A última IDE que apague a luz…
A melhor IDE Java, agora aberta!
Comequieh!? Eles vao jogar o codigo do JBuilder no Eclipse? Huh? E continuar desenvolvendo uma versao “enterprise” do JBuilder, pra vender? Heein!? Da ate pra ouvir a conversa…
CFO> putz, o JBuilder custa muito caro e nao ta dando retorno!
CEO> alternativas?
CTO> eh, uh, bom, a gente podia colaborar com o Eclipse! E jogar o JBuilder fora!
CFO> e o custo do R&D caia pra zero! ISSO!
CEO> otimo. reuniao encerrada!
CTO> EU TAVA BRINCANDO! NAO! NAO NAAAAAAAO!!!
O Eclipse eh open source faz teeeempo ja
Rafael
Olá
E será assim por quanto tempo? A Borland abriu o Interbase e depois de pegar um monte de sugestões e colaborações da turma do Open Source, fechou ele de novo.
[]s
Luca
Anunciar um produto como opensource depois de tomar um baque de sei la quantos milhoes de dolares em vendas so pode significar uma coisa: “nos estamos morrendo, e vamos usar voces todos pra trabalhar pra gente de graca! Toma aih o nosso codigo!”
Uma coisa é a IBM disponibilizar o Cloudscape como open-source - para ela o Cloudscape era só uma dor de cabeça, que tinha herdado do Informix.
Outra é a Borland disponibilizar o JBuilder - no meu tempo o JBuilder era a única IDE decente, e devido à concorrência, não conseguiu agüentar o tranco. (Não sei como é que a Borland continua sobrevivendo, depois de tantas burradas - se não tivesse feito tantas besteiras, seria uma séria concorrente à Microsoft).
Por quanto tempo eles conseguirão concorrer com a divisão Rational da IBM (agora que esse é o enfoque da Borland?)
Provavelmente eles acabarão tornando-se uma firma de consultoria, tal como tantas outras por aí.
Olá
A Borland já teve altos e baixos. Acho que uma empresa deste porte pode aparecer com uma boa idéia e ressurgir das cinzas. Assim como a Sun, a Microsoft também já injetou grana na Borland.
Minha primeira IDE de verdade também foi o JBuilder 1.0 (usei antes o J++, argh…). Acho que se a Borland focar em uma briga com a Rational e com a Compuware pode ter bastante sucesso por causa do Together cuja criação me parece foi do Peter Coad. Só que eu acho que o tempo das ferramentas case está no fim (Thanks God). No caso dos profilers a briga se extende no caso do Java com um número maior de contendores. Não ouço mais falar no servidor de aplicações da Borland. O Interbase também ficou pra lá de esquecido.
[]s
Luca
Claro, eh de extremo interesse tanto da Sun quando da Microsoft que a Borland nao morra. A Borland, afinal, oferece alguma protecao pra Microsoft de mais um processo por monopolio, e eh alguma esperanca pra Sun na briga com a IBM. Nao duvido que a Borland esteja sendo mantida respirando por aparelhos por debaixo dos panos so pra nao acabar com a festa.
Sim, o Together foi criado pelo Peter Coad, que ha muito tempo se mudou pra pastos mais verdejantes. Antes do estrago feito pela Borland, o Together era uma IDE fantastica, e nao (soh) uma ferramenta CASE.
Tinha muita coisa no Together que eu ainda sinto falta no Eclipse e IntelliJ (gerar diagrama de sequencia? Refactoring com drag-n-drop? Gravador de macro pra testes de UI? Tudo no mesmo lugar? :?) Concordo sobre o comentario de que ferramentas CASE estao mortas. Mas ainda tem muito espaco pra se melhorar IDEs. Uma pena que o JBuilder tenha acabado de dar o primeiro passo na cova…
CASE tipo faz-tudo ou de uma maneira geral? Por que?
Minha opnião é que as ferramentas CASE vão se aproximar cada vez mais do software de verdade (código) e largar de modelos abstratos não-testáveis e não-implementáveis.
Essa tendência de praticidade e foco no que deve ser feito me parece forte mesmo nas emrpesas grandes, só que eles não podem simplesmente dizer aos seus cleitnes (que pagaram milhares de milhões nas ferramentas): esuqeça o diagrama, olhe o código.
Olá
Digressão totalmente fora do foco deste tópico:
Você mesmo já respondeu muito bem. Ouço falar de ferramentas case há cerca de 25 anos. As ferramentas foram mudando e o termo foi se ajeitando. A idéia sempre foi partir do modelo e chegar no código, mas nunca deu muito certo. Onde as ferramentas se mostraram mais úteis foi para fazer engenharia reversa.
O meu porquê inclui também a consideração de que com toda a evolução do UML, com toda a evolução dos sistemas da Rational, Borland e Compuware, ainda é muito dificil o uso destas ferramentas para modelar ou documentar sistemas. É dificil por que são ferramentas caras e com curva de aprendizado que as vezes também exigem cursos caros.
Em contrapartida, há outras ferramentas mais baratas e mais simples como o Visio por exemplo, que servem para desenhar uma visão geral do sistema, fazem diagramas UML y otras cositas más.
É minha opinião, eu não recomendaria a uma empresa gastar milhares de dólares em uma ferramenta case a menos que o cliente realmente exigisse e pagasse por isto.
<editado>[color=darkblue]O CV fez observações importantes sobre maneiras de implementar sistemas que há alguns anos atrás nos primórdios dos ca$es nem se sonhava. Me refiro as questões de refatoração e desenvolvimento orientado a testes. Não sei de nenhuma ferramenta case que já gere os casos de teste quando modela a classe. Existe alguma?
Outra coisa: A evolução das IDEs com conceitos de plugins e o preço do Eclipse é outro tiro de misericórdia nas ferramentas ca$e.[/color]</editado>
[]s
Luca
Hmm, depois de ler o post do Luca, eu fiquei pensando… onde estao as ferramentas de refactoring? Onde estao os wizards extremamente animais de migracao de EJB2 pra Hibernate, ou de Hibernate pra EJB3? Ou entre versoes do Hibernate? De Struts pra JSF, WebWork, ou o que seja?
Onde estao as ferramentas realmente animais pra ajudar a aplicar patterns nos lugares certos, e te ajudar a transformar uma serie de refactorings pequenos (rename method, extract class, rename method, rename method, encapsulate field, rename method) em um “kill useless factory”?
Hoje em dia a gente tem um monte de ferramentas que nos dao metricas sobre o codigo, mas poucas que nos ajudam a fazer alguma coisa com elas. Coincidencia?
O Eclipse eh open source faz teeeempo ja
Rafael[/quote]
Você não entendeu, eu me referi ao JBuilder e não Eclipse!
Olá,
Interessante essa noticia. Primeiro foi a Oracle que anunciou um super plugin para o Eclipse usando seus frameworks, agora a Borland larga de mao o JBuilder. As duas podem até ter motivos diferentes (pelo menos a Oracle nao esta mal das pernas como dizem da Borland), mas as duas convergiram pro Eclipse.
Agora que pelo que conheco ficamos com apenas 3 IDE’s pagas no mercado.
JDeveloper
IDEA
Creator da SUN
Até quando será que as outras sobriveverao?
Temos tambem XDE da IBM e seus plugins para o Eclipse, mas essa eu acho que foi a maior sacada deles. Abriram o core da IDE pra comunidade tocar e criar algo realmente bom e comecaram a colocar as perfumarias em cima.
É logo veremos o proximo capitulo desse filme.
]['s
[quote=cv]Hmm, depois de ler o post do Luca, eu fiquei pensando… onde estao as ferramentas de refactoring? Onde estao os wizards extremamente animais de migracao de EJB2 pra Hibernate, ou de Hibernate pra EJB3? Ou entre versoes do Hibernate? De Struts pra JSF, WebWork, ou o que seja?
Onde estao as ferramentas realmente animais pra ajudar a aplicar patterns nos lugares certos, e te ajudar a transformar uma serie de refactorings pequenos (rename method, extract class, rename method, rename method, encapsulate field, rename method) em um “kill useless factory”?
Hoje em dia a gente tem um monte de ferramentas que nos dao metricas sobre o codigo, mas poucas que nos ajudam a fazer alguma coisa com elas. Coincidencia? :)[/quote]
Essas Ferramentas encontram-se perdidas no limbo dos sonhos dos desenvolvedores sendo que alguns só pensam nisso quando o Dirotor de TI chega e fala … “Bem esse Struts é esquisito … eu li em uma revista especializda americana sobre um Tal de WebWork … com é Java também é facil portar o sistema né ??? Amanhã voce me traz um Planejamento de evolução do sistema para essa nova Framework … ?”
Esta hora o desenvolvedor tem um ataque cardiaco …
[quote=scottys0]
Esta hora o desenvolvedor tem um ataque cardiaco … [/quote]
Não, nesta hora o desenvolvedor tem um acesso de raiva, agarra a caneta BIC que está sobre a mesa e enfia na jugular do chefe (bônus caso o cara tenha a moral de enfiar a reguinha de 20 cm no olho do superior).
Mas, falando sério, finalmente a estratégia do Eclipse está começando a se consolidar e o povão está começando a perceber que, só de IDE, o Eclipse não tem absolutamente nada. Mas isso (Oracle e seus plugins, Borland e bicudo no JBuilder, SAP e Netweaver…) é apenas a ponta do iceberg. As coisas vão começar a esquentar ainda.
[quote=Grinvon][quote=Rafael Steil]
O Eclipse eh open source faz teeeempo ja
[/quote]
Você não entendeu, eu me referi ao JBuilder e não Eclipse! [/quote]
Ele entendeu sim
[quote=fabgp2001] Olá,
Interessante essa noticia. Primeiro foi a Oracle que anunciou um super plugin para o Eclipse usando seus frameworks, agora a Borland larga de mao o JBuilder. As duas podem até ter motivos diferentes (pelo menos a Oracle nao esta mal das pernas como dizem da Borland), mas as duas convergiram pro Eclipse.
Agora que pelo que conheco ficamos com apenas 3 IDE’s pagas no mercado.
JDeveloper
IDEA
Creator da SUN
Até quando será que as outras sobriveverao?
Temos tambem XDE da IBM e seus plugins para o Eclipse, mas essa eu acho que foi a maior sacada deles. Abriram o core da IDE pra comunidade tocar e criar algo realmente bom e comecaram a colocar as perfumarias em cima.
É logo veremos o proximo capitulo desse filme.
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Tb existe a grande possibilidade do WorkShop - BEA, virar um plugin do eclipse (não vejo a hora) assim que a BEA entrou como mais um empresa a apoiar o eclipse…
E ai que o Eclipse brilha, com iniciativas como a de performance e monitoramento, vai ser possivel usar o profiler da Borland com o analisador de eventos da CA com o …
E quanto a ferramenta dos sonhos do cv, eu acho que ela nunca vai realmente ser criada enquanto não existir preocupação real com qualidade.
E já viajando, eu gostaria muito mais de ter uma ferramenta para auxiliar na criação de testes integrados. Você coloca o usuario usando a aplicação, executa todos testes automáticos da aplicação e por fim a ferramenta da seus pitacos nas áreas/cenarios que precisam de maior atenção. Por que code coverage é uma métrica meio nazista.