Quais são as matérias do curso de Ciência da Computação que não são valorizadas pelo mercado de trabalho, ou seja, a área que não é a área acadêmica?

Alguém mudará o meu nick para Clark_Samurai?

Já que o que você respondeu nada tem a ver com o tópico, em nenhuma parte, responderei, mas, ciente de que está fora do contexto.

Exceto a dos analistas e desenvolvedores de sistemas.

Sim, pois é necessário manter um padrão de educação. Afinal, a ideia era oferecer o míimo de condições para quem não é tão abastado poder concorrer a oportunidades melhores no mercado de trabalho.
O que me leva a perguntar: você realmente é tão rico que estudou a vida toda em instituições particulares? É tão rico que pode custear a educação completa dos teus filhos em instituições particulares? Se a resposta para qualquer das duas perguntas for não, então eu não entendi a tua posição.

Obviamente. Bem ou mal, a vida escolar ainda permite formar pessoas. É o melhor ambiente? Nem sempre. É a única maneira? Absolutamente, não.
É um pensamento muito pequeno acreditar que só se vai à escola para aprender as diversas ciências que se estuda, do português à física. A escola ensina muito mais. Amizade, companheirismo, conviver com diferenças, lutar pelos seus direitos, lidar com frustrações, etc.
Além disso, como o Brasil não possui uma política pública adequada para geração e desenvolvimento de possíveis atletas das mais diversas modalidades, as escolas e colégios ainda são um dos meios mais abundantes em novos candidatos a esta ou aquela modalidade (com exceção do futebol, obviamente).
Ah, educação domiciliar: se com tudo o que se define em termos de legislação e de normas para a formação acadêmica, ainda temos absurdos (me recuso a citar terraplanistas), imagine se libera isso?
Ah, mas é só instituir avaliações periódicas. Ok, mais uma lei que não será cumprida por, pasme, ausência de fiscalização e agentes fiscalizadores.
Além do que, talvez você não saiba, mas há muitas mulheres, mães de família, solteiras ou não, que não podem trabalhar por falta de vagas em creches. Será que a educação domiciliar ajudaria essas pessoas? A creche, a escola e o colégio, além de um lugar para ensinar, são fundamentais para que muitas pessoas trabalhem. E não só diretores, secretárias, pedagogas, professoras, zeladoras e etc. Pais e mães que confiam que a escola é um ambiente saudável (ou, ao menos, menos tóxico que as ruas) e acreditam que seus filhos estarão sendo cuidados e alimentados. Pode não ser verdade em 100% dos casos, mas, é a realidade.

Voltando ao cerne da questão: a equação é simples, se um curso superior qualquer te parece pouco útil as tuas necessidades, não faça. Escolhe outro.

Começamos por julgar a validade de algumas materias na grade curricular e no final acabamos julgando todo o sistema de ensino. Vou deixar uma pergunta aqui apenas para uma reflexão que não precisa ser respondida:

“Se ano a ano a escassez de profissionais de T.I só aumenta, com vagas que nunca são preenchidas, por outro lado vimos nos últimos anos que a quantidade de faculdades e cursos de formação superior em informática só aumentou, porque a conta não fecha?”. Apenas pra pensar!!!

Pra mim tenho as seguintes conclusões:

1 -Para quem esta começando e quer entrar na área, a faculdade, acho que é uma porta de entrada, um ponto de partida.

2 - A faculdade é suficiente em si pra formação de bom profissional? Na minha opinião NÃO, por que? porque a faculdade não tem a mesma velocidade do mercado.É importante que o profissional entenda que se ele entrou na área de tecnologia precisa estudar no longo prazo: livros, cursos, eventos etc…

Quer entrar na área de informática? OK! Prepare-se pra estudar pra sempre …

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Sim, a ideia (em teoria) é permitir isso. É um sistema similar a de instituições dos EUA. Em vez do aluno passar 1 semestre estudando 4 ou 5 disciplinas determinadas por uma grade fixa, ele pode se inscrever nas disciplinas que quer cursar a qualquer momento (desde que cumpra os pré-requisitos), e as aulas são meio que um “modo intensivo”, ou seja, a duração da disciplina é bem menor (uns 3 meses), com mais aulas por semana, podendo fazer em todos os horários disponíveis. Então, se tem aulas de Cálculo I de manhã e à tarde, o aluno pode fazer as duas aulas, e isso conta como “presença” por assim dizer (o termo é outro).

No fim, o conteúdo é basicamente o mesmo, mas mais condensado e se adequando à disponibilidade do aluno. Se a pessoa não trabalha, dá pra fazer todas as disciplinas de Cálculo em 1 ano, e um curso como engenharia em 3 anos, se quisesse. Obviamente, isso pode ser bem desgastante.

Abraços.

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Como todos te conhecem por Clark (seu primeiro nickname), a alteração esta feita!

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Você tem a sua posição. Eu tenho a minha. Esteja certo que você não mudou a minha opinião em um mílimetro. Eu não saí do contexto. Fazia parte da discussão. Você tem uma opinião paternalista do estado, eu não.

Eu acho que a porta de entrada poderia ser o segundo grau com a possibilidade de formação de programadores. Do jeito que temos no Brasil, na maioria dos casos, excetuando um instituto de educação, que forma professores, ou uma escola técnica, que forma técnicos, ou uma ou outra escola que formam técnicos de contabilidade, por exemplo, o segundo grau termina sendo apenas uma ponte para o vestibular.
Concordo com você que a universidade não tem a velocidade do mercado, mesmo porque tem um monte de amarras do MEC. Imagine que eu fazendo a minha faculdade de engenharia lá pelo final dos anos 80 e tinha aulas de Fortran dentro da disciplina de Introdução ao Processamento de Dados, quando o Pascal já se colocava como a melhor linguagem do ponto de vista educacional. Propus à professora fazer um determinado trabalho em Pascal e ela não aceitou.
Também acho falha no recrutamento de profissionais, quando no edital pede que o profissional saiba Java e C#, conheça Oracle, SQL Server e Mongo DB, por exemplo. Afinal de contas a emprea quer um profissional de Java ou de C#? Vai trabalhar com Oracle, SQL Server ou Mongo DB ou com os 3? Parece que há uma certa preguiça ao recrutador em não definir exatamente o que precisa e aí pede um profissional que não existe se acrescentar que quer experiência em todas as tecnologias que aponta no edital.

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Cara, eu quero mudar a tua opinião tanto quanto eu quero mudar o estádio do Corinthians de lugar: 0%.

@fventurajr e outros,

Quais são exemplos de linguagens de programação que são ensinadas na disciplina de Introdução a Programação enquanto que outra linguagem se coloca como a melhor linguagem do ponto de vista educacional?

@FearX