Ah, e antes que me esqueça, um pedido.
É muito comum as pessoas se apaixonarem por Grails e se tornarem seres insuportáveis (fan boys). Sendo assim, caso seja o seu caso, segura a empolgação ok? Pessoas ultra empolgadas são muito, muito chatas.
Ah, e antes que me esqueça, um pedido.
É muito comum as pessoas se apaixonarem por Grails e se tornarem seres insuportáveis (fan boys). Sendo assim, caso seja o seu caso, segura a empolgação ok? Pessoas ultra empolgadas são muito, muito chatas.
+1.
Até acho que suporte das IDEs é importante, mas parece que a maioria do pessoal que reclama simplesmente não esta acostumado a essas novas linguagens dinâmicas para aproveitar o ganho de produtividade que elas oferecem.
Tópico antigo, mas só pra constar que:
mantenho minhas opiniões sobre o problema de IDE. Se alguém se acha um “super humano” capaz de decorar centenas de paginas de documentação à usar um “ctrl+espaço” para ver o que pode digitar e ver o java-doc do recurso, parabéns, mas não é o caso da maioria.
Dou aulas de Programação, Java, HTML e afins desde 2003 e sinto que a curva de aprendizado sem os “auto-completers” é MUUUUITO mais alta, mesmo para os melhores alunos. A ausência disso simplesmente vai criando uma tremenda antipatia! Eu aprendi a programar no DBase, passando por Basic e Clipper. Inclusive criei como que um “Show do Milhão” em Clipper. Portanto, sei que dá pra programar sem que a IDE te sugira algo e diga pra que serve. Mas que isso ajuda MUITO, mesmo os mais “safos” e experientes, isso ajuda. Não penso que isso deixe ninguém burro, ao contrário, ajuda a aprender e aumenta em muito a produtividade. Quem tem prequiça mental ou QI baixo mesmo será improdutivo com ou sem recursos como “autocompletar”. E mais: autocompletar não é obrigatório. Portanto só sua falta é sentida e não sua presença.
Quanto ao “GRAG”, desde sua criação só possui 44 dowloads (vejam no site)! E sua última atualização foi em 07/2009. De lá pra cá o GORM mudou muito!
Ora acredito que seja muito comum você fazer um sistema novo em cima de uma base de dados legada. Nesse caso, não tem saída: Deve-se reescrever e testar TODAS as classes de entidade. A existência dessa ferramenta não obrigaria ninguém a usá-la. Portanto, sua falta é sentida. Sua presença não seria incomodo pra ninguém. O Rails faz isso e é uma das funcionalidades que mais chamam atenção positivamente.
Se alguém acha “maravilhoso” trabalhar com grails sem IDE, parabéns pela memória fora de série ou “paciência de jó” pra ficar dando “alt-tab” e “crtl+f” em documentação porque imagino que 19 em cada 20 programadores não têem. Nesse caso, a produtividade do grails se daria pela genialidade do público que convence ou pelos seus próprios méritos?
Quanto às “bibliotecas”, nenhuma disponível chega perto, nenhum pouco, das “Icefaces”, “primefaces” ou “richfaces” da vida. Para componentes como abas, tabelas e diálogo com Grails haja braço pra escrever javascript em Jquery, Ext ou Prototype! Fora o montão de HTML no braço também! Até o Struts2 tem uma série de taglibs que deixa transparente o uso do Jquery para dezenas de componentes visuais. Se alguém diz que consegue ser mais produtivo escrevendo todo esse código na mão, meus parabéns, você tem QI e velocidade/taxa de acerto de digitação muito acima da média! Nesse caso, a produtividade do grails se daria pela genialidade do público que convence ou pelos seus próprios méritos?
Quanto ao Grails emplacar ou não… bem, se for no Google Trends e filtrar Grails contra Java, Rails ou outro framework web Java mais conhecido, Grails sempre leva sonoras “surras”. Isso tanto se gerar a estatística mundial quanto a brasileira somente. Até mesmo pro PHP o Grails perde feio! Vejamos quantos sites/blogs especializados em Grails existem no Brasil: O grailsbrasil, o blog itexto (do mesmo fundador do grailsbrasil) e uma dúzia de blogs e grupos… Muito pouco pra dizer “emplacou”, na minha opinião. E mais: Perguntei pra 2 amigos meus que trabalham em SP (cidades diferentes) e um que voltou há pouco do RS e só tinham “ouvido falar” de Grails. Sei que é uma amostragem muito insignificante, mas todos conheciam bem mais Rails, Seam e cia.
Não quero que ninguém pense que sou anti-grails. Ao contrário, sou apaixonado pela tecnologia. Faço até propaganda dela para conhecidos. Só que acredito que se ela tivesse uma IDE com debug melhor, com autocomplete melhor e com engenharia reversa banco->GORM teria bem mais destaque e uso no Brasil e no mundo. Novas taglibs viriam “por tabela” com essa popularização. Continuo apostando nela e sempre criando projetos pequenos “de brincadeira” aqui e ali.
De minha última postagem até hoje alguma coisas mudaram: O autocomplete de GSP melhorou muito no STS e o suporte ao Grails está bem melhor no Netbeans. Pena que no segundo simplesmente há 0 autocomplete de GSP, senão seria a melhor IDE para Grails, na minha opinião. Assim, mantenho minhas esperanças de que o Grails “emplaque” pra valer.
Por fim, espero que esse post melhore a qualidade e atualize essa thread para melhor orientar os que estão pensando em adotar Grails em novos projetos.
[quote=jyoshiriro]Eu fiquei muito empolgado com o Grails ano passado. Realmente é cheio de coisas legais… MAS… fiquei decepcionado após ver que:
Não há ferramente de engenharia reversa “Banco -> GORM”. Imagina criar centenas de classes “no braço” para mapear centenas de tabelas. Imagine depois o tempo testando se os mapeamentos estão corretos, visto que foram feitos manualmente.
Não há ferramenta de “autocompletar” os códigos de taglib nos GSPs. Você tem que ficar lendo PDF ou HTML de documentação das taglibs. Depois de quanto tempo o individuo consegue decorar tudo?
A funcionalidade de “autocompletar” em arquivos .groovy é muito ruim, não colocando parentesis, por exemplo. De pouquinho em pouquinho vai se irritando com isso.
Não há um “debug” a como como para Java no Eclipse ou NetBeans.
Enfim, não há IDE produtiva para Grails (eu sei que existe a corrente que vai dizer que possuo “IDE dependência”, mas considero isso o mesmo que dizer que um bom engenheiro civil faz tudo sem AutoCad porque ele não quer “autocad dependência”).
Desenvolver em Struts2 ou VRaptor com uso das facilidades para Java e JSP que as IDEs oferecem acaba sendo mais produtivo, na minha opinião.[/quote]
O que nos torna muito dependente desses recursos da IDE, infelizmente. Bom, mas pode-se ver o Play Framework, que tem todas facilidades desses frameworks ruby like e usa a própria linguagem Java, ou seja, todos os recursos da IDE são disponíveis. Achei muito bom.
Bem, não sei se podemos usar taaanto assim IDEs Java com o play. Vi lá que não usa taglibs e sim umas expressions. Dai recaimos no problema de ficar dando “alt-tab” e “ctrl+f” em documentação até decorar tudo. E fora a questão da criação de RIA, pois parece que nele deve-se apelar novamente para pilhas de HTML e Javascript “no braço” para tal (é isso mesmo que é feito no video de apresentação no site do framework).
E mais: As classes de entidade estendem uma classe lá “Model”. Logo, fica complicado engenharia reversa Banco -> Classe, né?
Bem, mas ainda assim é o mais perto que o Java parece ter chegado do Rails ^^’
[quote=jyoshiriro]Tópico antigo, mas só pra constar que:
mantenho minhas opiniões sobre o problema de IDE. Se alguém se acha um “super humano” capaz de decorar centenas de paginas de documentação à usar um “ctrl+espaço” para ver o que pode digitar e ver o java-doc do recurso, parabéns, mas não é o caso da maioria.
Dou aulas de Programação, Java, HTML e afins desde 2003 e sinto que a curva de aprendizado sem os “auto-completers” é MUUUUITO mais alta, mesmo para os melhores alunos. A ausência disso simplesmente vai criando uma tremenda antipatia! Eu aprendi a programar no DBase, passando por Basic e Clipper. Inclusive criei como que um “Show do Milhão” em Clipper. Portanto, sei que dá pra programar sem que a IDE te sugira algo e diga pra que serve. Mas que isso ajuda MUITO, mesmo os mais “safos” e experientes, isso ajuda. Não penso que isso deixe ninguém burro, ao contrário, ajuda a aprender e aumenta em muito a produtividade. Quem tem prequiça mental ou QI baixo mesmo será improdutivo com ou sem recursos como “autocompletar”. E mais: autocompletar não é obrigatório. Portanto só sua falta é sentida e não sua presença.
…[/quote]
Mandou bem. Por um instante achei que só eu gostava de usar IDE :lol:. No caso do .NET por exemplo, o que seria dele sem o Visual Studio?
Migrei do Grails para Rails, achei este último bem melhor, mais maduro, leve e estável. Tem Gems maravilhosas para fazer tudo o que é mais necessário em uma aplicação Web de forma simples, e a comunidade extremamente movimentada. O suporte a Rails no Netbeans é bem melhor também e sempre está evoluindo, ao contrário do de Grails que parece estar abandonado.
Bem, quanto ao suporte ao Rails no Netbeans, o que eu disse não é mais válido http://netbeans.org/community/news/show/1507.html
[quote=jyoshiriro]Bem, não sei se podemos usar taaanto assim IDEs Java com o play. Vi lá que não usa taglibs e sim umas expressions. Dai recaimos no problema de ficar dando “alt-tab” e “ctrl+f” em documentação até decorar tudo. E fora a questão da criação de RIA, pois parece que nele deve-se apelar novamente para pilhas de HTML e Javascript “no braço” para tal (é isso mesmo que é feito no video de apresentação no site do framework).
E mais: As classes de entidade estendem uma classe lá “Model”. Logo, fica complicado engenharia reversa Banco -> Classe, né?
Bem, mas ainda assim é o mais perto que o Java parece ter chegado do Rails ^^’[/quote]
Sim, mas não é a proposta do Play Framework. Ele, portanto, não é um framework de componentização (widgets como JSF), portanto, o seu foco talvez fosse mais adequado para sites e portais do que aplicações web, mas mesmo assim, não há como desmerecer a sua capacidade. Ele é MUITO bom, dei uma olhada breve, fiz pouca coisa nele, mas é sem dúvida, muito bom.
Ai galera.
Eu estou um pouco confuso. Agradeço que me expliquem o que eh groovy e grails e ruby on rails. Quais sao as diferencas com o java normal e se sao frameworks ou uma nova linguagem.
Obrigado!javascript:emoticon(’:lol:’);
Vc ressuscitou um tópico antigo só para perguntar coisas que são facilmente achadas em qualquer mecanismo de busca? Não faça isso. Se precisa mesmo ressuscitar um tópico, faça somente se for adicionar algo realmente relevante.
upss. Foi mal. Peço desculpas.