Mais um da série "Falta profissionais de TI"

A tecnologia permeia cada dia mais as relações comerciais e a vida pessoal. Isso tornou o profissional de TI (tecnologia da informação) um dos mais procurados do país.

Segundo um levantamento da consultoria IDC, somente neste ano o Brasil terá 276 mil vagas para profissionais de TI, sendo que apenas 200 mil delas serão preenchidas.

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E a perspectiva é que o cenário piore: até 2015, 117 mil postos permanecerão desocupados em áreas essenciais como segurança, telefonia IP e redes sem fio.

Setores mais específicos, como computação em nuvem, mobilidade e data center também enfrentarão tal escassez.

Deco Cury/Folhapress

Rodrigo Nasser, diretor de tecnologia da Netshoees
Nas empresas, a grande queixa é o deficit na qualificação dos profissionais. E isso no Brasil e em diversos outros países.

Segundo a pesquisa State of Business Intelligence, do portal de ensino de tecnologia Teradata University Network, feita com 308 gerentes em 43 países, quase um terço dos empregadores apontou a falta de experiência como maior desafio.

Logo em seguida aparecem a base de negócios insuficiente (26%), baixa capacidade técnica e falta de conhecimento em ferramentas reais (22%), além de pouca habilidade de comunicação (21%).

“O setor de tecnologia vive em constante renovação. E sempre que aparecem novidades há também uma nova demanda por profissionais diferenciados”, afirma Alberto Albertin, coordenador do Centro de Tecnologia da Informação Aplicada da Fundação Getulio Vargas.

“Muitos profissionais chegam às empresas sem o domínio de ferramentas técnicas essenciais simplesmente porque leva algum tempo para obter essa formação.”

EXPERIÊNCIA AMPLA
Além de competências técnicas, esse especialista precisa entender da área de negócios para aproveitar a alta demanda.

Foi essa formação que Rodrigo Nasser, 33, buscou para crescer na carreira. Ainda quando cursava administração, ele já sabia o que queria fazer: gestão em tecnologia.

Sua primeira experiência, contudo, não foi em TI, mas na gerência de relação com investidores de uma empresa de software.

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“Era preciso mastigar alguns ossos para poder comer a carne lá na frente. Sabia que necessitava, acima de tudo, aprender a lidar com pessoas no dia a dia”, afirma o executivo.

Após nove anos na companhia, tendo comandado todas as operações da filial mexicana entre 2008 e 2010, Nasser transferiu-se para a Netshoes, onde, desde outubro do ano passado, é diretor de tecnologia.

“Quanto mais tempo se demora para definir as áreas preferidas em TI, mais difícil é fazer o salto entre as áreas da profissão, e muita gente vai passar na sua frente por causa dessa indecisão”, afirma Nasser.

E há muitos setores com grandes oportunidades. Por exemplo, a pesquisa O Mercado de Profissionais de TI, realizada pela Brasscom (Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação), apontou que dez cargos concentram 93% das contratações no país.

As ocupações com maior demanda são: analista de desenvolvimento de sistemas, analista de suporte computacional, programador de sistema da informação, técnico em manutenção de equipamentos de informática, help desk, analista de redes e de comunicação de dados, operador de computador, operador de rede de teleprocessamento, analista de sistemas de automação e programador de internet.

A Brasscom, em parceria com os ministérios da Ciência e da Educação, criou ano passado o projeto Brasil Mais TI para capacitação com cursos gratuitos on-line de linguagens de programação e introdução ao setor da TI.

Até março, foram cerca de 70 mil inscritos. Os três cursos mais procurados são algoritmos (19%), comunicação visual para web (9%) e programação de páginas web (8%). A associação estima que o setor de TI faturou US$ 112 bilhões em 2011 e respondeu por 4,5% do PIB.

LIDERANÇA
Mas o que as empresas esperam, afinal, de seus profissionais? Segundo especialistas, não se pode mais buscar apenas manter-se atualizado em relação às novas tecnologias, é preciso também desenvolver habilidades de gestão.

“Muitas vezes, o profissional fica muito focado no aspecto técnico e se esquece de desenvolver habilidades comportamentais, o que é igualmente interessante”, afirma Edvaldo Acir, diretor geral da Vizury, multinacional indiana que atua no mercado de publicidade digital.

Para Malena Martelli, vice-presidente de Recursos Humanos da Capgemini Brasil, uma empresa de tecnologia de origem francesa, a capacidade de se comunicar e entender as necessidades de cada setor do negócio é um diferencial bastante apreciado nos profissionais que disputam postos de trabalho em TI.

“Hoje, o funcionário precisa mostrar senso de urgência, resiliência, adaptabilidade e foco em resultado. Não estar atualizado ou não ser capaz de argumentar com consistência sobre sua área de atuação é péssimo para alguém que quer ocupar as melhores vagas nesse mercado”, afirma a executiva.

“Não há mais espaço para o profissional de perfil meramente técnico”, aponta Júlio Vieitz, diretor geral da unidade brasileira da Level UP, empresa de entretenimento digital.

“Quanto mais esse indivíduo tiver uma visão de gestão de custos, investimentos e estratégia empresarial, melhor ele será”, completa.

ESTUDOS EM SÉRIE
Essa percepção também foi o diferencial na carreira de Mauro Brecha Campos, 38, diretor de serviços da Avaya para a América Latina, empresa do ramo de tecnologia para comunicações. Há 11 anos na companhia, o executivo conta que obteve seu crescimento graças à constante atualização.

Formado em engenharia elétrica pelo Instituto Mauá de Tecnologia (antiga Faculdade de Engenharia de Mauá), ele chegou à empresa como estagiário.

Em 2005, Campos assumiu seu primeiro cargo de gestor, na área de gerência de suporte técnico. Mas diz que não parou de se atualizar.

De lá para cá, realizou cursos de espanhol, pós-MBA em gestão de negócios e obteve outras certificações.

“Cheguei à gestão por dois fatores. Embora as certificações tenham sido fundamentais, as competências comportamentais, como conhecer a organização, ter curiosidade e iniciativa, também foram importantes.”

Deco Cury/Folhapress

Mauro Brecha Campos, engenheiro eletrônico
Qualificar-se em TI não é fácil no Brasil. Estudo da Brasscom mostra que a a evasão escolar na área é de 87%. O principal motivo é a pouca base em matemática em razão de deficiências nos níveis fundamental e médio.

O diretor de educação e recursos humanos da associação, Sergio Sgobbi, afirma que o mercado de TI brasileiro cresce a taxa robustas, acima de dois dígitos. “O deficit projetado apenas em oito Estados é de 78 mil profissionais. Só o esforço de formação em larga escala vai solucionar isso”, diz.

Segundo a IDC, a Copa do Mundo, a Olimpíada, os recentes incentivos fiscais do governo para equipamentos de rede como smartphones e o leilão do 4G contribuem para ampliar a lacuna de habilidades de TI no país nos próximos anos e aumentar ainda mais o deficit de profissionais necessários.

Alexandre Mafra, vice-presidente de Relações Humanas e Infraestrutura Organizacional da Totvs
O bom profissional de TI tem de ser capaz de inovar, ter bom relacionamento interpessoal e o que chamamos de “hands on”, que é se sentir dono da empresa em que trabalha.
Além da visão de negócio, os conhecimentos técnicos desejáveis de uma forma geral são: desenvolvimento de sistemas, banco de dados, redes, novas tendências do mercado de TI e linguagens específicas (por exemplo, Advpl, Java, C# e dot net).
Alexandre Mafra, vice-presidente de relações humanas da Totvs

A frase mais marcante pra mim foi a desse cidadão Alexandre Mafra, e um comentário no site da Folha:
O bom é ser ‘hands on’,também no ganho do final do mês.

Indians, Indians everywhere

Arebaguandi!

Nessa historia de falta de profissionais qualificados tem muita conversa para boi dormir .

Como um país que não investe no básico pode exigir qualificação ? as escolas publicas são uma vergonha e as considero a base principal de uma boa qualificação.

Outro ponto que me deixa muito chateado é esse numero de vagas que não serão preenchidas .

O que eu vejo são recrutadores que não sabem o perfil do profissionais que eles precisam . Acabam exigindo demais e querem pagar pouco .

[quote=misterzire]Nessa historia de falta de profissionais qualificados tem muita conversa para boa dormir .

Como um país que não investe no básico pode exigir qualificação ? as escolas publicas são uma vergonha e as considero a base principal de uma boa qualificação.

Outro ponto que me deixa muito chateado é esse numero de vagas que não serão preenchidas .

O que eu vejo são recrutadores que não sabem o perfil do profissionais que eles precisam . Acabam exigindo demais e querem pagar pouco .

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Falta de qualidade no ensino é um problema crônico e público. O que as empresas privadas tem a ver com isso? Se você parar de pensar como funcionário, sindicalista, começará a entender que uma empresa tem seus objetivos e, embora do ponto de vista da responsabilidade social isso seja interessante, do ponto de vista financeiro, que é a razão pela qual a maioria das empresas existe, não.
Se eu abrisse uma empresa hoje, não iria pensar em contratar pessoas sem capacidade, seja ela comprovada pelo histórico profissional de uma pessoa ou pelas certificações que ela possui ou pelos diplomas que ela me apresentar.
O que acontece é que a imensa maioria é acomodada, não se interessa em aprender, não tem interesse em capacitar-se. Claro que eu entendo que isto se deve, basicamente, a dois fatores, o histórico (as pessoas se acomodam na zona de conforto) e o ambiente (quando se oferece muito, o mercado nem sempre reage bem).
Agora, nada justifica profissionais sem certificação, sem interesse, sem ambição profissional e pessoal de aprender e especializar-se em algo.
Não falo apenas dos profissionais de desenvolvimento, aqueles que trabalham com infra também refletem isso.

Que os recrutadores não estão preparados para as demandas que exigem profissionais com perfil técnico isso é e sempre foi fato. Agora, esquivar-se das próprias responsabilidades, culpando o sistema, as empresas privadas, escolas públicas e recrutadores é um lugar comum, sempre visitado por quem quer justificar a incapacidade ou a falta de vontade em crescer.

Queiramos ou não (e eu me incluo nessa) somos um povo alienado, que não tem iniciativa, que não sai às ruas para protestar, para defender seus interesses e que, a cada eleição, sempre revisita antigos dinossauros da corrupção, tornando-os quase perenes nas assembléias, senados e etcs que existem pelo país afora.

Portanto, de quem é a culpa?

Outro detalhe é que o texto aponta déficit em uma escala global, ou seja, não existem profissionais nem aqui, nem na China ou Índia (mesmo com quase metade da população mundial nestes países) e olha que a educação na China está há anos luz da brasileira. O problema é que são poucos os que se interessam por esta área. Carreiras mais nobres (?) como engenheiros, médicos e advogados sempre serão preferidas.
Isso pode ser reflexo da complexidade existente nesta área, como pode ser causado pela imagem associada à profissionais da área.

O que o misterzire falou tem tudo a ver…

Os recrutadores anunciam vaga pra backend e pedem conhecimentos especificos de front (e vice versa), isso quando não querem que você faça café e “dê um jeito” na impressora…

Esse povo tem que mudar essa concepção do “cara da computação” que sabe tudo e quebra todos os galhos…

Até concordo que existe uma falta de profissionais capacitados, mas, em contrapartida, existe também uma exigência exagerada na qualificação…

:slight_smile:

[quote=@ThalitaPinheiro]O que o misterzire falou tem tudo a ver…

Os recrutadores anunciam vaga pra backend e pedem conhecimentos especificos de front (e vice versa), isso quando não querem que você faça café e “dê um jeito” na impressora…

Esse povo tem que mudar essa concepção do “cara da computação” que sabe tudo e quebra todos os galhos…

Até concordo que existe uma falta de profissionais capacitados, mas, em contrapartida, existe também uma exigência exagerada na qualificação…

:)[/quote]
Mas, convenhamos, o problema não é da empresa ou do recrutador. É de quem aceita trabalhar nestas condições.
Sei que a maioria faz isso por não ter opção, mas, entra numa vaga dessas e nunca mais sai, com medo de não achar outra e, pior, não se qualifica.
Isso é culpa dos recrutadores? Das empresas?
Não, é culpa dos ‘profissionais’ desqualificados e desinteressados.

[quote=drsmachado][quote=misterzire]Nessa historia de falta de profissionais qualificados tem muita conversa para boa dormir .

Como um país que não investe no básico pode exigir qualificação ? as escolas publicas são uma vergonha e as considero a base principal de uma boa qualificação.

Outro ponto que me deixa muito chateado é esse numero de vagas que não serão preenchidas .

O que eu vejo são recrutadores que não sabem o perfil do profissionais que eles precisam . Acabam exigindo demais e querem pagar pouco .

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Falta de qualidade no ensino é um problema crônico e público. O que as empresas privadas tem a ver com isso?
Portanto, de quem é a culpa?[/quote]

Concordo que o povo não sabe votar e de certo modo é até acomodado mas a grande verdade é que os políticos representam quem financiam suas campanhas que são as grandes empresas privadas e essas grandes empresas não exigem de nossos representantes investimentos em educação por que isso não interessa pra eles.
Mas agora , elas (empresários do setor privado) vem dizer que não existem pessoas qualificadas !!!
Pra mim , as empresas privadas estão dando tiro no pé .
E ficam colocando esse monte de vagas virtuais na mídia .

[quote=misterzire][quote=drsmachado][quote=misterzire]Nessa historia de falta de profissionais qualificados tem muita conversa para boa dormir .

Como um país que não investe no básico pode exigir qualificação ? as escolas publicas são uma vergonha e as considero a base principal de uma boa qualificação.

Outro ponto que me deixa muito chateado é esse numero de vagas que não serão preenchidas .

O que eu vejo são recrutadores que não sabem o perfil do profissionais que eles precisam . Acabam exigindo demais e querem pagar pouco .

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Falta de qualidade no ensino é um problema crônico e público. O que as empresas privadas tem a ver com isso?
Portanto, de quem é a culpa?[/quote]

Concordo que o povo não sabe votar e de certo modo é até acomodado mas a grande verdade é que os políticos representam quem financiam suas campanhas que são as grandes empresas privadas e essas grandes empresas não exigem de nossos representantes investimentos em educação por que isso não interessa pra eles.
Mas agora , elas (empresários do setor privado) vem dizer que não existem pessoas qualificadas !!!
Pra mim , as empresas privadas estão dando tiro no pé .
E ficam colocando esse monte de vagas virtuais na mídia .
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Ainda acho que isso é desculpa de quem não quer se coçar para encarar a vida profissional.
O governo é ruim por que o povo permite.
Há corrupção por que ainda votamos nos Collors, nos Serras, nos Dirceus, nos Antonio Carlos Magalhães, nos Lulas, nas Dilmas, nos Requiãos, nos Dias, nos Tiriricas.
As empresas podem financiar, mas somos nós que escolhemos.

Você sente o desespero na fala dos diretores e gestores de TI?

[quote=@ThalitaPinheiro]O que o misterzire falou tem tudo a ver…

Os recrutadores anunciam vaga pra backend e pedem conhecimentos especificos de front (e vice versa), isso quando não querem que você faça café e “dê um jeito” na impressora…

Esse povo tem que mudar essa concepção do “cara da computação” que sabe tudo e quebra todos os galhos…

Até concordo que existe uma falta de profissionais capacitados, mas, em contrapartida, existe também uma exigência exagerada na qualificação…

:)[/quote]

Não passa pela cabeça deles pagar tanto pra alguém só pra digitar alguns caracteres no teclado. Infelizmente essa é a visão dos diretores e gestores de TI.

A idéia é que você se sinta o dono da empresa, mas não tanto. :wink:

Concordo com o drsmachado que nao devemos colocar culpa nos outros (chefe, governo, ou o que seja) para reclamar, devemos nos especializar independente da nossa situacao/pais/governo/etc…

Mas será mesmo que nós estamos tão desqualificados assim? Claro que sai vários zé da faculdade, que nao aprenderam nada, mas a impressão que tenho é que o Brasil é muito forte em desenvolvimento de software (visao internacional), com muita mao de obra qualificada. Parece que conseguimos nos destacar melhor ser irmos para fora do Brasil, do que ficarmos por aqui.
Aí pensamos, “ah, mas aqueles que são bons estão bem no mercado, ganhando bem”. Será mesmo? Vejo mais o mercado contratando pessoas de nível estágio e junior para suprir a demanda do que realmente valorizando os que já estão lá dentro. (Essa falta de valorizacao dos profissionais entra no caso de as empresas não ter funcionarios com bastante tempo de casa, com isso, o troca-troca causa gastos com treinamentos para a empresa, além de conhecimento do negócio do funcionário novo).
Também acho que as empresas estão reclamando de barriga cheia… preferem pagar pouco para os que estão entrando agora no mercado, do que valorizar os que já estão dentro da empresa. Ou seja, estão contratando bastante, mas reclamando da falta de qualificação (se é que existe mesmo)

[quote=drsmachado]Outro detalhe é que o texto aponta déficit em uma escala global, ou seja, não existem profissionais nem aqui, nem na China ou Índia (mesmo com quase metade da população mundial nestes países) e olha que a educação na China está há anos luz da brasileira. O problema é que são poucos os que se interessam por esta área. Carreiras mais nobres (?) como engenheiros, médicos e advogados sempre serão preferidas.
Isso pode ser reflexo da complexidade existente nesta área, como pode ser causado pela imagem associada à profissionais da área.[/quote]
Mas é óbvio que são poucos que se interessam nessa área, enquanto tava lendo essa reportagem ontem estava passando no Jornal Hoje o salário dos novos garçons contratados para suprir a demanda da copa, e a maioria ali com gorjetas e e bonificações no fim do mês ganha quase o mesmo de um programador.

Muito interessante…
Só tenho uma pergunta sobre isso.
Se está faltando tanto profissional de TI assim, por que nos jornais como correio Brasiliense da qui ninguém coloca anuncio?

Pelo que vejo, os únicos quem dizem isso são as empresas de RH e faculdades pé de chinelo.
As mesmas empresas de RH que cobram pra te arrumar um emprego

[quote=drsmachado]
O governo é ruim por que o povo permite.
Há corrupção por que ainda votamos nos Collors, nos Serras, nos Dirceus, nos Antonio Carlos Magalhães, nos Lulas, nas Dilmas, nos Requiãos, nos Dias, nos Tiriricas.[/quote]
Não importa a pessoa, o sistema se mantem o mesmo.

[quote=misterzire]Nessa historia de falta de profissionais qualificados tem muita conversa para boa dormir .

Como um país que não investe no básico pode exigir qualificação ? as escolas publicas são uma vergonha e as considero a base principal de uma boa qualificação.

Outro ponto que me deixa muito chateado é esse numero de vagas que não serão preenchidas .

O que eu vejo são recrutadores que não sabem o perfil do profissionais que eles precisam . Acabam exigindo demais e querem pagar pouco .

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Isso é muito chato. Acontece sempre :frowning:

[quote=Erick Ribeiro][quote=misterzire]Nessa historia de falta de profissionais qualificados tem muita conversa para boa dormir .

Como um país que não investe no básico pode exigir qualificação ? as escolas publicas são uma vergonha e as considero a base principal de uma boa qualificação.

Outro ponto que me deixa muito chateado é esse numero de vagas que não serão preenchidas .

O que eu vejo são recrutadores que não sabem o perfil do profissionais que eles precisam . Acabam exigindo demais e querem pagar pouco .

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Isso é muito chato. Acontece sempre :([/quote]

Na área de TI e afins, o conhecimento tá ai pra quem quiser.
Basta ter um pc razoável, internet e acesso a bons livros. Todos sendo seus livro, materiais de pesquisa e laboratório.
Vc pode ser seu próprio guia.
Em muitos momentos de nossas vidas temos que viver assim.

[quote=drsmachado]Outro detalhe é que o texto aponta déficit em uma escala global, ou seja, não existem profissionais nem aqui, nem na China ou Índia (mesmo com quase metade da população mundial nestes países) e olha que a educação na China está há anos luz da brasileira. O problema é que são poucos os que se interessam por esta área. Carreiras mais nobres (?) como engenheiros, médicos e advogados sempre serão preferidas.
Isso pode ser reflexo da complexidade existente nesta área, como pode ser causado pela imagem associada à profissionais da área.[/quote]

Ano-luz é medida de distância e não de tempo.