Essa notícia é da semana passada mas vale a pena mencioná-la. A Alien, uma variante da dalvik vai permitir aplicativos android executarem em outras plataformas sem nenhum custo no seu desempenho.
Se isso é bom ou ruim eu não sei, mas deve ser legal de experimentar.
Quem mais pode se beneficiar com isso são as plataformas MeeGo e WebOS, hoje todos sabem que uma plataforma sem apps por melhor que seja, não sobrevive, essa possibilidade pode dar um grande “fôlego” para novas plataformas e um grande ganho para os desenvolvedores, poder ver (vender) seus apps em outras plataformas sem precisar portar suas apps.
Eu não vi nenhuma ligação direta entre multi-plataforma e Java no texto do JxtaNode. Mas não é disso que eu quero falar.
Eu não vejo oferecerem uma outra VM, que sabe ler o bytecode Dalvik, como fragmentação.
É a mesma coisa que falar que o GNU/Linux é fragmentado porque ele também aceita o kernel dos BSDs da vida.
GNU/Linux é fragmentado mais por causa dos sistemas de instalação de pacotes e das dependências esdrúxulas de pacotes dos “Window Managers” () do que por causa do kernel. Quem usa o kernel BSD usa os softwares Linux e tudo mais, mas ele tem noção que tudo pode não funcionar, por causa do núcleo não-padrão.
O que eu vejo de fragmentação no Android é a p*&%$ria que as fabricantes de celular fazem com o sistema Android (que faz o papel de GNU num sistema GNU/Linux).
Camadas e mais camadas de software, as vezes inútil, as vezes bloqueador, as vezes problemático, tudo isso só para forçar as pessoas a trocarem de aparelho assim que eles lançarem um novo aparelho.