[quote=aleck]Pessoal, quando o Java começou a entrar no mercado era a mesma coisa, poucas vagas.
O problema é que quando uma tecnologia domina o mercado, não dá tempo de aprender, com isso vai ter muita gente correndo atrás como ocorreu com o java.
Em tecnologia o ditado quem ri por ultimo ri melhor nao funciona direito.
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Por isso que eu acho que enquanto nao decolar o bom eh aprender em paralelo, se virar alguma coisa otimo senao pelo menos aprendeu algo novo (o que nunca eh demais).
Voce citou o java, comigo foi a mesma coisa, sempre trabalhei com outras coisas e ia aprendendo java em casa no tempo livre que eu tinha. Quando eu comecei a trabalhar com java ja sabia alguma coisa, ja tinha ate feito algumas coisas pequenas profissionalmente ai comecei a investir mais pesado.
É tudo questão de oportunidade. Quando eu entrei na empresa que estou atualmente escutei a seguinte frase:
“Somos uma empresa 100% Java.”
Hoje eu desenvolvo uma ferramenta aqui em Ruby. Pintou a oportunidade e eu pulei dentro, estou aprendendo e trabalhando simultaneamente, o que na minha opinião é o melhor jeito de aprender.
Agora, sobre se tem mercado ou não pra uma linguagem é muito relativo. Tem muita gente por aí que trabalha programando em ruby pra empresas de fora. Você não precisa ser refém do mercado, faça suas oportunidades!
É a mesma coisa com o pessoal que desenvolve jogos… O senso comum é que se ‘não tem mercado’ não vale a pena investir, mas tem muita gente que estuda, investe, corre atrás e acaba achando lugar pra trabalhar.
Sobre se vale a pena ou não aprender Python, Ruby, Scheme, Erlang e outras linguagens ‘exóticas’ tem um bom artigo do Paul Graham.
[quote]Opção mais segura == Opção menos ousada == opção com menos risco == opção com maior possibilidade de carreira estagnada…
Prefiro trabalhar com Java (como trabalho hoje), com PHP (como TAMBÉM trabalho hoje, aprender Ruby e Python (estou estudando) e ser capaz de me adaptar ao mercado de acordo (isso já consigo) e antecipar tendências (isso eu quero aprender).
Com Java tenho meu porto seguro que me permite arriscar em outras tecnologias. No mínimo, ao aprender outras tecnologias, me torno um profissional melhor. [/quote]
Oi pessoal, desculpe a ignorância, mas vou questionar alguns pontos que acho importantes na escolha de uma tecnologia:
Quem são os mantedores do ruby?
Quem garante que encontrarei profissionais qualificados/consultorias para dar continuidade no projeto?
Quem garente que o ruby vai continuar existindo, sendo atualizado e mantendo a compatibilidade com meus servidores( pensando na necessidade de upgrades)
Posso encontrar facilmente um desenvolvedor ou um analista que conheça os padrões do ruby?
No caso de um bug, existem empresas compromissadas em resolver os problemas?
Já fazem anos que dizem que nos próximos 2 anos Ruby será grande. Já está parecendo o “Linux no desktop”. Somente quando a IBM e outras grandes empresas incluirem Ruby em seus produtos (IDEs, application servers, etc) é que ele será levado a sério. O que acho difícil, porque não há nada que Ruby faça significantemente melhor do que Java.
Isso sem contar com toda a viadagem “artística” de programadores que se acham o suprassumo (o tipo mais perigoso). Além de ser uma linguagem feia, parece Perl, os desenvolvedores viajam nas features. Já começaram a aparecer artigos sobre mixins serem nocivos e coisas do gênero. Sinal de que a tecnologia, apesar de ser mais velha do que Java, não está madura. Padrões não foram estabelecidos.
Mas isso é tudo relativo. A falha fatal do Ruby é que os seus proponentes gastam mais tempo defendendo-a do que realmente investindo em projetos que mostrem do que Ruby é capaz. Se todos os “entusiastas” realmente fizessem proporcionalmente a sua língua, novas startups com produtos interessantes usando a tecnologia Ruby estariam surgindo por todos os cantos.
Nem dou mais atenção p/ quando alguem fala quem vai mandar no futuro, até lah ou Jé inventa algo melhor que Ruby e Ruby fica em 2º plano igual o Python
