Este post tá dando o que falar mesmo hein.
Uso Linux desde 95.
Alguém ai chegou a usar o Caldera Linux, da quase-finada SCO? Pois é, eu usava em casa! E se não me engano foi uma das primeiras distribuições Linux a ter o processo de instalação totalmente visual, como é feita hoje em dia.
Mas mesmo assim não deixei de usar o Windows.
E nestes ultimos 30 dias, eu fiz o caminho inverso.
Deixei o Linux, comprei uma máquina parruda e comprei uma licença do Vista Ultimate.
Por enquanto tô achando legal. Apesar do consumo de memória, tá agradável.
Atualmente estou trabalhando com a plataforma .NET.
E apesar das críticas eu estou gostando.
Com respeito ao Linux, aqui em Goiânia, uma maioria esmagadora de empresas (pequena e médias principalmente) não querem Linux “nem de graça” nos servidores e muito menos no desktop. O maior cliente do Linux por aqui é o Governo Estadual e isso porque um decreto obriga (se não me engano) parte dos orgãos do governo estadual a isso. Se não fosse, tava rodando tudo Windows.
E pelo que tenho visto, pelo menos por aqui, soluções em .NET são muito bem aceitas.
Isso também, graças à um trabalho muito bem feito da Microsoft na criação de parcerias e divulgação dos produtos no mercado local.
Agora, se Java é melhor que dotNet ou vice-versa, deixo para o desenvolvedor responder.
A linguagem, de certa forma, pouco importa. Se você tem uma linguagem excelente como Java e desenvolve sua solução de forma porca, adiantou ter uma linguagem excelente e não saber usar? Conheço desenvolvedor dotNet que dá show em nego que desenvolve em Java. Em tem muito cara de Java que dá show em programador dotNet. O problema hoje, não é nem o SO ou a linguagem, mas o desenvolvedor.
E em um mundo onde os aplicativos funcionam pela web, pouco importa para o cliente se é feito em Java ou .NET, se tá rodando no Windows ou Linux, ele vai precisar apenas de um browser e qualquer SO rodando localmente (podendo ser Linux, Windows, MAC) para acessar a aplicação.
O que o cliente quer saber é se vai funcionar do jeito que ele pediu e se vai trazer os benefícios que foram prometidos.
No fim, todos nós estamos nisso por paixão e dinheiro.
E as duas coisas se confundem facilmente.