Do waterfall para o XP, quais as dificuldades que encontraram?

Gente,
vocês que possuem experiência ou que tenham conhecimento, qual foram as dificuldades quando passaram do waterfall para o XP??

Digo waterfall, o modelo tradicional propriamente dito, ou um modelo iterativo mal utilizado.

No caso de onde trabalho, “utilizávamos” o rup, porém num modelo totalmente waterfall, o que mais sentimos no início foram:

Cliente presente: no tradicional o cliente participava só no início, agora ter ele sempre disponível foi um grande paradigma. Não conseguimos presente, mas sempre disponível no melhor meio de contato possível.

Jogo do planejamento, não estávamos acostumados com essa prática, mas agora o ambiente pegou o rumo.

Releases semanais: mesmo com rup, era sempre um modelo cascata, o desenvolvimento durava 4,5 as vezes 6 meses, porque era apenas uma fase grande, agora temos uma iteração constante, durando em média 1 e no máximo 2 semanas. Logo o trabalho de um módulo é entregue rapidamente ao cliente e o feedback é rápido e assim o sistema evolui muito bem.

E você, passou por uma transição assim? Quais as dificuldades que enfrentaram?

No Waterfall todos os desenvolvedores com quem eu trabalhei tinham alguma resistência por mudanças. Quando comecei a trabalhar com metodologia iterativa (Scrumm) percebi que mudanças de todo tipo são aceitas de diferentes formas, mas não existe o temor de ‘puxa, mudou o campo X de novo, q droga, vou me matar’. Uma boa dificuldade foi saber como dosar essa resistência.

A grande dificuldade é as pessoas mesmo.
Em ambientes cascata que o cliente já trabalhava próximo e que as entregas eram pequenas a coisa flui mais rápido. Mas quando o modelo é muito discrepante, é um trabalho árduo e gradual.