Iniciar como programador Java Freelancer

Preciso de que alguém que tenha experiência na área me responda.

Vou explicar.

Estou aprendendo JAVA e quero trabalhar como programador Freelancer mas não pretendo primeiro trabalhar em uma empresa de estar indo na empresa para trabalhar mas começar como freelancer, sem ter experiência em uma empresa, a minha dúvida é: tenho que ter trabalhado em uma empresa com programação para depois partir para trabalhar como freelancer, (claro seria melhor fazer isto pois é experiencia que você ganha ajudaria.

Mas será que é possível começar como freelancer?

Eu digo no quesito de dificuldade, claro que tenho ciência que se tivesse experiência trabalhando em um ambiente corporativo seria melhor. Mas há possibilidade para isso. Se alguém fez esse caso poderia me dar ajuda, por favor.

Não tenho o perfil de trabalhar em um ambiente corporativo. Por isso, e claro trabalhar como freelancer tem suas vantagens e desvantagens.

Se perguntei na área errada se tiver a opção de mudar a área de pergunta e se puder e peço desculpa por isso, mas é JAVA que estou aprendendo

Muito obrigado, desde já.

1 curtida

Claro, inclusive há vários sites onde vc pode se cadastrar para pegar alguns trabalhos. A grande questão é a experiência para realizar os trabalhos, que geralmente vc consegue trabalhando em algum lugar. Mas nada impede que vc adquira conhecimento estudando por conta própria.

1 curtida

@Vitormaia, eu comecei fazendo projetinhos no meu bairro com java 7 e swing, particularmente não acho isso uma boa ideia, você vai se frustar demais e encontrar muitas dificuldades por não ter a experiencia necessária para entender do desenvolvimento de ponta a ponta de um sistema, nenhum curso ou livro pode lhe dar a experiencia necessária.
Você precisa mexer com código bom e código ruim, ser mentorado por profissionais mais experiente no seu dia a dia de trabalho trabalhando, sozinho vai demorar muito mais tempo do que realmente deveria para começar a “engatar” as coisas.

1 curtida

Minha resposta: Não.

Quando vi esse tópico pela primeira vez, eu tenho uma resposta respaldada em vários anos de experiência, mas não respondi a principio pra poder embasar melhor minha visão.

Meu primeiro curso de tecnologia foi no longínquo ano de 1993, o curso era de eletrônica analógica e nós (estudantes) queríamos abrir uma assistência, porém fomos desaconselhados pelo professor pois segundo ele "o conhecimento necessário não era apenas o técnico, mas sobretudo ter uma expertise necessário pra saber lidar com o cliente e evitar cair em armadilhas ", no momento não entendia muito bem, mas o tempo me ensinou que meu professor estava com a razão.

Tem um video de Fabio Akita que explica bem melhor a situação, mesmo sendo longo recomendo a todos assistirem até o final, trata de vários temas inclusive do que acabei de falar.

1 curtida

Você tem que ser capaz de fazer o que promete, você não tem como ser estagiário em seu próprio negocio. É você que toca o barco e tem que conseguir entregar resultados, sim ou sim.

A faculdade não vai dar a você esse tipo de preparação, talvez ajudar a administrar seu negocio e na parte teórica dar bases, isso se você aproveitou o que viu. Só vai ter capacidade técnica mesmo se treinou o que estudou.

Realmente ter seu negocio próprio é muito além de ter capacidade pra executar a parte técnica, você tem que no minimo saber gerenciar tudo, podendo terceirizar algumas coisas, e se não terceirizar vai ter que executar tudo haha

Aprender a teoria e dicas sobre como tocar negocio é muito util. Mas você só aprende fazendo.

Por isso se for por esse lado de “não estar pronto” você nunca vai empreender, o que é uma mentalidade comum lamentavelmente aqui no Brasil por vários motivos não só esse.

Mas entrar no mercado como freelance, logo de cara, realmente só tendo a capacidade tenica minima necessária. E tem gente que até tem, mesmo tendo aprendido em casa, projeto open source, etc. Mas eu acho que alguém assim não estaria fazendo esse tipo de pergunta aqui.


Minha dica caro, se é isso que quer você vai ter que treinar até ter capacidade suficiente de tocar o tipo de projeto no qual pretende trabalhar. As vezes você pode até começar aprendendo uma tecnologia e saber fazer o básico, mas suficiente, para atender seus clientes.

Você não precisa saber tudo e ao longo do tempo pode ir expandindo seu leque. Mas você precisa saber fazer alguma coisa pra poder vender isso.

Um jeito pode ser ver nos sites de freelance os projetos que te interessariam, e analisa o que tu precisaria saber pra conseguir tocar um projeto desses. Tenta fazer uns em casa pra você mesmo. Outro jeito é participar de projetos código aberto de forma ativa, isso porém provavelmente não vai te dar a capacidade de tocar um projeto de cabo a rabo, mas vai te ensinar a como lidar com bases de código existente e a se comunicar com uma equipe (lidar com tarefas/issues, decisão de rumo do projeto, etc).

Não acho que apenas conhecimento técnico seja suficiente pra empreender, sem que haja uma experiência pregressa em projetos corporativo.

Mas talvez você tenha uma experiência diferente da minha, gostaria de compartilhar a sua? Como empreendedor freelancer?

Você assistiu o video do Fabio Akita até o final? Em que ponto da fala dele você discorda?

Bom nisso concordamos, não acho que seja suficiente, a final não adianta ser ótimo tecnicamente mas falir por má gestão.

Mas o cara conseguindo tocar um projeto por inteiro, que é a condição sine qua non, não tem como ter empresa de software sem produzir software, em relação a parte não-técnica o cara consegue aprender o passo durante a dança se gastar um tempo pra isso, ou como falei, terceiriza o que puder.

Cara, eu acho que pro freelancer ou o também chamado uISV (Micro Independent Software Vendor), onde o cara trabalha em equipes ou só dele mesmo ou extremamente reduzidas, pense no máximo do máximo 4 pessoas, o jeitão corporativo pode atrapalhar demais devido à burocracia desnecessária.

Em um projeto com uma equipe de tamanho moderado a clareza na comunicação é essencial e é um dos desafios, por isso processos mais estruturados fazem muito mais sentido. Já em equipes reduzidas, os mesmos processos vão resultar em overhead desnecessário e acaba que é algo que é feito só por fazer, e não da ganho nenhum.

Vira o equivalente em relação a processos da piada do “Hello World Enterprise” onde se usa uma bazuca pra matar um mosquito e tu perde todo tipo de vantagem que existiria em usar os processos e só fica com as desvantagens.

Não comecei de cara como freelancer então não saberia dizer de experiencia própria algo diretamente relevante à situação do OP. Mas eu tenho minha empresa de desenvolvimento de software hoje em dia, e minhas opiniões em relação a isso se refletem no que tenho dito.

Se quiser fica a vontade pra perguntar algo mais específico.

Não assisti, mas penso assistir depois, ta no meu “watch later” aqui, se quiser coloca alguns dos pontos que você considera essenciais ou que acha que ele contradiz e conversamos sobre.

Não tome isso a mal colega, achei sua ideia de colocar um video de dicas ótimo, mas acho pelo menos pra mim fica complicado dialogar na base de videos, teria que pegar um bloco de notas e fazer comentário ponto por ponto de um video de 40 min rs melhor comentar a parte que você achou relevante em relação ao que eu falei.

Bom, assisti, e vou dar meu comentário pra não te deixar no vácuo rs

A maioria do que ele fala eu concordo

Concordo plenamente quando ele fala la pelos 18min (e muitas outras vezes) que aprender se aprende na prática, inclusive essa parte gerencial de tocar uma empresa.

E realmente, faculdade de computação não forma desenvolvedor de software, exatamente do mesmo jeito que faculdade de filosofia não forma filósofos.

Chamar a simples leitura de “estudo” é nada mais que um cacoete idiomático, é uma equivocação. Estudar é apreender, testar, com o intuito de absorver o conhecimento, se você não esta praticando muito dificilmente o que você faz pode se chamar de “estudo”.


Ele fala “mal” das start ups, que realmente são uma cultura que pode ser danosa principalmente pra quem é ingenuo por ser novo na area, o que realmente é verdade, isso complementa o outro lado da moeda que é o ambiente corporativo que mencionei. Na start-up o produto é a empresa e tudo é super hiperativo, na corporação o foco é outro e tudo é lento e burocrático, ao ponto do lado administrativo pesar mais que o lado que cria os produtos vendidos e gera receita. Ambos ambientes podem ser ruim se a pessoa não souber reter o que é bom.


La pelos 23 min ele fala o mesmo que mencionei que dá sim pra ganhar experiência sem ser empregado, no caso ele da o exemplo de participar do desenvolvimento de software open source.


A pesar dele mencionar que vale a pena aprender a usar tecnologias antigas, e ironicamente depois de meter pau nas start-ups, ele comete o erro de equivocar novas tecnologias com melhores tecnologias.

Isso além de falacioso como argumento, é algo comprovadamente falso na pratica, só ver o ecosistema de bibliotecas JS no NPM, ou as bibliotecas com ideias novas tipo “programação reativa”, que só demonstram não que reativo seja ruim, mas que o padrão é lamentavelmente que o mercado de desenvolvimento é movido por ignorância histórica, e reinvenção da roda, incluindo reinvenção dos problemas do passado.

Pouco de cria de novo, que não sejam ideias já desenvolvidas, e até melhor desenvolvidas no passado.

E desenvolvimento de software, especialmente nessa cultura de start-up, é adoção de tecnologias é largamente baseado em hype, “cargo-cult programming” e seu derivado “cargo-cult software engineering”.

Na opinião de muitos isso é um problema que ocorre porque há muita demanda para devs e simplesmente não é fisicamente possível que o número de desenvolvedores que surge sejam treinados adequadamente com mentoria, então o único jeito é o cara se interessar, e como o autor do video mesmo fala, a maioria dos devs não se interessa em se treinar fora do trabalho.


Dito isso estar ciente das novas tecnologias é importantes sim, para você ter noção das ferramentas que existem e poder aplicar elas para criar soluções que sejam mais baratas de serem desenvolvidas, e também obviamente para poder trabalhar com clientes que demandam especificamente delas.

Eu sou hoarder mental de conhecimento sobre ferramental de desenvolvimento de software (seja bibliotecas, linguagens, ideias, conceitos) hah :smiley:

Mas como falei, não há (praticamente) nada novo debaixo do sol.

Nas start ups as modas são dadas por essa especie de deficit de atenção de procurar sempre a novidade pelo fato de ser novidade. Já em grandes corporações é o contrario, e não se muda nada, mesmo quando há opções mais produtivas.