Ajuda!

Simplesmente porque matemática é o fundamento por trás da TI, mas o contrário não é verdadeiro. Nos cursos de TI, dificilmente estuda-se fundamento da matemática, demonstrações numéricas, etc… Uma base matemática sólida permite que você estude com profundidade muitos assuntos de pesquisa na TI, como teoria dos grafos, processamento de imagens, computação gráfica, bancos de dados… já o contrário, não ocorre.

Também é muito difícil, para alguém de qualquer área, ser auto-didata em matemática. Sente lá, tente estudar cálculo sozinho. Mesmo depois de formado, pegue um livro de cálculo 4, e vá estudar.

Acho que cada caso deve ser considerado individualmente. Não tem essa de “justiça” (se ele pode, eu posso também).
Isso é coisa de criança. É como o argumento de “tem que ser regulamentado pois a área XYZ é”.

Eu sou a favor de acabar a regulamentação sobre quem pode dar aula, e as escolas que estabeleçam seus próprios critérios para contratar um professor. Seja pedagógico (no caso de educação infantil), ou mesmo um diploma/mestrado. Mas cabe a instituição de ensino definir o critério, não ao governo.

[quote]quase todas as profissões, precisam de uma formação especifica da área de atuação, exceto TI…

S4nchez, eu acredito que uma educação formal não prova nada, mas se todas as outras áreas regulamentadas fecham as portas para nós… que seja assim então.

Exceto Medicina.

esta errado fechar as portas, sim…é justo…sim[/quote]

Isso é um argumento imaturo. Vamos prejudicar os outros nas outras áreas porque nos prejudicam? Vingancinha não deve ser usada como argumento para definir as regras da sociedade.

Não é melhor exigir o contrário? Que nos dêem mais liberdade, como recém foi feito no jornalismo?
Pense que você não está restringindo a liberdade dos outros, mas a de seus futuros filhos, netos e demais parentes.[/quote]

então vale mais a pena fazer matemática do que TI, por que se TI da pra ser auto-didata e matemática não, o mercado é mais abrangente para quem faz matemática do que TI ?

eu acredito que um físico tem mais capacidades de trabalhar na engine física dos jogos 3d do que quem fez pós em desenvolvimento de jogos (que é muito mais superficial na parte física)…(é uma comparação justa não é ? )

então por que existe faculdade de TI ? se não há necessidade de tal ?

“Mas repare que uma coisa, ao regulamentar você estará protegendo quem teve facilidades”, realmente protege um pouco quem teve a facilidade de fazer uma faculdade

Porém Meritocrácia é algo extremamente dificil de se alcançar, talvez impossível…, então se não tem como alcançar a meritocracia, pelo menos alguma medida com a regulamentação, que é algo contrário à meritocracia, justamente por que em outras áreas não há isso.

“”“Vamos prejudicar os outros nas outras áreas porque nos prejudicam? Vingancinha não deve ser usada como argumento para definir as regras da sociedade.”

onde estariamos prejudicando? a unica coisa que aconteceria é que eles se formaram em X, e não trabalhariam com Y.

Acho que cada caso deve ser considerado individualmente. Não tem essa de “justiça” (se ele pode, eu posso também).
Isso é coisa de criança. É como o argumento de “tem que ser regulamentado pois a área XYZ é”.

se ele pode, eu posso também…se eu sou mais competente que ele mais sou formado em SI, por que eu não posso ?

“Não é melhor exigir o contrário? Que nos dêem mais liberdade, como recém foi feito no jornalismo?” não só na nossa área mas em todas as outras, pois eu gostaria de ser meu próprio contador por exemplo, sem ter que pagar no caso de quem é PJ…

agora fiquei um pouco chateado com você Vini por ser chamado de Criança, Imaturo e Vingativo por expressar minha opinião…que alias muitas pessoas concordam, muitas

[quote=douglaskd]
agora fiquei um pouco chateado com você Vini por ser chamado de Criança, Imaturo e Vingativo por expressar minha opinião…que alias muitas pessoas concordam, muitas[/quote]

Ele não te chamou de criança, vingativo e imaturo no meu ver. Disse isso de seus argumentos, no que concordo plenamente.

Não podemos fazer reserva para a nossa área só porque os outros fazem. Eu acho absurdo eu ter que pagar um contador que não faz p… nenhuma e me tira dinheiro todo mes. “Ah, então vou fazer o mesmo com os outros.”

Não isso não é justo.

[quote=YvGa][quote=douglaskd]
agora fiquei um pouco chateado com você Vini por ser chamado de Criança, Imaturo e Vingativo por expressar minha opinião…que alias muitas pessoas concordam, muitas[/quote]

Ele não te chamou de criança, vingativo e imaturo no meu ver. Disse isso de seus argumentos, no que concordo plenamente.

Não podemos fazer reserva para a nossa área só porque os outros fazem. Eu acho absurdo eu ter que pagar um contador que não faz p… nenhuma e me tira dinheiro todo mes. “Ah, então vou fazer o mesmo com os outros.”

Não isso não é justo.[/quote]

então…, se o argumento é a favor do meu comentário eu chego a conclusão: eu estava certo
quando não é, eu chego a conclusão: “devia então ter cursado outra faculdade, e feito cursos na caelum, pois se eu posso trabalhar com TI de qualquer jeito mesmo…”

Algo fundamental que o pessoal está perdendo o foco aqui é que as chances de tu conseguir excelentes colocações no mercado de trabalho sem um curso superior são bem remotas. Há empresas, como Google, IBM e muitas outras (que normalmente ficam entre as top 10 das “mais desejadas a se trabalhar”) que se você não tem um curso superior em seu curriculum, não chega nem ao RH. E não importa o quão experiente você seja.

Há exceções ? Sim, mas você vai esperar acumular 15 anos de experiência profissional, sem um curso superior, para um dia tentar uma vaga assim ?
Só para deixar claro, muitos engenheiros de software dessas empresas possuem mestrado e outros, inclusive, doutorado na área. São pessoas que estão em constante evolução de seus conhecimentos e posso te garantir que não é em cursinho técnico de esquina que os colocaram lá ou somente sua experiência de trabalho.

Eu sei que a discussão é sobre regulamentar ou não a área, mas já adianto, independente disso, ou tu te preocupa em estudar ou podes ter certeza que teu crescimento profissional vai ser bem mais difícil dos que já possuem uma formação de curso superior. E por favor, não venham dizer de experiência profissional, porque se tu acha que com 5 anos de experiência profissional sem curso superior e o seu colega com o mesmo tempo de experiência mas com um curso superior vai perder uma vaga importante para você, está muito enganado. É só pesquisar e ver que muitos empregadores dizem quando procuram profssionais: “curso superior na área”.

Fiquem atentos pessoal, o curso superior é sim importante e respeitado pelas empresas.

[quote=nel]Algo fundamental que o pessoal está perdendo o foco aqui é que as chances de tu conseguir excelentes colocações no mercado de trabalho sem um curso superior são bem remotas. Há empresas, como Google, IBM e muitas outras (que normalmente ficam entre as top 10 das “mais desejadas a se trabalhar”) que se você não tem um curso superior em seu curriculum, não chega nem ao RH. E não importa o quão experiente você seja.

Há exceções ? Sim, mas você vai esperar acumular 15 anos de experiência profissional, sem um curso superior, para um dia tentar uma vaga assim ?
Só para deixar claro, muitos engenheiros de software dessas empresas possuem mestrado e outros, inclusive, doutorado na área. São pessoas que estão em constante evolução de seus conhecimentos e posso te garantir que não é em cursinho técnico de esquina que os colocaram lá ou somente sua experiência de trabalho.

Eu sei que a discussão é sobre regulamentar ou não a área, mas já adianto, independente disso, ou tu te preocupa em estudar ou podes ter certeza que teu crescimento profissional vai ser bem mais difícil dos que já possuem uma formação de curso superior. E por favor, não venham dizer de experiência profissional, porque se tu acha que com 5 anos de experiência profissional sem curso superior e o seu colega com o mesmo tempo de experiência mas com um curso superior vai perder uma vaga importante para você, está muito enganado. É só pesquisar e ver que muitos empregadores dizem quando procuram profssionais: “curso superior na área”.

Fiquem atentos pessoal, o curso superior é sim importante e respeitado pelas empresas.[/quote]

concordo…

até consigo chegar à um certo argumento:

  • se o curso de jornalismo ja estava extremamente desregulamentado antes mesmo da decisão em si,
  • pode ser que com TI esta ocorrendo o inverso, caminhando automáticamente à uma certa regulamentação de acordo com as nessessidades do mercado.

[quote=nel]Algo fundamental que o pessoal está perdendo o foco aqui é que as chances de tu conseguir excelentes colocações no mercado de trabalho sem um curso superior são bem remotas. Há empresas, como Google, IBM e muitas outras (que normalmente ficam entre as top 10 das “mais desejadas a se trabalhar”) que se você não tem um curso superior em seu curriculum, não chega nem ao RH. E não importa o quão experiente você seja.

Há exceções ? Sim, mas você vai esperar acumular 15 anos de experiência profissional, sem um curso superior, para um dia tentar uma vaga assim ?
Só para deixar claro, muitos engenheiros de software dessas empresas possuem mestrado e outros, inclusive, doutorado na área. São pessoas que estão em constante evolução de seus conhecimentos e posso te garantir que não é em cursinho técnico de esquina que os colocaram lá ou somente sua experiência de trabalho.

Eu sei que a discussão é sobre regulamentar ou não a área, mas já adianto, independente disso, ou tu te preocupa em estudar ou podes ter certeza que teu crescimento profissional vai ser bem mais difícil dos que já possuem uma formação de curso superior. E por favor, não venham dizer de experiência profissional, porque se tu acha que com 5 anos de experiência profissional sem curso superior e o seu colega com o mesmo tempo de experiência mas com um curso superior vai perder uma vaga importante para você, está muito enganado. É só pesquisar e ver que muitos empregadores dizem quando procuram profssionais: “curso superior na área”.

Fiquem atentos pessoal, o curso superior é sim importante e respeitado pelas empresas.[/quote]

Exatamente o que eu penso. Quando eu comecei a trabalhar na area boa parte dos profissionais nao eram formados. Hoje esse número é muito pequeno e somente vale para quem já está há anos na área. Ou seja, numa entrevista a sua experiencia pode valer tanto ou mais que o diploma.

Mas para quem está começando será bem mais dificil entrar no mercado sem o diploma.

Não foi isso que eu disse. O profissional de matemática também terá que ser auto-didata em muita coisa em TI. Por exemplo, embora realmente veja o fundamento de tudo matematicamente, ele vê pouquíssima prática. Provavelmente vai ter programado pouco, e não vai ter usado um SGBD, e não vai ter ideia do que é OO, patterns, etc.

Além disso, ele vai ter que dar um jeito de comprovar para as empresas que sabe programar. Se fizer isso, talvez seu mercado seja, sim, mais abrangente.

É sim, tanto que as empresas de games exigem físicos e matemáticos para trabalhar nas engines de física e computação gráfica.
Aliás, um de meus alunos de pós (excelente aluno), era físico formado e entrou na área de informática como auto-didata.
E fazia coisas que deixavam todos de boca aberta.

Não ser obrigatório não torna a faculdade inútil. A faculdade:
a) Te dá a capacitação básica, em curto período de tempo;
b) Facilita o ingresso no mercado através de programas de estágio;
c) É um pretexto para você estudar (muita gente não é auto-didata);
d) Fornece linhas de pesquisa e inovação;
e) Fornece uma certificação conhecida, o diploma.
f) Integra a comunidade através de simpósios, feiras, palestras, seja para público geral ou para especialistas
g) Te dá um bom guia de estudo: Um currículo cuidadosamente estudado.

Novamente, nada impede também, como já foi dito, de que as empresas exijam faculdade. É mais difícil para um auto-didata comprovar que sabe, especialmente no início da carreira. A faculdade é um bom começo.

A questão está em o governo ditar as regras, e falar que as empresas são obrigadas a exigir diploma. Mesmo que o trabalho seja simples, ou seja mais relacionado a outra área do que a software em si. Um regulamentação tira o direito de livre escolha e impõe algo, goela abaixo, para uma empresa. Quem você acha que é mais qualificado para dizer o que uma empresa X precisa? A própria empresa X ou o governo?

É como o colega do segundo post, que sabe programar, achou um nicho, virou empreendedor, mas não poderia programar na própria empresa porque não concluiu a faculdade. A empresa é dele, o programador é ele, o dinheiro investido é dele, o risco é ele que está assumindo e, se tiver prejuízo, é ele quem paga. Mesmo assim, ele estaria proibido de tentar. O pior, está proibido de crescer e, no futuro, contratar mais pessoas - o que considero a raíz do problema.

Nisso mesmo que estaríamos prejudicando. Por que impedir quem não se formou em X de estudar por conta própria e fazer Y?

Não estava chamando você de criança. Mas o seu argumento. Não havia uma justificativa econômica ou técnica por trás do seu argumento. A justificativa era apenas “fazer porque outros fazem”. Sabe? É como um político dizer “eu só roubei por que, todo mundo rouba…”
Uma coisa não tem nada a ver com a outra. Se tem outras áreas tolhindo seu direito, lute para acabar com isso nas outras áreas. Não queira você mesmo fazer errado também.

Outro argumento que você usou soou extremamente vingativo: “Se a área X não deixa, então seria justo nós não deixarmos a área X também”.
Qual é a justificativa por trás desse argumento, senão vingança? Isso remonta ao código de Hamurabi de “Olho por olho, dente por dente”.
Se o matemático souber programar, e for um bom técnico, ele teria que ser proibido só porque existe uma regra estúpida estabelecida que proíbe-nos de atuar na área dele também? Claro que não, nós deveríamos é estar exigindo acabar com a regra estúpida, não usando isso como justificativa para criarmos uma regra estúpida também.

Por mim, acabavam com a restrição em concursos públicos também. E eles que pusessem na prova questões técnicas específicas, do tipo que sem conhecer de verdade (seja através da facul ou não) o candidato leva ferro.

Se não confiam na própria prova, pra que prova?

Aliás, também qual é o problema de uma empresa considerar que, para a área de atuação dela, físicos podem ser tão interessantes quanto programadores? (Em empresa pública tb entendo, pq a gente fica com um pé atrás de incluírem um requisito pra um “sobrinho” de alguém importante poder passar).

Pelo que sei, essas críticas surgiram no concurso da Petrobrás, para cargos envolvendo extração de petróleo. Será que o software não era 70% física e 30% programação? Aí, lógico, havia algumas vagas exclusivas para físicos, que não incluíram pessoal de TI, e as vagas de TI admitiam físicos. Não acho nem um pouco surreal pensar que isso possa acontecer. Honestamente, é relativamente fácil para um físico se virar com um programa, mas é BEM complicado para alguém formado em análise de sistema se virar com física.

Deveria ser questionado se surgisse cargos realmente exotéricos, como “Admite-se Físicos, Engenheiros, Profissionais de TI e advogados”

Desculpe cortar o assunto. Vocês já começaram a discutir sobre faculdade. O que eu penso é que faculdade, se bem aproveitada ajuda muito os profissionais, mas não é o único caminho válido.

Outro dia tive a oportunidade de discutir o assunto com Vini Godoy e outro conhecido nosso, Elemar Junior no twitter. Naquele dia eu tinha começado a discussão com outros dois amigos, que abandonam a conversa. Bem, eles estavam discutindo a favor de pisos saláriais. Então naquele dia a conclusão foi que bons profissionais não precisam de pisos saláriais, eles vão conseguir bons salários sem precisarem de regulamentações.

Mas naquele dia eu nem me preocupava com salário, estava preocupada em diminuir os sobrinhos que sabem um hello world e já colocam no cv que programam. Então os dois me mostraram que meu pensamento era mesquinho, pois precisamos ser abertos a quem está começando e ajuda-los. Percebi o quanto eu mesmo estava indo contra o que acredito, uma vez que quero ser professora um dia.

A regulamentação vai acabar com quem não sabe mas trabalha na área? Não, não vai. Obrigar uma pessoa a fazer faculdade não vai garantir que ela vire um bom profissional. Conheço quem se formou comigo e hoje… cara, a pessoa veio me avisar de que está fazendo um curso na Caelum pela segunda vez pq ainda não aprendeu o básico de java, coisa que viamos direto na faculdade.

Esse mesmo carinha reclama que as empresas pedem demais aos funcionários e pagam pouco. Se você souber fazer seu trabalho, filho, não tem com o que se preocupar.

Então, depois de ver que a regulamentação não iria passar um pente fino nos profissionais, só me resta não querer mais ela. Vai ficar tudo na mesma, só que pisos estranhos e o parte do salário sendo tomado.

ok, então desconsidere utilizar a regulamentação de TI como ferramenta para acabar com as regras estúpidas em outras áreas e vamos partir para algo mais samaritano.

como podemos ‘exigir’ o fim da regra estúpida em outras áreas? qual a maneira certa de fazer isso? como poderemos conseguir o apoio de pessoas da área em questão.

[quote=douglaskd]ok, então desconsidere utilizar a regulamentação de TI como ferramenta para acabar com as regras estúpidas em outras áreas e vamos partir para algo mais samaritano.
como podemos ‘exigir’ o fim da regra estúpida em outras áreas? qual a maneira certa de fazer isso? como poderemos conseguir o apoio de pessoas da área em questão.
[/quote]

Da mesma forma, fazendo manifestos, pedindo por projetos de lei, etc…

Claro que vai ser difícil conseguir apoio de muitos profissionais da área em questão, especialmente dos medíocres.
É confortável ser protegido por uma lei, como dizem por aí: “pimenta no rabo dos outros é refresco”.

Sinceramente isso faz completo sentido pra mim. Se for me usar como exemplo também.

Não me surpreende um físico se dar bem com desenvolvimento, claro que ele não vai chegar sabendo os melhores design patterns, arquiteturas, etc. Talvez isso nem importe pra ele, o algoritmo, a matemática, isso ele consegue resolver bem.

Agora se me colocar pra fazer o trabalho de um físico, sinceramente eu não saberia nem por onde começar.

Tenho noção das coisas que tive no colégio, mas duvido que isso seja suficiente pra exercer o cargo, então pra mim isso faz sentido.

Claro que não generalizo dizendo que todo mundo que é formado na área de computação não está apto a exercer a profissão de um físico, somente digo que não acho isso uma coisa normal, seriam casos excepcionais na minha opinião.

[quote]A regulamentação vai acabar com quem não sabe mas trabalha na área? Não, não vai. Obrigar uma pessoa a fazer faculdade não vai garantir que ela vire um bom profissional. Conheço quem se formou comigo e hoje… cara, a pessoa veio me avisar de que está fazendo um curso na Caelum pela segunda vez pq ainda não aprendeu o básico de java, coisa que viamos direto na faculdade.

Esse mesmo carinha reclama que as empresas pedem demais aos funcionários e pagam pouco. Se você souber fazer seu trabalho, filho, não tem com o que se preocupar. [/quote]

Sinceramente , a pessoa que cursou alguma faculdade como Sistemas de Informação ou Ciências da Computação ou afins e não sabe programar? Claro a pessoa ficando um tempo sem mexer no assunto talvez esqueça algumas coisas, mas se a pessoa fez uma faculdade que preste, 1 mês dando uma revisada em conceitos ja vistos é o suficiente para pelo menos relembrar o básico, então acredito que isto não esteja ligando em si com regulamentação ou não mas com a faculdade que a pessoa fez e quem não preparou nenhum pouco para isto. Assim as empresas ja saberiam se a faculdade X realmente prepara pessoas com grande conhecimento ou não. Sem querer entrar em detalhes mas estudo sistemas de informação numa federal ( que ganhou 5 estrelas na avaliação) e com certeza te garanto que se você não souber nem o básico de java você não vai passar nem da primeira fase.

[quote=ViniGodoy][quote=douglaskd]ok, então desconsidere utilizar a regulamentação de TI como ferramenta para acabar com as regras estúpidas em outras áreas e vamos partir para algo mais samaritano.
como podemos ‘exigir’ o fim da regra estúpida em outras áreas? qual a maneira certa de fazer isso? como poderemos conseguir o apoio de pessoas da área em questão.
[/quote]

Da mesma forma, fazendo manifestos, pedindo por projetos de lei, etc…

Claro que vai ser difícil conseguir apoio de muitos profissionais da área em questão, especialmente dos medíocres.
É confortável ser protegido por uma lei, como dizem por aí: “pimenta no rabo dos outros é refresco”. [/quote]

vai ser muito dificil, você vai conseguir um grande apoio de quem não tem curso na área em questão.

quando há uma discusão de regulamentação, sempre se leva pelo lado pessoal:

ex: Tenho curso superior: Quero Regulamentação
ex: Não tenho curso superior: Não Quero regulamentação.

[quote=Fellipex][quote]A regulamentação vai acabar com quem não sabe mas trabalha na área? Não, não vai. Obrigar uma pessoa a fazer faculdade não vai garantir que ela vire um bom profissional. Conheço quem se formou comigo e hoje… cara, a pessoa veio me avisar de que está fazendo um curso na Caelum pela segunda vez pq ainda não aprendeu o básico de java, coisa que viamos direto na faculdade.

Esse mesmo carinha reclama que as empresas pedem demais aos funcionários e pagam pouco. Se você souber fazer seu trabalho, filho, não tem com o que se preocupar. [/quote]

Sinceramente , a pessoa que cursou alguma faculdade como Sistemas de Informação ou Ciências da Computação ou afins e não sabe programar? Claro a pessoa ficando um tempo sem mexer no assunto talvez esqueça algumas coisas, mas se a pessoa fez uma faculdade que preste, 1 mês dando uma revisada em conceitos ja vistos é o suficiente para pelo menos relembrar o básico, então acredito que isto não esteja ligando em si com regulamentação ou não mas com a faculdade que a pessoa fez e quem não preparou nenhum pouco para isto. Assim as empresas ja saberiam se a faculdade X realmente prepara pessoas com grande conhecimento ou não. Sem querer entrar em detalhes mas estudo sistemas de informação numa federal ( que ganhou 5 estrelas na avaliação) e com certeza te garanto que se você não souber nem o básico de java você não vai passar nem da primeira fase. [/quote]

Minha faculdade tem vários cursos cheios de estrelas, e o meu ganhou 4 estrelas, sendo que o máximo é 5, tirado por federais, usp e etc. E mesmo assim, com nota 4 no MEC, ainda formou péssimos profissionais.

Logo… precisamos de outro jeito de validar a qualidade de uma instituição. Uma vez que notas no MEC são quase que somente nota para o lvl dos professores, que nem sempre reflete no que os alunos vão pegar.

[quote=douglaskd]ex: Tenho curso superior: Quero Regulamentação
ex: Não tenho curso superior: Não Quero regulamentação.[/quote]

Eu tenho curso técnico, superior, especialização e curso mestrado na área de informática. E não apoio restrições de mercado.
Além disso, a regulamentação também beneficiaria diretamente um dos meus contratadores, pois torna obrigatório curso universitário.

[quote=Fellipex][quote]A regulamentação vai acabar com quem não sabe mas trabalha na área? Não, não vai. Obrigar uma pessoa a fazer faculdade não vai garantir que ela vire um bom profissional. Conheço quem se formou comigo e hoje… cara, a pessoa veio me avisar de que está fazendo um curso na Caelum pela segunda vez pq ainda não aprendeu o básico de java, coisa que viamos direto na faculdade.

Esse mesmo carinha reclama que as empresas pedem demais aos funcionários e pagam pouco. Se você souber fazer seu trabalho, filho, não tem com o que se preocupar. [/quote]

Sinceramente , a pessoa que cursou alguma faculdade como Sistemas de Informação ou Ciências da Computação ou afins e não sabe programar? Claro a pessoa ficando um tempo sem mexer no assunto talvez esqueça algumas coisas, mas se a pessoa fez uma faculdade que preste, 1 mês dando uma revisada em conceitos ja vistos é o suficiente para pelo menos relembrar o básico, então acredito que isto não esteja ligando em si com regulamentação ou não mas com a faculdade que a pessoa fez e quem não preparou nenhum pouco para isto. Assim as empresas ja saberiam se a faculdade X realmente prepara pessoas com grande conhecimento ou não. Sem querer entrar em detalhes mas estudo sistemas de informação numa federal ( que ganhou 5 estrelas na avaliação) e com certeza te garanto que se você não souber nem o básico de java você não vai passar nem da primeira fase. [/quote]

cara tem muita faculdade bem horrivel por ai que só ensina netbeans e telas swing… (a FJ-11 ensina mais do que muitas faculdades)

com certeza te garanto que se você não souber nem o básico de java você não vai passar nem da primeira fase…Devia ser assim em todas as faculdades…

e também devia existir um plano de aula de java nas faculdades.

Acho que com isso, o post do Viny se auto-explicou.

[quote=douglaskd]
quando há uma discusão de regulamentação, sempre se leva pelo lado pessoal:

ex: Tenho curso superior: Quero Regulamentação
ex: Não tenho curso superior: Não Quero regulamentação.[/quote]

Tenho curso superior e cursando pós: Não quero regulamentação.

Mas concordo com você, a maioria ainda pensa dessa forma… Resumindo, poderíamos arranjar um jeito de resetar a humanidade, pois os mesmos são mesquinhos preguiçosos e ODEIAM a meritocracia…

Um detalhe: já repararam como essa honestidade que vem na alma e não conseguimos explicar para quem não a tem, é algo enraizado em alguns poucos profissionais de TI ?? A maioria dos “nerds” também conseguem enxergá-la, independente da área.

Lembro-me de um episódio da ficção (Dr. House) onde em uma de suas seleções de equipe ele deixa um cara não formado ir bem longe só pra cortar o cara mais tarde com o seguinte argumento: “Você é um dos melhores candidatos dessa turma, mas não posso deixá-lo porque posso perder minha licença.”.

É paia, escroto, mesquinho, baixo, sujo e desumano… Mas é assim mesmo, é a vida.

Abs []

[quote=Antropan]Pois é…

Isso é lamentável! Vou ter de voltar a esse curso nojento de TI para obter um diploma apenas para que eu possa vender meus sistemas da minha própria empresa ao meus clientes!

Isso é um absurdo! Abaixo essa regulamentação!

Já estava até feliz: tenho meus contatos, pessoas já interessadas no meu sistema. Mas tudo vai por água abaixo por causa dessa regulamentação maldita!

Eu ia ganhar muito dinheiro nesse negócio. É por isso que o Brasil não vai pra frente.

Minha intenção era mudar de área depois que conseguisse estabelecer vários cliente e deixar a empresa seguir em frente, tendo eu apenas para dar manutenção no sistema e criar depois novos softwares.

Pensei um dia em mudar de área para ser feliz, mas essa regulamentação ameaça meus sonhos!

Maldita regulamentação!
[/quote]

É um absurdo mesmo!! Veja meu caso.

Larguei a fauculdade de Farmácia pois que ser Empreendedor também !!

Então estou faznedo remédios em casa mesmo, para pressão alta, diabetes, HIV, tem injetável também. Coloco tudo num frasco que compro do chinês.

Aliás, está tudo com 50% OFF !!! Aproveitem, se tem algum parente doente, pois a regulamentação está a acabar com meu negócio.

Maldita regulamentação!

Desde a primeira fase começei estágio com java para desenvolvimento web e garanto que quando me formar terei um grande conhecimento em java, javascript e outras linguagens. Mas assim isso depende de cada pessoa veja bem há muitos profissionais ruins em qualquer área e isso não é mérito de TI( não estou falando se concordo ou não com a regulamentaçã), mas vejo que o complicado da nossa área é justamente isso , você um profissional formado ou cursando enfim que tem um grande conhecimento tanto em desenvolvimento quanto em outros quesitos , e um cara lá que fez um curso técnico de 3 meses , entra na sua empresa e começa a trabalhar num projeto do qual você faz parte, ai beleza tudo bem ele fez um código que aparentemente funciona, mas se você for olhar o cara fez uma pog, uma gambiarra ou uma ‘‘coisa’’. Dependendo da empresa ou do cliente as vezes eles realmente não tem um parâmetro para saber aquele cara( que estudou 4, 5 anos ) realmente vale a pena contratar por 3.500 ou não pois aquele outro ali aceita o cargo por 1,500 e faz a mesma ‘‘coisa’’.