Já nas bancas - Revista MundoJ - Edição 44 - Ensinamentos para Arquitetos

Nem tanto… a nova easy java magazine é mais recomendada

Nem no mais selvagem dos sonhos.

Minha visão como editor da MundoJ é a seguinte:

Assunto básico != Artigo acessível a iniciantes

Artigos sobre assuntos básicos como coleções e como trabalhar com Strings, além de terem sido abordados nas primeiras edições da revista, podem ser facilmente encontrados em livros e artigos pela internet.

Procuro colocar nos artigos da revista, assuntos mais novos ou abordagens mais recentes. Isso não significa que os artigos são somente para desenvolvedores experientes. Existem diversos artigos que tem como pré-requisito apenas o conhecimento da linguagem Java e que aborda desde o início, os conceitos importantes. Sendo assim, mesmo o assunto sendo avançado, os desenvolvedores mais iniciantes também tem condições de compreender!

Aos iniciantes: não tenham medo de aprender! Tentem que irão se surpreender com sua própria capacidade!

[quote=Guerr@]Minha visão como editor da MundoJ é a seguinte:

Assunto básico != Artigo acessível a iniciantes

Artigos sobre assuntos básicos como coleções e como trabalhar com Strings, além de terem sido abordados nas primeiras edições da revista, podem ser facilmente encontrados em livros e artigos pela internet.

Procuro colocar nos artigos da revista, assuntos mais novos ou abordagens mais recentes. Isso não significa que os artigos são somente para desenvolvedores experientes. Existem diversos artigos que tem como pré-requisito apenas o conhecimento da linguagem Java e que aborda desde o início, os conceitos importantes. Sendo assim, mesmo o assunto sendo avançado, os desenvolvedores mais iniciantes também tem condições de compreender!

Aos iniciantes: não tenham medo de aprender! Tentem que irão se surpreender com sua própria capacidade!

[/quote]

Conheço palestrantes de Scrum que estão repetindo a mesma coisa a 4 ou 5 anos… da mesma forma conheço professores de Java que repetem até a mais tempo. E vocês da revista tem a opção de mesclar outros níveis na mesma edição e ainda reclamam de se tornar repetitivos.
É uma postura arrogante frente ao conhecimento dizer que um inciante pode aprender coisas complicadas se explicadas de forma simples. O fato de abordar problemas complexos usando hello world foi que fez algo tão específico como ejb2 ser colocado em todo lugar.

[quote=bobmoe]
É uma postura arrogante frente ao conhecimento dizer que um inciante pode aprender coisas complicadas se explicadas de forma simples. [/quote]

Não foi isso que disse! Falei que um iniciante pode ler um artigo avançado que não exija muitos pré-requisitos.

Como exemplo cito o meu artigo dessa edição, que fala sobre criação de objetos. Ele começa falando de contrutores e termina falando de injeção de dependências e service locator. Acredito que o artigo trate de assuntos avançados, porém também acredito que um desenvolvedor com conhecimento apenas da linguagem Java consiga ler e aprender muita coisa!

Um iniciante muitas vezes não consegue ler um artigo por não possuir os pré-requisitos necessários. O que afirmei é que tentamos explicar esses pré-requisitos dentro do próprio artigo, possibilitando seu entendimento por um maior número de pessoas.

Minha definição de iniciante é “sem experiência” e não “sem capacidade”. Acho que seríamos arrogantes se julgássemos os nossos leitores sem capacidade para compreender assuntos mais complexos.

A DevMedia acabou de lançar uma revista voltada para os iniciantes: http://www.devmedia.com.br/assgold/listmag.asp?site=61

Acompanho as duas revistas: MundoJ e JavaMagazine.
Sempre aprendo algo de ambas.
Já estou brincando com java há 5 anos, e o conteúdo da MundoJava/MundoJ foi amadurecendo junto com os leitores.
Existem artigos que não entendo nada, mas daqui um ano quando pegar a revista para folhear novamente, vou conseguir entender. E isso é bem legal.

Artigos básicos também são importantes. O mundo Java é muito abrangente, existem centenas de frameworks, e você não vai saber usar todos (ou nem sabe da existência de muitos). Pode ser que você leia um artigo básico na revista que não vai servir para você agora, mas se surgir uma oportunidade/problema no trabalho, você vai saber resolver rapidamente pq você já sabe que existe um framework que faça aquilo, e vai ficar fácil de pesquisar. Artigos básicos também servem para leitores avançados!

Por isso acho importante balancear conteúdo avançado com básico, assim acaba agradando a todos, por isso leio as duas revistas! :slight_smile:

Sou leitor da revista Mundo Java e seus artigos são bem centrais e ajudam a elucidar muitas coisas, o problema é que realmente a implementação e o uso da tecnologia exige um conhecimento que não se limita somente a linguagem Java, e sim o contexto que ali naquele momento a solução é envolvida, isso não é trivial pois aborda outras questões como experiência exigida do leitor ou uma pesquisa que muitas vezes somente envolvido em projetos ou outras formas de fonte não encontrada ou que vão aparecer em outras edições da revista de forma mais aprofundada.

O Mercado Java brasileiro ainda esta se organizando em atividades e a forma de fazer produção de informação e levar ao usuário final ainda está bem primitiva perto do acesso e a forma de desenvolver isso ao alcance de todos, fazer informação em ciência é um desafio monstruoso ainda pra um País que depende muito de educação e cultura, mas ainda vamos chegar lá.

[quote=Javart]Sou leitor da revista Mundo Java e seus artigos são bem centrais e ajudam a elucidar muitas coisas, o problema é que realmente a implementação e o uso da tecnologia exige um conhecimento que não se limita somente a linguagem Java, e sim o contexto que ali naquele momento a solução é envolvida, isso não é trivial pois aborda outras questões como experiência exigida do leitor ou uma pesquisa que muitas vezes somente envolvido em projetos ou outras formas de fonte não encontrada ou que vão aparecer em outras edições da revista de forma mais aprofundada.

O Mercado Java brasileiro ainda esta se organizando em atividades e a forma de fazer produção de informação e levar ao usuário final ainda está bem primitiva perto do acesso e a forma de desenvolver isso ao alcance de todos, fazer informação em ciência é um desafio monstruoso ainda pra um País que depende muito de educação e cultura, mas ainda vamos chegar lá.[/quote]

Achei muito interessante seu post!

Algo que costumo orientar aos autores dos artigos é a não mostrar apenas como fazer alguma coisa, mas a também a abordar os conceitos envolvidos e como as coisas funcionam por trás dos panos. Para um iniciante talvez seja mais fácil ignorar os conceitos e ir direto para prática. Eliminar essa parte conceitual talvez tornasse o artigo mais fácil, porém será que vale a pena? Falando como professor e educador, eu acho que não!

Você pode falar sobre tecnologia explicando de forma simples e sem termos sofisticado seu mecanismo que já é aceito na indústria e como é praticado, mas a ciência que explica sua necessidade e esse rumo de decisões que são tomadas para a projeção de resultados, isso exige uma responsabilidade muito maior na forma que vamos trazer essas informação e isso não é só um meio conceitual, é mais científico e menos acadêmico, nisso vem a manifestação ao olhar dos que questionam leiam e não compreende a natureza desses preceitos e colocações intelectuais.

“Você pode tocar que nem mozart, mas compor como tal isso não é conceitual”

[quote=Javart]

Você pode falar sobre tecnologia explicando de forma simples e sem termos sofisticado seu mecanismo que já é aceito na indústria e como é praticado, mas a ciência que explica sua necessidade e esse rumo de decisões que são tomadas para a projeção de resultados, isso exige uma responsabilidade muito maior na forma que vamos trazer essas informação e isso não é só um meio conceitual, é mais científico e menos acadêmico, nisso vem a manifestação ao olhar dos que questionam leiam e não compreende a natureza desses preceitos e colocações intelectuais.

“Você pode tocar que nem mozart, mas compor como tal isso não é conceitual”[/quote]

Não entendi exatamente onde está querendo chegar… Qual seria sua sugestão?

[quote=Guerr@]
Não entendi exatamente onde está querendo chegar… Qual seria sua sugestão?[/quote]

Não comporta transferir a responsabilidade ao conhecimento conceitual a cargo de publicações sobre artigos, isso não vai dar certo, algo como se tenho um FrameWork e tive reais resultados com ele, eu tenho que publicar isso em obra que esclareça seu conteúdo qualidade e aceitação, publicação científica materialização ao livro de seus autores e experiências.

Minha sugestão, a revista pode ser mais estratégica e se aliar mais com a realidade da indústria , acho que a participação de profissionais da revista em produzir mais entrevistas com especialistas que estão usando cases e esses cases de mercado serem esclarecido na sua realidade, algo como a infoQ Brasil é uma ferramenta extraordinária pra a revista Mundo Java, em levar esse especialista que estão produzindo e narrarem as implementações. O FrameWork JAGUAR é um Open Source que foi lançamento do JCompany J2EE, seria um artigo que daria uma sugestão a ser publicado devido ao nível de aceitação e caso de sucesso desse produto que esta na indústria nacional.

Na verdade é muito complicado forçar o autor a escrever em um determinado estilo que não seja natural do mesmo. Alguns preferem escrever de forma mais informal, enquanto outros já são mais formais, alguns escrevem muito e outros já são mais diretos. Discordo que os artigos não devam trazer os conceitos, pois acho que isso é muito importante e, na minha opinião, um dos diferenciais da revista. Nem por isso deixamos de incluir a experiência prática dos autores e estudos de caso. Pode ter certeza: as próximas edições da revista vão sempre continuar a trazer os conceitos relacionados aos temas dos artigos! Disso não abrirei mão!

Também não acho que a revista está dissociada da realidade da indústria e grande parte dos autores são profissionais e especialistas na área dos artigos que escrevem. Temos alguns artigos voltado ao público que usa Java em ambientes acadêmicos (como e o caso do artigo sobre Java + Máxima dessa edição), porém eles não são a maioria. É sempre sugerido aos autores que incluam uma sessão EU USO em seus artigos, nos quais pessoas narram sua experiência no uso da tecnologia, técnica ou framework abordados, porém nem sempre é possível incluir uma sessão dessas pela disponibilidade dessas pessoas em escrever…

Em relação ao JAGUAR, se houver alguém disposto a escrever sobre o tema, entre em contato que teremos prazer em publicar!

Não tenho nada haver com a revista, mas, acho o que ela está fazendo muito legal.

Discordo com a opinião dos indivíduos que dizem que ela está puxando pro lado da indústria, ou da ciência ou da iniciação à Java…
Na minha opinião, ela está fazendo uma excelente ponderação entre as áreas relacionadas.

A revista Mundo J tem um público muito variado, se ela focalizar só em tutoriais (como a Java Magazine) de um novos Frameworks utilizados na atualidade ela perde público, se ela focar só em métodos científicos ela perde público, se ela focar só em “filosofias” de um ou de outro ela perde público.

Um iniciante pega a revista, lê alguns artigos e entende, já os artigos mais avançados ele vai se assustar e parar de ler
Um avançado não gosta dos artigos do iniciante mas pode se interessar pelos artigos voltados à industria e/ou para ciência,
Um acadêmico científico provavelmente vai se interessar por artigos de iniciação e/ou voltados para ciência.

Eu particularmente sou acadêmico, sou assinante desde a ed. 41, mas comprei alguns exemplares anteriores
destas edições os artigos que mais me chamaram a atenção foram:

ed. 44 Java + Máxima - Alternativa para Desenvolvimento Científico (interessante, estou usando e gostando)
ed. 43 Usabilidade em projetos ágeis (interessante)
ed. 42 Avaliando Expressões com JBoss EL(interessante, usei um pouco)
ed. 42 Java Card Next Generation (interessante)
ed. 41 Transforme o Real no Virtual � Realidade Aumentada (interessantissimo, até estou fazendo a mesma coisa com outros beans)

ed. 37 Construindo Agentes Inteligentes com o JADE e Eclipse;
ed. 36 Os Sete Hábitos das Exceções Altamente Eficazes

Os outros artigos destes exemplares não me interessaram, mas com certeza interessaram para muita gente!!!

[quote=bento16]Não tenho nada haver com a revista, mas, acho o que ela está fazendo muito legal.

Discordo com a opinião dos indivíduos que dizem que ela está puxando pro lado da indústria, ou da ciência ou da iniciação à Java…
Na minha opinião, ela está fazendo uma excelente ponderação entre as áreas relacionadas.

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É difícil fazer essa relação de “excelente ponderação” , sim verdade a revista aborda temas generalizados e específicos busca trazer uma geografia comum a todos , mas a essência que enfatizo é sobre projetos e case de sucesso essa participação ao interesse corporativo e situações sobre outsourcing fora e projetos que produzem a situação de enfrentamento do Mercado Java Brasileiro o que esta a anos luz da revista ainda.

é realmente, “excelente ponderação”, isso é pra mim, pra outro pode não ser…

Mas para as pessoas que gostariam de uma revista que visasse somente o “Mercado Java Brasileiro”(eu tb gostaria), tá ai uma boa sujestão:
Criem uma revista com esse nome “Mercado Java Brasileiro” ou “Java x Mercado” ou melhor “Mercado Java Info” pq no meu entendimento, desde que foi lançada, a revista mundo java, sempre mesclou áreas de interesse.

E eu também assim como o Javart sinto que dentre revistas Java brasileiras não temos uma revista especializada em Java para o mercado.
Já os concorrentes da linguagem tem a Info, sei lá o que .net… que além de serem revistas até instrutivas para técnicas e mercado são verdadeiras propagandas de empresas que estão utilizando a plataforma .net.

Também sinto que falta isso em revistas brasileiras

Talvez seja interessante se criar pelo menos uma coluna sobre Mercado na MundoJ (reservando algumas páginas), mas, na minha opinião, deveríamos ter outra revista especializada no assunto.

Bento16 , vivemos uma globalização e mais ainda é certo que quem atua com Java trabalha orientado a resolver questões de integrações e essas soluções são soluções via OutSourcing com projetos focados a projetos fora do Brasil (exemplo Bancos) , o que é o mais normal e o que mais acontece que realmente, é fato que existe um protecionismo devido a competitividade entre empresas e projetos, o que não o corre é a participação do lado corporativo em expor suas soluções e desafios com cases de sucesso, mas acredito que essa missão ainda vai acontecer.

Aproveitando a discussão, queria deixar claro que a revista também é aberta a esses artigos mais voltados para o mercado e para estudos de caso. Caso alguém tenha uma sugestão de artigo nessa linha, peço para entrar em contato comigo!

Boa tarde,

Guerr@ a minha sugestão seria mais na linha de Cloud Computing utilizando por exemplo um e-commerce que é uma aplicação que envolve bastante processamento.

Mas falando da revista ainda não terminei de ler toda essa edição. Mas gostaria de fazer uma pequena reclamação, em algumas páginas a cor de fundo está muito semelhante a cor da fonte utilizada. Exemplos (edição 44): páginas 10, 11 e 16,17.

Em edições anteriores também já percebi esse pequeno detalhe.

No mais a revista está bacana.

Abraço.

Anotado! Vou passar isso para o pessoal da diagramação!

Em relação a sugestão, tivemos um artigo sobre a Google App Engine + VRaptor em uma edição recente, porém pretendemos continuar abordando essa temática de Cloud Computing nas próximas edições!

Poderia abordar um pouco da VM… bytecodes e coisas do genero…
tantas linguagens que usam a plataforma java… porque não abordar sobre ela?
nunca vi em nenhuma revista algo decente sobre a VM… aprofundar um pouco na plataforma java ao invez da linguagem em si seria uma boa idéia para um artigo…