Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas

Bom dia!

Duas notícias para comentarmos.

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[quote=Folha Online - Dinheiro]
08/11/2006 - 20h06
Confira os principais pontos da Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas

da Folha Online, em Brasília

O Senado Federal aprovou hoje a Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas, que garante um regime tributário diferenciado para as as microempresas, que são aquelas que faturam até R$ 240 mil por ano, e para as pequenas empresas, até R$ 2,4 milhões. Conheça os principais pontos desse projeto:

Tributação

Unifica e simplifica a arrecadação de seis impostos e contribuições federais (IRPJ, PIS, Cofins, IPI, CSL e INSS), além do ICMS (Estados) e ISS (municípios)

Alíquotas

No comércio, as alíquotas variam de 4% a 11% de acordo com o faturamento. Há um acréscimo de meio ponto percentual para as indústrias. No caso das micro e pequenas empresas do setor de serviços, as alíquotas são 50% maiores que as cobradas no comércio.

Compras públicas

As micro e pequenas passam a ter prioridade em compras governamentais de até R$ 80 mil.

Menos burocracia

A Lei Geral garante maior rapidez na abertura de empresas. Os documentos serão entregues em um único órgão que repassará os dados para os outros. O registro da empresa será único e servirá para todas as esferas de governo. A parte (ambiental, de segurança e sanitária) de fiscalização será feita de forma simplificada.

Parcelamento

As micro e pequenas empresas poderão parcelar as dívidas tributárias vencidas até 31 de janeiro de 2006 em até 120 meses. A parcela mínima é de R$ 100.

Autônomos

A Lei Geral permite que autônomos façam um recolhimento de apenas 11% para o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). Alíquota hoje é de 20%. No entanto, ele poderá se aposentar apenas por idade (60 anos para mulher e 65 para homens), e não por tempo de contribuição.

Novos setores

A Lei Geral como foi aprovada na Câmara dos Deputados permite que novos setores entrem no sistema de arrecadação especial. Entre eles estão os operadores autônomos de transportes de passageiros, as empresas de montagem de stand em feiras, escolas de línguas, academias de ginástica e de dança e empresas que atuem na área de produção cultural e cinematográfica.

Estados

Há uma regra específica para os Estados que tenham participação de até 1% do PIB (Produto Interno Bruto) do país – AC, AL, AP, MA, PB, PI, RN, RO, RR, SE e TO. Eles podem optar por adotar apenas a faixa de faturamento de até R$ 1,2 milhão. Para as demais faixas, o ICMS ou o ISS será recolhido normalmente

Nos Estados com participação entre 1% e 5% no PIB nacional, eles podem optar por adotar apenas as faixas de receita bruta até R 1,8 milhão. Essa regra vale para AM, BA, CE, DF, GO, ES, MT, MS, PA, PE e SC.[/quote]

Como parte de nós trabalham ou têm empresas nessas condições, como avaliam essa proposta?

Até!

No site http://noblat1.estadao.com.br/noblat/visualizarConteudo.do?metodo=exibirArtigo&codigoPublicacao=16873 tem um crítica bastante construtiva em relação ao Supersimples. Dêem uma lida.

Giuliano Costa

Isso é positivo, pois deixam as pequenas e micro empresas mais competitivas, e assim, conseguiram um melhor espaço, devido a diminuição das taxas e a preferência das licitações públicas de até 80 mil. Muito bom isso.

Um ponto importante também é a redução da burocracia para se abrir uma empresa. Agora em 15 uma ME pode ser aberta… pelo menos no papel !

[quote=giulianocosta]No site http://noblat1.estadao.com.br/noblat/visualizarConteudo.do?metodo=exibirArtigo&codigoPublicacao=16873 tem um crítica bastante construtiva em relação ao Supersimples. Dêem uma lida.

Giuliano Costa[/quote]

Na minha opnião, eu concordo com o autor do artigo do link acima, mas o supersimples é apenas um pontapé inicial rumo à reforma tributária!!! Temos que exigir do governo que esta reforma seja feita rapidamente e temos q fazer nossa parte tb, exigir nota fiscal das nossas compras !!! Pois se fazer a reforma e a sonegação continuar, o país afunda de vez!!!