[quote=lkbm]Tu realmente conhece alguém ou empresa que ainda desenvolve sistemas em COBOL? rs
[/quote]
Todos os grandes bancos do Brasil usam Cobol, e por conta disso, demandam muita mão de obra para manutenção de legado e desenvolvimento de novos sistemas. Onde eu trabalho, por exemplo, há mais desenvolvedores Cobol do que Java (e há mais desenvolvedores C do que ambos juntos :))
[quote=javaflex]
Certamente eu gostaria de escrever menos código, eu nasci na era RAD e entregava mais soluções para o negócio em menos tempo. Mas tenho consciência que nos tempos de hoje voltado para web e suas firulas infinitas, como você falou “não existe ainda uma boa ferramenta”, que seja flexível em todos os momentos do projeto e que não dê maus motivos para dividir opiniões, ou seja, com plena aceitação não só na comunidade Java (por exemplo), senão acontece de ver webdesigners xingando projetos em JSF ou WebForms como já vi.
O grande lance hoje é que a parte de frontend está ficando cada vez mais complexa e mais longe do backend, e como ter uma ferramenta CASE que acompanhe e lide bem com isso? Então o que tem surgido, além do designer que já era comum, é ter mais pessoas focadas em codificação client, o tal “desenvolvedor frontend”, e nós “macacos velhos” ficarmos mais com o backend, claro que trabalhando sempre juntos, ambos sabendo mexer nas pontas de cada lado e entendendo de todo o negócio, para atingir o objetivo que é comum.[/quote]
As empresas que preferem especializar por que é mais atraente pra elas, desenvolvimento frontend e backend estão cada vez mais simples, e não complexo.
[quote=lkbm][quote=A H Gusukuma]Vocês conhecem Cobol ou já ouviram falar? Alguns que profetizaram o seu fim já nos deixaram, mas um desenvolvedor Cobol continua tendo trabalho e é muito valorizado.
É claro que a área vai continuar evoluindo e se modificando, mas, pode ficar tranquilo, desenvolvimento vai continuar existindo.[/quote]
Tu realmente conhece alguém ou empresa que ainda desenvolve sistemas em COBOL? rs
[/quote]
Não disse isso, citei o Cobol como exemplo de uma tecnologia considerada morta, mas que os profissionais que trabalham com ela ainda são procurados e são bem pagos.
Projetos legados e complementos continuam sendo mantidos sem problemas.
Quanto ao trecho que você destacou, foi em relação à pergunta do tópico.
O kicolobo escreveu um post interessante hoje, vai de encontro ao tema:
[quote=Vina][quote=lkbm]Tu realmente conhece alguém ou empresa que ainda desenvolve sistemas em COBOL? rs
[/quote]
Todos os grandes bancos do Brasil usam Cobol, e por conta disso, demandam muita mão de obra para manutenção de legado e desenvolvimento de novos sistemas. Onde eu trabalho, por exemplo, há mais desenvolvedores Cobol do que Java (e há mais desenvolvedores C do que ambos juntos :))[/quote]
Dinossauros. kkk
Isso explica porque bancos estão com o sistema sempre fora do ar.
[quote=lkbm][quote=Vina][quote=lkbm]Tu realmente conhece alguém ou empresa que ainda desenvolve sistemas em COBOL? rs
[/quote]
Todos os grandes bancos do Brasil usam Cobol, e por conta disso, demandam muita mão de obra para manutenção de legado e desenvolvimento de novos sistemas. Onde eu trabalho, por exemplo, há mais desenvolvedores Cobol do que Java (e há mais desenvolvedores C do que ambos juntos :))[/quote]
Dinossauros. kkk
Isso explica porque bancos estão com o sistema sempre fora do ar.
[/quote]
Cara, não fala bobagem, o que pode cair são sistemas periféricos como sites e caixas eletrônicos. Os sistemas de transações bancárias dificilmente falham.
[quote=A H Gusukuma]
Não disse isso, citei o Cobol como exemplo de uma tecnologia considerada morta, mas que os profissionais que trabalham com ela ainda são procurados e são bem pagos.
Projetos legados e complementos continuam sendo mantidos sem problemas.
Quanto ao trecho que você destacou, foi em relação à pergunta do tópico.[/quote]
ah, sim. Concordo que desenvolvimento não vai deixar de existir. Mas desenvolvimento COBOL acho que já não existe mais, portanto pra desenvolvedores não é exagero COBOL ser considerada morta.
[quote=lkbm][quote=A H Gusukuma]
Não disse isso, citei o Cobol como exemplo de uma tecnologia considerada morta, mas que os profissionais que trabalham com ela ainda são procurados e são bem pagos.
Projetos legados e complementos continuam sendo mantidos sem problemas.
Quanto ao trecho que você destacou, foi em relação à pergunta do tópico.[/quote]
ah, sim. Concordo que desenvolvimento não vai deixar de existir. Mas desenvolvimento COBOL acho que já não existe mais, portanto pra desenvolvedores não é exagero COBOL ser considerada morta.[/quote]
Morta é quando não se usa mais. Cobol continua muito vivo, com milhões de linhas de código, rodando diuturnamente em máquinas gigantes.
[quote=lkbm][quote=A H Gusukuma]
Não disse isso, citei o Cobol como exemplo de uma tecnologia considerada morta, mas que os profissionais que trabalham com ela ainda são procurados e são bem pagos.
Projetos legados e complementos continuam sendo mantidos sem problemas.
Quanto ao trecho que você destacou, foi em relação à pergunta do tópico.[/quote]
ah, sim. Concordo que desenvolvimento não vai deixar de existir. Mas desenvolvimento COBOL acho que já não existe mais, portanto pra desenvolvedores não é exagero COBOL ser considerada morta.[/quote]
Queria que o Java ou qualquer outra linguagem contemporânea estivesse tão “morto” como COBOL. Vi que citaram um texto meu aqui (http://www.itexto.net/devkico/?p=1799). É exatamente o que digo: não se deixe levar pela imagem que feiras, revistas e sites nos expõe do REAL mercado de desenvolvimento. A coisa é muito mais ampla, e por mais estranho que pode parecer, Javeiro, dotneteiro, nodeiro e cia são minoria (e ainda bem).
COBOL tem apenas 55 anos de otimizações de história. É uma das linguagens mais fáceis de entender (foi o objetivo CORE da linguagem) e é responsável por boa parte do que você faz hoje e não se da conta. Foi ao banco? COBOL. Comprou passagens? COBOL. Tá indo para um hospital ou pagar seus impostos? COBOL. Alugou um carro? COBOL. E por aí vai.
A diferença é que são o que chamo de “programadores invisíveis”. São estes os caras que realmente geram valor com desenvolvimento. A diferença é que não querem ou precisam aparecer em blogs, revistas, palestras, etc. Eles vão trabalhar, ENTREGAM, geram valor (foco nisto sempre) e vão para casa tranquilos viverem suas vidas rindo de gente que diz ter sua tecnologia morrido simplesmente por ser ignorante o suficiente para não saber do que realmente rola.
E vou dizer mais: não é só COBOL. Outro gigante que todo mundo faz desdém se chama VBA. Sim, você tem ele no seu Word ou Excel, basta pressionar Alt + F11 que ele aparece. Dica: sei de primeira mão (participei disto) que mineiração no Brasil rod em cima disto. E detalhe: roda BEM e forte. Outro aliás: por que será que o Office vende tanto? Será que é só pelo Word e Excel? Quem realmente compra Office são empresas. O que elas realmente querem com ele? VBA
Link interessante: COBOL no Brasil domina - http://www.zdnet.com/cobol-is-alive-and-kicking-in-brazil-7000024935/
Outro ponto: a Gartner fez um estudo recente que mostra que 70% do código transacional do mundo é escrito em… COBOL.
Citando nosso amigo Cumpadre Washington: “sabe nada… inocente. Tu tu tu pá!”
[quote=A H Gusukuma][quote=lkbm][quote=A H Gusukuma]
Não disse isso, citei o Cobol como exemplo de uma tecnologia considerada morta, mas que os profissionais que trabalham com ela ainda são procurados e são bem pagos.
Projetos legados e complementos continuam sendo mantidos sem problemas.
Quanto ao trecho que você destacou, foi em relação à pergunta do tópico.[/quote]
ah, sim. Concordo que desenvolvimento não vai deixar de existir. Mas desenvolvimento COBOL acho que já não existe mais, portanto pra desenvolvedores não é exagero COBOL ser considerada morta.[/quote]
Morta é quando não se usa mais. Cobol continua muito vivo, com milhões de linhas de código, rodando diuturnamente em máquinas gigantes.
[/quote]
Desenvolvedor não usa mais se novos projetos não são iniciados.
O que não quer dizer que esteja morto para os dinossauros, nesse ponto concordo com vc.
[quote=lkbm][quote=A H Gusukuma][quote=lkbm][quote=A H Gusukuma]
Não disse isso, citei o Cobol como exemplo de uma tecnologia considerada morta, mas que os profissionais que trabalham com ela ainda são procurados e são bem pagos.
Projetos legados e complementos continuam sendo mantidos sem problemas.
Quanto ao trecho que você destacou, foi em relação à pergunta do tópico.[/quote]
ah, sim. Concordo que desenvolvimento não vai deixar de existir. Mas desenvolvimento COBOL acho que já não existe mais, portanto pra desenvolvedores não é exagero COBOL ser considerada morta.[/quote]
Morta é quando não se usa mais. Cobol continua muito vivo, com milhões de linhas de código, rodando diuturnamente em máquinas gigantes.
[/quote]
Desenvolvedor não usa mais se novos projetos não são iniciados.
O que não quer dizer que esteja morto para os dinossauros, nesse ponto concordo com vc.[/quote]
Novos projetos que você, com sua visão limitada do mundo vê, certo?
[quote=kicolobo][quote=lkbm][quote=A H Gusukuma]
Não disse isso, citei o Cobol como exemplo de uma tecnologia considerada morta, mas que os profissionais que trabalham com ela ainda são procurados e são bem pagos.
Projetos legados e complementos continuam sendo mantidos sem problemas.
Quanto ao trecho que você destacou, foi em relação à pergunta do tópico.[/quote]
ah, sim. Concordo que desenvolvimento não vai deixar de existir. Mas desenvolvimento COBOL acho que já não existe mais, portanto pra desenvolvedores não é exagero COBOL ser considerada morta.[/quote]
Queria que o Java ou qualquer outra linguagem contemporânea estivesse tão “morto” como COBOL. Vi que citaram um texto meu aqui (http://www.itexto.net/devkico/?p=1799). É exatamente o que digo: não se deixe levar pela imagem que feiras, revistas e sites nos expõe do REAL mercado de desenvolvimento. A coisa é muito mais ampla, e por mais estranho que pode parecer, Javeiro, dotneteiro, nodeiro e cia são minoria (e ainda bem).
COBOL tem apenas 55 anos de otimizações de história. É uma das linguagens mais fáceis de entender (foi o objetivo CORE da linguagem) e é responsável por boa parte do que você faz hoje e não se da conta. Foi ao banco? COBOL. Comprou passagens? COBOL. Tá indo para um hospital ou pagar seus impostos? COBOL. Alugou um carro? COBOL. E por aí vai.
A diferença é que são o que chamo de “programadores invisíveis”. São estes os caras que realmente geram valor com desenvolvimento. A diferença é que não querem ou precisam aparecer em blogs, revistas, palestras, etc. Eles vão trabalhar, ENTREGAM, geram valor (foco nisto sempre) e vão para casa tranquilos viverem suas vidas rindo de gente que diz ter sua tecnologia morrido simplesmente por ser ignorante o suficiente para não saber do que realmente rola.
E vou dizer mais: não é só COBOL. Outro gigante que todo mundo faz desdém se chama VBA. Sim, você tem ele no seu Word ou Excel, basta pressionar Alt + F11 que ele aparece. Dica: sei de primeira mão (participei disto) que mineiração no Brasil rod em cima disto. E detalhe: roda BEM e forte. Outro aliás: por que será que o Office vende tanto? Será que é só pelo Word e Excel? Quem realmente compra Office são empresas. O que elas realmente querem com ele? VBA
Link interessante: COBOL no Brasil domina - http://www.zdnet.com/cobol-is-alive-and-kicking-in-brazil-7000024935/
Outro ponto: a Gartner fez um estudo recente que mostra que 70% do código transacional do mundo é escrito em… COBOL.
Citando nosso amigo Cumpadre Washington: “sabe nada… inocente. Tu tu tu pá!” :)[/quote]
Não. COBOL é ainda usado por dinossauros porque é a única coisa capaz de rodar no hardware que essas empresas investiram décadas atrás. Elas foram vítimas de algo chamado de vendor lockin, bastante comum no mercado de mainframes.
Desculpa, a idéia que COBOL é usado por causa de um exercito de programadores “invisíveis” que geram mais valor do que programadores “normais” é interessante, mas não passa de uma visão romântica da realidade.
[quote=kicolobo][quote=lkbm][quote=A H Gusukuma][quote=lkbm][quote=A H Gusukuma]
Não disse isso, citei o Cobol como exemplo de uma tecnologia considerada morta, mas que os profissionais que trabalham com ela ainda são procurados e são bem pagos.
Projetos legados e complementos continuam sendo mantidos sem problemas.
Quanto ao trecho que você destacou, foi em relação à pergunta do tópico.[/quote]
ah, sim. Concordo que desenvolvimento não vai deixar de existir. Mas desenvolvimento COBOL acho que já não existe mais, portanto pra desenvolvedores não é exagero COBOL ser considerada morta.[/quote]
Morta é quando não se usa mais. Cobol continua muito vivo, com milhões de linhas de código, rodando diuturnamente em máquinas gigantes.
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Desenvolvedor não usa mais se novos projetos não são iniciados.
O que não quer dizer que esteja morto para os dinossauros, nesse ponto concordo com vc.[/quote]
Novos projetos que você, com sua visão limitada do mundo vê, certo?[/quote]
Cobol sempre foi uma ferramenta corporativa de grande porte, devido ao ambiente operacional a que se destina.
Então um desenvolvedor típico, nem tem ideia do que isso significa.
Exato. Um desenvolvedor moderno não tem mainframe em casa pra rodar programas em COBOL.
[quote=lkbm]Exato. Um desenvolvedor moderno não tem mainframe em casa pra rodar programas em COBOL.
[/quote]
Este argumento é excelente: “nunca vi então não existe”
[quote=lkbm]
Não. COBOL é ainda usado por dinossauros porque é a única coisa capaz de rodar no hardware que essas empresas investiram décadas atrás. Elas foram vítimas de algo chamado de vendor lockin, bastante comum no mercado de mainframes.
Desculpa, a idéia que COBOL é usado por causa de um exercito de programadores “invisíveis” que geram mais valor do que programadores “normais” é interessante, mas não passa de uma visão romântica da realidade. :D[/quote]
O problema nunca foi hardware (tirando a época da reserva de mercado) e sim software. Reescrever todo o software legado de décadas de desenvolvimento ainda esbarra no tripé custo/benefício/viabilidade.
Embora eu ache (aqui é “achismo” mesmo, não tenho números) que essa situação esteja chegando ao limite, logo logo não teremos mais tantos coboleiros para continuar dando continuidade nisso…
As pessoas esquecem que existem simuladores.
[quote=lkbm][quote=kicolobo][quote=lkbm][quote=A H Gusukuma]
Não disse isso, citei o Cobol como exemplo de uma tecnologia considerada morta, mas que os profissionais que trabalham com ela ainda são procurados e são bem pagos.
Projetos legados e complementos continuam sendo mantidos sem problemas.
Quanto ao trecho que você destacou, foi em relação à pergunta do tópico.[/quote]
ah, sim. Concordo que desenvolvimento não vai deixar de existir. Mas desenvolvimento COBOL acho que já não existe mais, portanto pra desenvolvedores não é exagero COBOL ser considerada morta.[/quote]
Queria que o Java ou qualquer outra linguagem contemporânea estivesse tão “morto” como COBOL. Vi que citaram um texto meu aqui (http://www.itexto.net/devkico/?p=1799). É exatamente o que digo: não se deixe levar pela imagem que feiras, revistas e sites nos expõe do REAL mercado de desenvolvimento. A coisa é muito mais ampla, e por mais estranho que pode parecer, Javeiro, dotneteiro, nodeiro e cia são minoria (e ainda bem).
COBOL tem apenas 55 anos de otimizações de história. É uma das linguagens mais fáceis de entender (foi o objetivo CORE da linguagem) e é responsável por boa parte do que você faz hoje e não se da conta. Foi ao banco? COBOL. Comprou passagens? COBOL. Tá indo para um hospital ou pagar seus impostos? COBOL. Alugou um carro? COBOL. E por aí vai.
A diferença é que são o que chamo de “programadores invisíveis”. São estes os caras que realmente geram valor com desenvolvimento. A diferença é que não querem ou precisam aparecer em blogs, revistas, palestras, etc. Eles vão trabalhar, ENTREGAM, geram valor (foco nisto sempre) e vão para casa tranquilos viverem suas vidas rindo de gente que diz ter sua tecnologia morrido simplesmente por ser ignorante o suficiente para não saber do que realmente rola.
E vou dizer mais: não é só COBOL. Outro gigante que todo mundo faz desdém se chama VBA. Sim, você tem ele no seu Word ou Excel, basta pressionar Alt + F11 que ele aparece. Dica: sei de primeira mão (participei disto) que mineiração no Brasil rod em cima disto. E detalhe: roda BEM e forte. Outro aliás: por que será que o Office vende tanto? Será que é só pelo Word e Excel? Quem realmente compra Office são empresas. O que elas realmente querem com ele? VBA
Link interessante: COBOL no Brasil domina - http://www.zdnet.com/cobol-is-alive-and-kicking-in-brazil-7000024935/
Outro ponto: a Gartner fez um estudo recente que mostra que 70% do código transacional do mundo é escrito em… COBOL.
Citando nosso amigo Cumpadre Washington: “sabe nada… inocente. Tu tu tu pá!” :)[/quote]
Não. COBOL é ainda usado por dinossauros porque é a única coisa capaz de rodar no hardware que essas empresas investiram décadas atrás. Elas foram vítimas de algo chamado de vendor lockin, bastante comum no mercado de mainframes.
Desculpa, a idéia que COBOL é usado por causa de um exercito de programadores “invisíveis” que geram mais valor do que programadores “normais” é interessante, mas não passa de uma visão romântica da realidade. :D[/quote]
Não leve como ofensa, mas a sua visão é totalmente discordante da realidade…
Acredito que você nunca tenha trabalhado em uma empresa que tem programadores COBOL, e se trabalhou, deve ter pego clientes muito azarados.
Aqui onde trabalho atendemos diversas instituições bancárias que continuam utilizando COBOL há décadas. E não por causa do tal vendor lockin, mas sim pelo simples fato de que a solução quase sexagenária continua atendendo, mesmo com toda a escalada de usuários e disponibilidade, as suluções COBOL continuam atendendo na disponibilidade e confiabilidade que eles precisam.
É simples! Ou você acredita mesmo que empresas multinacionais que continuam rodando software em COBOL realmente estão travados no tal vendor lockin?
A questão principal é que até não sairia tão caro modernizar tais aplicativos. Mas o custo mesmo que baixo não compensa, se ainda existem programadores dispostos a codificar em COBOL.
Eu concordo com quase tudo o que disse. Hoje, para desenvolver para web é bem mais comum escrever código na mão do que usar algum tipo de ferramenta RAD.
Mas já parou pra pensar, o motivo disso? Por que pra Desktop funcionava e pra Web não?
Acho essa situação similar ao do pessoal que preferia binário a assembly e assembly a fortran, mostrada no vídeo.
Claro que, hoje não há nenhuma boa ferramenta para fazer isso (que eu conheça)… mas por que estamos descartando o conceito inteiramente?[/quote]
Por que o conceito em si é furado. A web não é ambiente de desenvolvimento.[/quote]
Concordo que HTML não foi feito para sistemas. As evoluções em torno do HTML5 foram muito bem vindas para melhorar isso, só que naturalmente não nasceu mesmo para isso. Mas como o mundo se voltou para a mobilidade e facilidade de acesso aos sistemas via browser, temos que atender este cenário da melhor forma possível, razões técnicas isoladas nem sempre vencem.
[quote=lkbm][quote=javaflex]
Certamente eu gostaria de escrever menos código, eu nasci na era RAD e entregava mais soluções para o negócio em menos tempo. Mas tenho consciência que nos tempos de hoje voltado para web e suas firulas infinitas, como você falou “não existe ainda uma boa ferramenta”, que seja flexível em todos os momentos do projeto e que não dê maus motivos para dividir opiniões, ou seja, com plena aceitação não só na comunidade Java (por exemplo), senão acontece de ver webdesigners xingando projetos em JSF ou WebForms como já vi.
O grande lance hoje é que a parte de frontend está ficando cada vez mais complexa e mais longe do backend, e como ter uma ferramenta CASE que acompanhe e lide bem com isso? Então o que tem surgido, além do designer que já era comum, é ter mais pessoas focadas em codificação client, o tal “desenvolvedor frontend”, e nós “macacos velhos” ficarmos mais com o backend, claro que trabalhando sempre juntos, ambos sabendo mexer nas pontas de cada lado e entendendo de todo o negócio, para atingir o objetivo que é comum.[/quote]
As empresas que preferem especializar por que é mais atraente pra elas, desenvolvimento frontend e backend estão cada vez mais simples, e não complexo.[/quote]
Quanto a backend com certeza ficou mais simples. Só não consegui entender essa colocação quanto a frontend, ainda mais pela sua resposta acima, pois quando algo não é projetado para tal coisa, traz dificuldades técnicas para que o resultado final seja bom. Você não acha que as interfaces gráficas web hoje exigem conhecimento de mais conceitos e recursos técnicos? Lembre-se como era a 10 anos atrás e como hoje aumentou o nível de riqueza e interação, buscando melhor experiência do usuário, etc.
[quote=Ruttmann]
Não leve como ofensa, mas a sua visão é totalmente discordante da realidade…
Acredito que você nunca tenha trabalhado em uma empresa que tem programadores COBOL, e se trabalhou, deve ter pego clientes muito azarados.
Aqui onde trabalho atendemos diversas instituições bancárias que continuam utilizando COBOL há décadas. E não por causa do tal vendor lockin, mas sim pelo simples fato de que a solução quase sexagenária continua atendendo, mesmo com toda a escalada de usuários e disponibilidade, as suluções COBOL continuam atendendo na disponibilidade e confiabilidade que eles precisam.
É simples! Ou você acredita mesmo que empresas multinacionais que continuam rodando software em COBOL realmente estão travados no tal vendor lockin?[/quote]
Vendor lockin pode ser ruim ou uma ótima fonte de receita. Depende se você é quem está travado ou com a posse da chave.
[quote=Ruttmann]
A questão principal é que até não sairia tão caro modernizar tais aplicativos. Mas o custo mesmo que baixo não compensa, se ainda existem programadores dispostos a codificar em COBOL.[/quote]
Dinossauros não mudam, eles são extintos.