Primeio projeto Open Source no judicário brasileiro

Oi Efeld, parabéns pela iniciativa. Com relação às melhorias, elas vão vir mesmo com o tempo. O mais importante é a persistência cara.
Se vocês a mantiverem, tenho certeza de que em algum momento no futuro vão ter um produto TOP. É questão de tempo.

Agora, fiquei com algumas dúvidas com relação a este post:

  • Vocês já detectaram a concorrência usando o código de vocês. No caso, quem usou? Como vocês agiram? A licença de vocês permite o uso livre deste código mesmo em aplicações comerciais? Como vocês sabem que foi usado?

Sobre o projeto

  • É importante também ouvir críticas. Eu sei como é: a gente rala pra kcte pra criar algo, posta pra comunidade e vêm uma enxurrada de críticas. Ai vêm aquele desanimo, ou mesmo a impressão de que estão atacando nosso projeto. Não é bem assim. Claro, comentários toscos do tipo “seu site é feio” sem qualquer justifica pra tal, você deve simplesmente ignorar, mas no geral, muitas opiniões aqui que vi foram bastante construtivas.

  • Vi a parte dos artigos no site. Realmente, há artigos muito bons lá. Mas sabe qual foi a impressão que tive? A de que estão longe do foco do projeto do ponto de vista técnico. Por exemplo: “Sobre a chamada ?relativização? da coisa julgada material - Luiz Guilhereme Marinoni - fonte: Mundojuridico”. Estaria mais legal num site jurídico, não? Ou então, sei lá, mais artigos sobre os padrões técnicos digitais adotados pela área.

  • O processo de contribuição é apenas por e-mail? Não seria melhor colocar o código fonte em um repositório público como GitHub ou BitBucket por exemplo? Assim ficaria bem mais fácil navegar pelo código e fazer contribuições.

  • Tem realmente de logar para fazer o download? Eu por exemplo não baixei o software pra ver porque não quis me registrar. Muita gente quer anonimidade nesta hora. Aliás, se o software é livre, você precisa prover esta liberdade também.

  • Concordo que o layout está ruim, mas este é o menor dos seus problemas. Só como dica, o site da Bershire Hathaway, um dos maiores fundos de investimento do mundo (http://www.berkshirehathaway.com/) é incrívelmente tosco também, no entanto é 100% funcional.

  • Quem é a equipe de desenvolvimento do software? Seria muito legal ter uma seção no site a expondo. Assim valoriza quem está trabalhando nele (não encontrei o link)

  • De onde veio o nome Slapsoftware? (tem algo a ver com “tapa” (slap em inglês)?)

  • Fale mais sobre a arquitetura dele. Aonde encontro estas informações? Quais os componentes do sistema? Há algum link para isto ou preciso baixar o software para saber?

É isto ai. Siga em frente que uma hora fica massa :wink:

Oi Efeld, parabéns pela iniciativa. Com relação às melhorias, elas vão vir mesmo com o tempo. O mais importante é a persistência cara.
Se vocês a mantiverem, tenho certeza de que em algum momento no futuro vão ter um produto TOP. É questão de tempo.

A idéia é esta mesmo, como vários exemplos pela história. Muito obrigado pelo incentivo. Precisamos agora atingir dois públicos distintos: os estudantes que queiram contribuir com o tempo e os empresários que percebam a galinha dos ovos de ouro na distribuição, suporte e implementação

Agora, fiquei com algumas dúvidas com relação a este post:

  • Vocês já detectaram a concorrência usando o código de vocês. No caso, quem usou? Como vocês agiram? A licença de vocês permite o uso livre deste código mesmo em aplicações comerciais? Como vocês sabem que foi usado?

Temos uma coleta de usos não creditados, mas esta não estamos divulgando totalmente. Esses usos são legais, tendo em vista a fluidez do conceito de reuso. Na verdade, consideramos positivo que se use o paradigma pois seremos acessados tão logo isto passe a ser essencial, queiram ou não. Esteja certo, porém, de que não usamos nenhum rastreamento antiético. Também prefiro evitar a palavra “concorrência” pois não vejo os demais atores desta forma, mas como potenciais parceiros.

Sobre o projeto

  • É importante também ouvir críticas. Eu sei como é: a gente rala pra kcte pra criar algo, posta pra comunidade e vêm uma enxurrada de críticas. Ai vêm aquele desanimo, ou mesmo a impressão de que estão atacando nosso projeto. Não é bem assim. Claro, comentários toscos do tipo “seu site é feio” sem qualquer justifica pra tal, você deve simplesmente ignorar, mas no geral, muitas opiniões aqui que vi foram bastante construtivas.

Estou muito satisfeito com o resultado até hoje obtido no fórum. As críticas foram muito construtivas e estou me comunicando em pvt com a maioria dos participantes. Agora o foco, como já disse, é a captação de parcerias não institucionais, já que as institucionais estão sendo tentadas via protocolos tradicionais.

  • Vi a parte dos artigos no site. Realmente, há artigos muito bons lá. Mas sabe qual foi a impressão que tive? A de que estão longe do foco do projeto do ponto de vista técnico. Por exemplo: “Sobre a chamada ?relativização? da coisa julgada material - Luiz Guilhereme Marinoni - fonte: Mundojuridico”. Estaria mais legal num site jurídico, não? Ou então, sei lá, mais artigos sobre os padrões técnicos digitais adotados pela área.

A idéia é realmente uma divulgação de tudo que envolva direito/tecnologia/sociedade, e por isto dividido em tópicos. Os artigos que escolhi foram apenas uma base bem inicial. Estamos abertos às mais diversas contribuições.

  • O processo de contribuição é apenas por e-mail? Não seria melhor colocar o código fonte em um repositório público como GitHub ou BitBucket por exemplo? Assim ficaria bem mais fácil navegar pelo código e fazer contribuições.

Estamos começando a usar o sourceforge. Precisamos terminar, entretanto, o arquivo completo de casos de uso. Estimo que isto esteja implementado em um ou dois meses.

  • Tem realmente de logar para fazer o download? Eu por exemplo não baixei o software pra ver porque não quis me registrar. Muita gente quer anonimidade nesta hora. Aliás, se o software é livre, você precisa prover esta liberdade também.

Vários sites exigem o registro para download e, por isto, mantive esta idéia, sobretudo para ter um controle de quem tem o conjunto mais completo. Entretanto, um “kernel” de manuais e scripts pode ser obtido sem registro. Para nós é importante saber quais as instituições que estão baixando por razões óbvias.

  • Concordo que o layout está ruim, mas este é o menor dos seus problemas. Só como dica, o site da Bershire Hathaway, um dos maiores fundos de investimento do mundo (http://www.berkshirehathaway.com/) é incrívelmente tosco também, no entanto é 100% funcional.

A idéia é esta mesmo. Inspiramos-nos no layout de sites de open source como php e wikipedia. Pode haver uma ou outra questão de fonte, cor ou estilo que se resolve com o tempo e com alguém que assuma tal responsabilidade. Por enquanto, o importante é incrementar o conteúdo.

  • Quem é a equipe de desenvolvimento do software? Seria muito legal ter uma seção no site a expondo. Assim valoriza quem está trabalhando nele (não encontrei o link)

A seção de equipe foi recolhida há mais ou menos um ano, para preservar os integrantes, podemos conversar sobre isto em pvt, mas a idéia é que em breve isto seja novamente divulgado

  • De onde veio o nome Slapsoftware? (tem algo a ver com “tapa” (slap em inglês)?)

É um jogo de palavras. Slap é uma sigla e ao mesmo tempo um tapa, ou seja, um golpe numa situação que pode ser melhorada.

  • Fale mais sobre a arquitetura dele. Aonde encontro estas informações? Quais os componentes do sistema? Há algum link para isto ou preciso baixar o software para saber?

Não. Basta acessar o manual do empreendedor. Tem uml, scripts de base de teste, scripts comentados de estrutura, casos de uso (em construção) e um útil manual de conceitos de direito para profissionais de TI.

É isto ai. Siga em frente que uma hora fica massa

Mais uma vez obrigado. São estes incentivos que nos motivam a seguir em frente.

Oi efeld, cara, eu achei GENIAL a idéia de colocar junto com a documentação do projeto um manual de conceitos de direito para profissionais de TI.
Com isto vocês reduzem a curva de aprendizado para quem quiser adotar/usar o sistema de vocês. Realmente, tirei o chapéu.

Com relação aos artigos, pensando melhor aqui, percebi que vocês estão realmente certos. O fato de incluir artigos sobre direito no site ajuda demais quem quiser entrar na área e, sabe de uma coisa? Pensando em último caso, mesmo caso o software não dê certo, a divulgação do material voltado para desenvolvedores já é um ganho IMENSO.

Excelente iniciativa!

Puxa, obrigado! Penso que vc sintetizou a idéia que temos de produto modular: as instituições são legalmente obrigadas a respondera nossos expedientes e fica a cada dia mais complicado dizer que não há nada aproveitável, por mais que haja interesses contrários. Fica clara, assim, a fluidez da idéia de “dar certo”. Para mim, “dar certo” não é apenas o reconhecimento vindo do poder político, econômico ou midiático, mas a influência positiva nas relações sociais. Valeu!

Quando vi a documentação lá e li seus posts aqui, me lembrei de uma situação pela qual passei alguns anos atrás. O problema era o seguinte: precisava desenvolver um sistema similar ao de vocês (mesmo foco), porém a ausência de informações sobre a lógica de negócios era tanta, que tornou o projeto inviável.

Sei lá, como sugestão, talvez vocês devessem pensar neste projeto como algo de “duas cabeças”. O software E a divulgação das informações de negócio jurídico para desenvolvedores.

Por exemplo: eu sei que há diversos sistemas de informação jurídicos (os famosos “informadores”), porém nunca encontrei um lugar aonde explicasse como eles de fato funcionem. Sabe o que seria massa? Se vocês tivessem um blog ou wiki só com este tipo de dica pra desenvolvedores. Seria fantástico!

No seu caso, como estamos lidando com a matéria jurídica (eu posso falar “matéria jurídica”?), acredito que o maior ganho nem seja o financeiro, mas o social. Qualquer tipo de divulgação ou popularização de conhecimento desta área, que é tão inacessível pra todos que não trabalham na área já é um ganho gigantesco.

E estou ai pra ajudar no que for possível também.
Grande abraço!

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Dei uma olhada no código que baixei do site e recomendo, sem maldade ou ironia, que estudem a fundo conceitos de engenharia de software e estudem a fundo a linguagem de programação que vão utilizar. O código está extremamente confuso e o uso desse formato .slap como linguagem de template (para os “models”?) só aumenta a confusão.

Se querem fazer o sistema em PHP recomendo excelentes frameworks: o Zend está consolidado a anos, e, se quiserem aproveitar para utilizar ferramentas mais novas o Symfony 2 é uma ótima opção, ele levou para o PHP diversas qualidades do mundo java (Spring Security, JPA, Hibernate Annotations…)

Procurem mais informações em um fórum especializado em PHP.[/quote]

Oi Manolito, posso te dar uma sugestão? Não sou fanático por tecnologia alguma, mas sou por gentileza.

Cara, você vê que os caras estão empolgados e em seguida posta algo como

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Dei uma olhada no código que baixei do site e recomendo, sem maldade ou ironia, que estudem a fundo conceitos de engenharia de software e estudem a fundo a linguagem de programação que vão utilizar. O código está extremamente confuso e o uso desse formato .slap como linguagem de template (para os “models”?) só aumenta a confusão.[/quote]

Wow! Você deve ser O cara né? Se tem sugestões assim tão agressivas, porque não as manda pros caras via mensagem privada? Manda assim a aberto só pra expor a sua suposta superioridade técnica e exposição da tal inferioridade técnica deles?

Ah nem… posturinha idiota hein?

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Obrigado pelas sugestões. Realmente, há deficiência de documentação, por falta mesmo de equipe, que, penso, é problema comum a qualquer código open source no início. Posteriormente, o código será melhor documentado e haverá manual, comentários, etc… Não podemos deixar de lembrar, porém, que o uso de outros cases ou de frameworks é livre a qualquer usuário-cliente, colocando a modelagem no seu ambiente de preferência. O nosso case específico se presta a exemplos de implementação, ou mesmo para uso interno da própria equipe como ferramenta para chegar, aí sim, ao “produto final” que o usuário deverá entender. A versão java também será elaborada e, possivelmente, será útil a sugestão de frameworks. Lembrem-se, também, por favor, que precisamos de sugestões mas também de mais gente na equipe (o que, segundo alguns, é impossível, mas penso ser apenas difícil). Pessoal, as sugestões são válidas, vamos evitar bate-boca. abraços, Eduardo

O @slapsoftware está no Twitter. Siga-nos e conheça a realidade e os problemas nos sistemas de TI em administração de processos, bem como as soluções por nós apresentadas.

Eu estou lendo a tese de livre docência do Augusto Marcacini sobre informatização processual, vocês conhecem?

Bom, eu acho que isso aqui ja está virando uma discussão muito inflamada.

O que EU penso:
Primeiro, os caras vieram aqui mostrar o trabalho deles, e pedindo que quem gostasse de ajudar, eles aceitariam de bom gosto.
Eu acho que a iniciativa é boa.
E eu acho também, que quem não tem algo de bom pra contribuir, é melhor nem falar nada, pois vai acabar gerando cada vez mais discussão.

É o que eu penso.

Parabéns pela iniciativa.

Bani, obrigado pela dica. Vc pode me indicar a URL onde achar a íntegra?

Cátia, ainda estou esperando seu email.

Não tenho a URL, estou lendo a versão em papel.

Requerida formalmente a abertura do código-fonte do PJe
A equipe do Slapsoftware, primeiro sofware livre de processos no Brasil requereu, na noite de anteontem (quarta-feira, 5 de outubro), ao CNJ, a abertura à Sociedade do código-fonte do projeto PJe.
o requerimento, baseado inicialmente do princípio da publicidade para a coisa pública, parte do princípio de que não faz sentido o eg. Conselho incentivar o uso do software livre e, paradoxalmente, guardar o seu próprio código a sete chaves. O requerimento pede também que haja resposta fundamentada enfrentando, entre outras, a resposta à pergunta “de quem convém esconder o programa fonte?” Há um alerta, ainda, de que a abertura pode significar a possibilidade de colaboração de diversas pessoas, que pode evitar uma possível descontinuidade, como a que está ocorrendo com o PROJUDI.
O pedido é a liberação do fonte à população em geral e, em caso de indeferimento, remessa de mídia ao requerente, para possível contribuição. O Conselho deverá conceder ou negar fundamentadamente. O pedido foi protocolado sob o nº 100013178488907 - 4187 e autuado como proc 16419/2011.
em
https://ssl1298.websiteseguro.com/slap/noticias.php
Fonte : Slapsoftware