipe o tempo todo.
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Se separar negócio da implementação o que temos, segundo o próprio autor, é implementação submetido ao gerenciamento externo do negócio. Só que auto-gerenciamento não significa intervenção desde que mínima ou organizada, e sim nenhuma intervenção externa.
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Então se eu te contrato para desenvolver uma aplicação pra mim, pela qual vou pagar, você vai fazer o que quiser, quando quiser, como quiser e eu vou ter que ficar sentado esperando pacientemente o resultado?

[quote=JDesenvolvedor]

[quote=YvGa]
O livro é muito bom, apesar dele deixar claro que, na opinião dele, um pouco de gerência e hierarquia são necessárias, mas muito muito longe do que é padrão hoje em dia. Ele compara a rede de relacionamentos dentro das empresas à teoria de sistemas complexos e, em cima disso, tenta explicar porque a simplicidade da relação causa-efeito não costuma funcionar pra nós. Mesmo ela sendo a forma de pensar que rege ainda hoje o gerenciamento.[/quote]

Ele têm todo direito de ter opinião, mas não de chamar isso de equipe auto-gerenciavel ou mesmo de equipe ágil, já que ter um intermediário responsável por gerenciar as expectativas do cliente em relação ao produto é justamente o contrário do que o manifesto agile prega![/quote]

Você está desconsiderando a possibilidade, comum, de que usuário, aquele cujas expectativas em relação ao produto devem ser satisfeitas, conforme diz o manifesto ágil, pode não ser exatamente o cliente, aquele que está pagando a conta.

YvGa,

Só estou dizendo que além de ir contra o que diz o manifesto agil, separar as duas coisas coloca você de volta à estaca zero, ou seja, dependendo dos tais gerentes inúteis.

As vezes nem precisa esperar.

Vocês não tem idéia como isso é comum. As pessoas tendem achar que seu problema é especial, mas na maioria das vezes é um problema que outra pessoa já teve, não havendo necessidade de uma solução customizada.

Uma solução que já existe no mercado e atende suas expectativas oferece muitos benefícios, ajuda economizar tempo, eliminar os riscos de um novo projeto, e geralmente sai mais barato também!

[quote=YvGa]
Você está desconsiderando a possibilidade, comum, de que usuário, aquele cujas expectativas em relação ao produto devem ser satisfeitas, conforme diz o manifesto ágil, pode não ser exatamente o cliente, aquele que está pagando a conta.[/quote]

Digamos que quem escreveu o manifesto agil desconsiderou essa possibilidade (provavelmente eles chegaram a conclusão que essa não é uma boa maneira de desenvolver software). Estou apenas concordando com os autores do agile, e discordando do “especialista”.

[quote=JDesenvolvedor]
Digamos que quem escreveu o manifesto agil desconsiderou essa possibilidade (provavelmente eles chegaram a conclusão que essa não é uma boa maneira de desenvolver software). Estou apenas concordando com os autores do agile, e discordando do “especialista”.[/quote]

Repare que você não está discordando do “especialista”, visto que você sequer leu o que ele escreveu, a não ser um esboço de ideia que eu postei aqui. O livro é muito bom porque o foco não é “como ser gerentinho sem precisar bater na mesa”, nem “seja um gerente bonzinho e todos vão adorar você”. O foco são os relacionamentos humanos e um novo ponto de vista pra lidar com eles, independentemente da sua função e responsabilidade. E um ponto de vista bastante técnico e prático, sem nada exotérico e que exija auto-estima elevada, nem harmonia com as energias do universo.

Em todo projeto existe sempre uma pessoa que tem a palavra final, inclusive de cancelar se ele achar que não vale o esforço. Você querendo ou não, no ambiente corporativo invariavelmente existe um dono e é dele a palavra final.

Por tanto entender como funciona o relacionamento entre pessoas, estudar isso, achar padrões (patterns) para infinitas situações pode ser bastante útil.

O que eu abomino, e o autor do livro também - pelo que entendi - é o tal “gestor de pessoas”.

Eu acho que se você não sabe fazer, você não tem autoridade pra me dizer como se faz. Mas um chefe, um líder técnico, um diretor, a nossa esposa… sempre vai ter alguém responsável pela palavra final. E essa pessoa precisa ter a visão do todo antes de tomar qualquer decisão.

JDesenvolvedor o que você descreveu é anarquia, ninguém é de ninguém, eu faço as coisas como bem entender e que se exploda o resto e isto NÃO é auto-gerenciamento.

Sempre vai existir alguém por cima do desenvolvedor, nem mesmo que seja a própria equipe que defina como cada membro deve realizar suas atividades e quais são as suas responsabilidades, isto é auto-gerenciamento e isto não elimina um chefe, o chefe pode intervir a qualquer horário, mas se a equipe é auto-gerencialvel ele não terá esta necessidade, ele focará em outros assuntos, negociação de contrato, fornecedor, contratações, custos etc, coisa que não está no seu escopo de conhecimento.

[quote=mcarabolante]JDesenvolvedor o que você descreveu é anarquia, ninguém é de ninguém, eu faço as coisas como bem entender e que se exploda o resto e isto NÃO é auto-gerenciamento.

Sempre vai existir alguém por cima do desenvolvedor, nem mesmo que seja a própria equipe que defina como cada membro deve realizar suas atividades e quais são as suas responsabilidades, isto é auto-gerenciamento e isto não elimina um chefe, o chefe pode intervir a qualquer horário, mas se a equipe é auto-gerencialvel ele não terá esta necessidade, ele focará em outros assuntos, negociação de contrato, fornecedor, contratações, custos etc, coisa que não está no seu escopo de conhecimento.[/quote]

Tem razão, isso é o que agile diz: Relações baseadas na colaboração diretamente com o cliente, ao invés de contratos. Anarquismo de mercado, sem dúvida!

Você também está certo quando diz que agile não é auto-gerenciamento.

E o ambiente corporativo vai continuar sendo o sinônimo de software medíocre e clientes insatisfeitos por anos…

[quote=YvGa]
Você querendo ou não, no ambiente corporativo invariavelmente existe um dono e é dele a palavra final.[/quote]

Eu posso querer não desenvolver software para o ambiente corporativo. :wink:

[quote=YvGa]
Por tanto entender como funciona o relacionamento entre pessoas, estudar isso, achar padrões (patterns) para infinitas situações pode ser bastante útil.

O que eu abomino, e o autor do livro também - pelo que entendi - é o tal “gestor de pessoas”.

Eu acho que se você não sabe fazer, você não tem autoridade pra me dizer como se faz. Mas um chefe, um líder técnico, um diretor, a nossa esposa… sempre vai ter alguém responsável pela palavra final. E essa pessoa precisa ter a visão do todo antes de tomar qualquer decisão.[/quote]

Não é isso que todo “gestor de pessoas” estuda?

O foco são produtos que resolvem problemas reais dos usuários, e não essa baboseira de “relacionamentos humanos”. Se seu cliente não é o usuário, bom… aí você tem um problema…

[quote=YvGa]
E um ponto de vista bastante técnico e prático, sem nada exotérico e que exija auto-estima elevada, nem harmonia com as energias do universo[/quote]

Pra mim está mais pra ficção.

Pode ser, mas ele é uma dos principais consumidores de software e uma realidade para a maioria de nós.

[quote=JDesenvolvedor]
Eu posso querer não desenvolver software para o ambiente corporativo. ;)[/quote]
Sim, sorte a sua não precisar desse mundo, mas a literatura é geralmente voltada para os 90% de nós que precisamos.

[quote=YvGa][quote=JDesenvolvedor]
E o ambiente corporativo vai continuar sendo o sinônimo de software medíocre e clientes insatisfeitos por anos…
[/quote]
Pode ser, mas ele é uma dos principais consumidores de software e uma realidade para a maioria de nós.

[quote=JDesenvolvedor]
Eu posso querer não desenvolver software para o ambiente corporativo. ;)[/quote]
Sim, sorte a sua não precisar desse mundo, mas a literatura é geralmente voltada para os 90% de nós que precisamos.[/quote]

Eu diria opção.

Bom mesmo é desenvolver crapware pra mobile …

Bom, mas aí já é gosto … e como diz o ditado é como o u, cada um tem o seu …

Acho que sempre entendi o Agile errado se você estiver certo. Até onde eu me lembro os itens à direita têm valor, apesar de não serem o foco.

Esse “AO INVÉS” que você escreveu não existe nesse contexto.

Quanto à discussão do Corporativo, gostaria de saber em que contexto discutimos Corporativo aqui?

Facebook seria Corporativo em nosso contexto? Google? Twitter? Startups?

[quote=rmendes08][quote=JDesenvolvedor]
Eu posso querer não desenvolver software para o ambiente corporativo. :wink:
[/quote]

Bom mesmo é desenvolver crapware pra mobile …

Bom, mas aí já é gosto … e como diz o ditado é como o u, cada um tem o seu …[/quote]

As chances de sucesso de alguém como você, incapaz de ter qualquer empatia para com o usuário, são maiores no ambiente corporativo.

[quote=JDesenvolvedor][quote=YvGa]
Você querendo ou não, no ambiente corporativo invariavelmente existe um dono e é dele a palavra final.[/quote]

Eu posso querer não desenvolver software para o ambiente corporativo. ;)[/quote]
A argumentação está indo por um caminho meio estranho.

Uma coisa é a opção pessoal de não trabalhar com software para o ambiente corporativo. Outra é discutir os problemas, questionamentos e boas práticas do desenvolvimento de software, que queira ou não é uma coisa fortemente ligada ao mundo corporativo.

Se “sair do mercado e montar sua própria cool startup” for a resposta para todos os problemas que enfrentamos no dia-a-dia, será simplesmente o fim do mundo capitalista como o conhecemos *

[size=9]* Se isso é ruim ou não também é uma escolha pessoal, não entremos nesse assunto aqui no tópico :-)[/size]