Provavelmente se trata do office e windows, o libre office (Calc) é um pouco ruim para usuários com planilhas complexas, quem está acostumado a fazer gráficos no excel, etc, quando tenta abrir no libre office (Calc) fica tudo ruim e as vezes nem funciona. Macros que se faz no excel, não se consegue exportar com qualidade pro Calc. Eu apoiaria o software livre caso ele fosse bom. O problema do libre office é que ele funciona mas meia boca, recursos avançados no office da microsoft não funciona no libreoffice como os gráficos e macros. Eu já trabalhei em uma empresa que o libre office era o padrão ou br office, ele simplesmente não acompanhava o excel, muitas funcionalidades deixavam de funcionar quando abria um arquivo excel complexo. Eu utilizava, pra mim servia pois eu fazia coisas simples de planilha simples, mas os usuários avançados ficavam irritados por não conseguirem fazer seus trabalhos complexos como o faziam no Excel.
A grande verdade é que suites como LibreOffice e outras não chegam aos pés do Office. Trabalho diariamente com o LibreOffice e sei o que estou falando. Se o usuário for utilizar somente os recursos básicos, o LibreOffice serve. Mas a medida que vamos nos aprofundando nas necessidades e requisitos de qualidades, esses programas deixam a desejar. Embora, alguns vão discordar, não tem jeito, a gente tem que reconhecer que o Office da Microsoft é o estado da arte em matéria de suítes para escritório, seja em qualidade, recursos ou facilidade de uso.
Creio que vai das necessidades de cada um. Por exemplo, prefiro trabalhar com Unix, mas também prefiro utilizar a suite MS Office ao invés das alternativas livres existentes. Se for grande a necessidade por determinada ferramenta às vezes pode ser que o custo nem entre no mérito.
Perguntas: os acordos anteriores (do governo paranaense) eram com quais empresas nacionais (além da CELEPAR, que é estatal/capital misto)? Todo o software produzido por essas empresas é software livre?
Se o acordo fosse com uma empresa estrangeira de software livre (Red Hat, digamos), haveria este mesmo grau de reclamação? Se não haveria, então o problema não é o país de origem da empresa, mas o modelo de licença do software por ela desenvolvido.
E se fosse com uma empresa nacional, mas de software proprietário (não necessariamente do tamanho da MS, mas razoavelmente grande)?
No meu ponto de vista é impensável apoiar qualquer governante que utiliza software de código fechado para lidar com minha informação e com a informação do estado.
Nesses eu não voto e ainda arrasto milhares junto comigo para não votar.